Yellow Imagines || Jenna Ortega [✓]

A Teoria do Caos [2] - Tara Carpenter

Emparelhamento: Tara Carpenter (Ghostface!) x Leitor Feminino!

Resumo: Onde você acaba descobrindo que sua "amiga" é o Ghostface!

Warning: Menção a assassinato, Menção a Trapaça, Menção a uso de Bebidas Alcoólicas, Menção a sequestro!

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No momento em que Tara saiu da adega sua respiração pareceu voltar ao normal, a sensação da adrelina e o medo havia te dominado por inteiro. Era aquela mesma sensação de estar tão perto da morte que você ficava extasiada. O sentimento de não poder se movimentar ou até mesmo falar estava presente agora.

Suas mãos ainda apoiadas no armário de madeira te dando um apoio que já não estava servindo de nada, quem acreditaria que Tara Carpenter, uma das pessoas mais doces que você ja conheceu era o Ghostface? Seria até ridículo falar isso para a polícia. Uma leve gota de suor desceu sobre sua têmpora, você estava em um verdadeiro impasse.

Um peso e duas medidas. Uma medida era entregar Tara e ser taxada como louca ou omitir o fato de que você sabia que ela era e não contou para ninguém.

Deslocando-se da adega, as duas garrafas de vinho suave estava localizadas em suas mãos. Os convidados pareciam tão leves e receptivos que não imaginariam que o verdadeiro assassino estava entre eles. Seus olhos estavam concentrados e atentos a qualquer passo em falso no local, e você estaria pronta para dar o fora dali.

Você estava particularmente extasiada e assustada com tudo aquilo.

Nada parecia incomum, na tentativa de aliviar suas tensões e emoções, você se sentou na mesma cadeira enquanto enchia sua taça com vinho. Tara tinha os olhos escuros feito onix sob você, como se estivesse ditando cada passo seu.

A Carpenter parecia satisfeita com seu medo eminente.

Ao notar o olhar da morena sob você, você tentou fingir que estava calma como uma forma de tentar não cavar a própria cova em questão de segundos.

Você não notou quando uma figura loira apareceu na sua frente, Charlotte era uma colega de faculdade que você havia conhecido há pouca mais de seis meses. Ela era alguém incrível e totalmente atraente, era até difícil não nota-se.

— Hey, Lotte. — Você cumprimentou a loira sorrindo gentilmente. — Espero que a recepção da Sam tenha sido calorosa.

— Oh, ela é uma ótima Anfitriã. — Respondeu se sentando ao seu lado. — Você parece meio tensa, tá tudo bem? — Indagou notando sua rigidez não tão comum.

— Problemas pessoais, Lotte. Não se preocupe. — Você disse sentindo um olhar queimar sobre vocês duas.

— Imagino que sejam terríveis, porque você bebeu umas três garrafas de vinho em menos de duas horas. — Brincou fazendo você rir.

Tara observava a cena sentindo aquele mesmo incômodo em seu estômago, mesmo não possuindo sentimentos claros sobre você, ela odiava qualquer mínima pessoa dando em cima de você.

Era nítido que ela odiava que outras pessoas tivessem sua atenção e ela não.

[...]

A festa havia se tornado um verdadeiro caos, você se sentia completamente submersa no medo. Tara tinha um olhar perturbador na sua direção. Era até estranhamente amendrontor olhar nos olhos dela. Aquela não era a sua Tara, a Tara que você havia se apaixonado no auge dos seus catorze anos.

Você piscou algumas vezes pedindo internamente para que aquilo acabasse logo.

— Acho que você não entendeu como as coisas funcionam, não é? — Tara proferiu ficando a poucos centímetros do seu rosto.

Seus braços estavam amarrados na cadeira na sua costa.

— Você estava literalmente quase transando com aquela vadia, você tem noção disso? — Tara disse fazendo você ficar tensa sob o toque dela.

Se vocês duas estivessem nessa mesma posição há alguns meses atrás, você estaria tão animada quanto uma criança ganhando um doce. Porém agora, você sentia que estava prestes a ser morta por alguém que você amou.

— Tara, as coisas não precisam ser assim. — Você falou de forma calma, seus lábios tremiam compulsivamente.

Tara negou com a cabeça enquanto se acomodava na cadeira na sua frente.

— A garota não é mais um problema de qualquer maneira. — Deu de ombros enquanto arregalava seus olhos em surpresa.

— Você matou ela? — Você indagou observando ela acenar com a cabeça enquanto limpava a faca prateada.

[...]

Se alguém te falasse que em dentro de doze horas você seria sequestrada você não acreditaria, e que principalmente a pessoa que te sequestrou seria presa por um passe em falso por conta de um erro idiota.

Com o desaparecimento repentino de Charlotte e você, todos os cidadãos da cidade fizeram uma sessão de buscas. Tara foi pega por um erro que um assassino iniciante cometeria.

Deixar rastros e a digital no corpo da vítima.

Agora você estava sentada na maca do hospital enquanto a médica checava você por completo. Algumas marcas roxas e vermelhas estavam presentes em seu corpo.

— Você tem um sorte incrível, Senhorita S/s. — A médica comentou apontando para a marca de roxo no seu pescoço. — Se essa marca tivesse alguns centímetros para a esquerda ela teria afetado sua veia principal.

Sua mãe suspirou pesadamente ao seu lado.

— Vou prescrever alguns remédios para dor e um atestado, ok? — Avisou vendo você concordar.

— Eu nunca imaginei que a Tara faria isso. — Sua mãe proferiu segurando sua mão. — Ela era uma garota tão doce. Como alguém poderia fazer isso com os próprios amigos?

— Não sei, Mãe. Eu só quero voltar para Londres logo. — Sua voz soou meio arrastada fazendo a mulher limpar a lágrima na sua bochecha.

— Voltaremos hoje, meu amor. — Disse sorrindo fracamente.

No fim, você realmente tinha razão sobre Tara ser o Ghostface.

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Simplesmente não sei o que falar sobre esse capítulo, apenas internem essa Tara em um hospital psiquiátrico!

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