𝟑𝟔. Três dias

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Vamos fazer um acordo e ignorar que eu fui uma péssima autora e demorei tanto tempo para atualizar? Prometo que vai valer a pena 😂🫣🤭

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O sol brilhava em meio à imensidão azul do céu da Itália, cobrindo a vinícola como uma cortina angelical. O canto dos pássaros repercutia ao esplendor da natureza que se expandia a hectares além da linha do horizonte, o tapete verde reluzindo ao fervoroso verão. O cheiro de lavanda era irreconhecível, como uma recordação de infância fixa no fundo do subconsciente, boa o suficiente para trazer uma sensação de paz.

Essa foi a mesma sensação que atingiu Natasha ao abrir as portas duplas que separavam o interior do casarão à área externa, a brisa fresca de verão bagunçando os fios aloirados que insistiam em desvincular do coque desleixado e torcido no topo da sua cabeça.

De alguma forma, ela sabia da existência dos problemas, que havia um emaranhado na ponta daquela linha solta, mas aquela sensação de anormalidade foi silenciada quase automaticamente, perdendo a importância para aquele momento; os seus olhos esverdeados admirando ao longe a imagem da sua filha, Olivia, em seus cambaleantes passos infantis enquanto mantinha a pequena mão entrelaçada a do pai, John.

Não deveria ser algo anormal, pai e filha caminhando lado a lado a caminho de um lugar indeterminado, mas a sua mente repercutia um alerta vermelho; um sinal de que havia algo errado.

Natasha preferiu ignorar. Ela sentia que merecia um pouco de sossego.

Atravessando as cortinas duplas de linho, seus pés descalços a trilharam até a escadaria, tijolos sobressaindo a camada de cimento deteriorada pelo tempo, logo se transformando em uma camada macia e áspera sob seus pés, a grama recém cortada roçando em suas solas a cada pegada.

Não demorou para alcançar John e Olivia, os passos sendo guiados pelo eco das gargalhadas contagiantes da filha, ambos agachados sob a sombra de uma enorme árvore sem frutos.

— Parece que achamos o lugar perfeito.

A voz de John cortou o farfalhar das folhas na copa da árvore, o som das palavras causando o reboliço estranho em Natasha. Soava estranho, oca, distante, como uma voz submersa.

— Perfeito para o quê? — ela se ousou a perguntar, ainda que o vinco de confusão entre as sobrancelhas de John indicasse estranhamento.

Pa nossa cápsula, mamãe — Olivia a respondeu, apontando para ela.

De repente, o peso estranho de algo em suas mãos chamou sua atenção, os olhos caindo subitamente para encontrar uma caixa de madeira mediana em suas palmas.

RUN with ME | romanogersTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon