CORRA COMIGO | ROMANOGERS
Ex-capitão do 107º Regimento de Infantaria, Steven Rogers segue uma rotina pacata na CIA até que uma ligação muda totalmente a sua vida. Designado à proteger a filha do candidato a presidente do país, ele se vê perdido quan...
E AQUI ESTOU EU!!! Sem um pingo de vergonha na cara, aparecendo depois de quase dois meses 😂😂
Sem mais delongas, capítulo muito esperando com bastante 😍😍😍 pra vocês!
Avisinho no final do capítulo, tá?
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Ao longo de sua vida, Natasha passou a valorizar o seu sono. Com a exaustão da maternidade, a correria dos plantões cirúrgicos e a solidão de ser viúva precocemente, ela sentia a paz voltar a reinar entre as lacunas quando mantinha o seu sono regulado, permitindo-se desfrutar ao máximo das horas livres que estivesse ao seu alcance.
Naquela noite, ela literalmente dormiu e teve o privilégio de sonhar – algo que não acontecia há meses. Foi uma noite curta, graças aos últimos acontecimentos intensos que compartilhou com Steve, mas tê-lo ao seu lado funcionou melhor do que pílulas para dormir. Ainda assim, alguns hábitos não vacilavam e a capacidade de permanecer atenta ao que a cercava era um deles.
Um dom que desenvolveu ao ser mãe e que aperfeiçoou após descobrir que estava sendo perseguida.
Ainda que estivesse embalada em um sono tranquilo, Natasha se manteve atenta a mínima mudança ao seu redor. Isso a colocou em alerta ao notar passos suaves que identificou se mover pelo quarto.
Ela percebeu os passos serem escolhidos minuciosamente, as áreas que fariam o piso ranger sendo evitadas propositalmente. As pegadas pesadas contra o chão a fez descartar a possibilidade de ser Olívia, fazendo uma sorrateira visita de bom dia.
Um pequeno lembrete foi acionado em sua mente, sua boca se contorcendo na sombra de um sorriso sonolento ao se lembrar que não havia passado a noite sozinha; o cheiro de sexo ainda impregnado nos lençóis.
Natasha torceu o nariz preguiçosamente enquanto distraidamente agarrava o travesseiro – agora vazio ao seu lado. Com a mão, enterrou o rosto nele deixando uma respiração pesada, permitindo que voltasse a relaxar, pretendendo retornar ao seu sono.
Lentamente, ela se embalou com os ruídos fracos ao seu redor: o impacto da água do chuveiro contra o piso de azulejos, o ruído do box de vidro sendo arrastado em seu trilho, o impacto das pegadas molhadas deixadas no chão, as corrediças das gavetas rangendo levemente ao serem abertas, o chiado de um desodorante em spray...
O aroma cítrico invadiu o quarto, impregnando seu olfato e roubando-lhe mais um sorriso premeditado. Steve tinha acabado de sair do banho.
— Steve?
— Sim?!
O coração de Natasha saltou para a garganta com a resposta imediata e ela estremeceu, um gemido escapulindo quando o perfume se tornou mais intenso.
