𝟏𝟖. Caos

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Vamos de mais um capítulo, o último da parte 1.

Esse capítulo foi o maior que eu já escrevi: 10k de palavras. E o motivo é: 🔥 no 🏥 ((literalmente falando.
Não se esqueçam de ler o avisinho no final.

A internação de Olívia fez Natalie ser automaticamente afastada do serviço, designada a se atentar exclusivamente à saúde da filha

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A internação de Olívia fez Natalie ser automaticamente afastada do serviço, designada a se atentar exclusivamente à saúde da filha. Mesmo a contra gosto, ela acatou com a ordem direta do diretor-chefe de cirurgia e transferiu seu tempo para um quarto na ala pediátrica, acompanhando pessoalmente o desempenho de cada exame pedido.

Os resultados custaram a sair, mas logo após o almoço, a notícia chegou através do doutor Odinson: todos normais, sem nenhuma alteração. E por mais que fosse algo obviamente bom, isso os transferia para outro patamar. O que havia custado a crise convulsiva febril da menina?

Ainda que fosse médica, Natalie tinha total precisão para determinar que a despedida de Frank foi um gatilho capaz de trazer à tona um certo trauma: a perda de uma figura paterna, o que a deixava ainda mais irritada com o homem e consigo mesmo. Se tivesse persistido com a ideia de manter-se distante de relacionamentos, sua filha não estaria passando por aquilo novamente.

Nat? — a voz de Thor a tirou dos devaneios após ela ninar Olívia até que o sono a embalasse. Parte do perfil do médico surgiu na porta entreaberta, com uma feição compassiva — Posso falar um minuto com você?

Ela apenas assentiu e tratou de sair do leito com toda a cautela que conseguiu, evitando movimentos bruscos para não acordar Olívia.

— Aconteceu alguma coisa? — Natalie o questionou ao fechar a porta atrás de si — Alguma anormalidade em algum exame?

— Não. Na verdade, eu queria te avisar que a papelada da alta está pronta na recepção. Se quiser, eu posso pedir para alguém trazer para você.

— Ah, sim. Não se preocupe. Eu vou assinar assim que a Yelena chegar. Não deve demorar muito.

— Certo — ele suspirou levemente antes de voltar a falar — Também gostaria de resolver a questão psicológica da Olívia.

Natalie cruzou os braços e aguardou ansiosa pelo o que estava por vir. Sabia que seu colega de trabalho era eficiente para identificar a causa da questão.

— Não sei se fico aliviada ou nervosa por você ter percebido.

— Você deveria ter nos dito isso desde o princípio, Nat.

— Eu sei — ela lamentou — Mas eu estava confiante a chance de ser apenas uma gripe ou sei lá... uma infecção que resolvesse com alguns antibióticos.

— Olha, você não precisa falar comigo sobre o motivo que gerou isso, mas seria legal se a Olívia tivesse um acompanhamento psicológico. Me dei a ousadia de conseguir o número do chefe do departamento psiquiátrico do hospital, ele tem uma boa visão relacionada a psicologia infantil, mas você tem a autoridade para escolher qualquer outro, óbvio — o pediatra tirou um pequeno cartão de cor branco gelo do bolso do jaleco e a entregou. Natalie leu brevemente o nome "Dr. Bruce Banner".

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