𝟐. Missão

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Washington, DC

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Washington, DC

Como agente na CIA, Steve não tinha muito do que reclamar. Trabalhava das nove da manhã às quatro da tarde e além do salário pago pela central, ainda recebia um seguro do governo pelos serviços prestados ao exército americano como capitão.

Fora isso, apenas odiava a rotina administrativa. Sentia falta da adrenalina. Sempre fora homem de trabalhar em campo, fosse na guerra ou com espionagem, mas ultimamente as coisas andavam controladas na sua área de ocupação. Para a sua infelicidade.

Seus olhos passeavam pelos os dados coletados em sua última missão, há cinco meses atrás. Ainda que tivesse sido uma investigação silenciosa, sabia que algo poderia estar passando por despercebido, mas deixou os pensamentos incertos de lado quando o toque do seu celular ecoou na pequena sala, reconhecendo de imediato o número sem identificação na tela.

Pensou em ignorar, mas sabia que Samuel insistiria até ele atender, ou simplesmente surgiria na porta de sua casa. Se aquele homem estava ligando, era porque havia um problema dos grandes a ser jogado em suas costas.

— Rogers... — se identificou como de costume, ouvindo o suspiro de alívio do outro lado da linha.

É sempre muito bom não ter a ligação recusada.

— Posso mudar de ideia, se quiser — Samuel riu.

Eu tenho um trabalho para você.

— Estranho seria se não tivesse.

Verdade... mas então, você topa?

— Se for algo que me deixe preso a uma sala de menos de dez metros quadrados, a resposta é não.

Está tão frustrado assim?

— Prestes a quebrar o computador na cara de alguém — ele voltou a rir.

Ok... é uma missão real. Espionagem e vigilância, mas não posso falar nada por telefone. É extremamente confidencial.

— O que foi agora? Está trabalhando para o presidente?

Algo assim — Steve franziu as sobrancelhas mesmo sabendo que o homem que conversava não podia vê-lo — Tem horário livre para almoçar?

— Só se você pagar.

O relatório foi deixado de lado e o celular levado ao bolso da sua jaqueta de couro junto com seu distintivo. Tudo o que queria era sair daquele edifício em Washington.

— Fugindo de novo? — seu parceiro, Bucky, questionou, ao vê-lo caminhar em direção ao elevador.

— Tenho uma boa desculpa dessa vez.

E realmente tinha, afinal, tudo indicava que iria trabalhar para alguém importante na política. Enquanto dirigia a sua Mercedes Maybach S 680, pensava na possibilidade de estar sendo designado ao inferno. Atuar diretamente com cargos políticos indicavam sigilo e discrição total, além disso, uma falha resultaria em um histórico totalmente queimado com a CIA. Confiava em Samuel, seu fiel amigo do 107º Regimento de Infantaria do exército, mas não confiava no governo, por mais que trabalhasse para ele.

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