𝟏. Novo vizinho

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Seattle, WA

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Seattle, WA

Os pés a castigavam dentro do par de sapatilhas branca, latejando pelo excesso de trabalho. Após quarenta e oito horas de plantão, sendo as últimas cinco em pé reparando uma fratura distal do rádio de uma paciente idosa, tudo o que Natalie almejava era um banho quente e o conforto da sua cama.

Enquanto o elevador avançada os andares, ela buscava na bagunça do interior de sua bolsa a penca de chaves, praguejando mentalmente pela possibilidade de ter esquecido na sala de plantonistas. Era razoavelmente tarde, não queria ter que tocar a campanhia. Além do cansaço, estava estressada. A única coisa que se comentava no hospital era a possibilidade do homem, que era o seu pai, ganhar as eleições presidenciais. Mesmo que os seus colegas de trabalho não soubessem da ligação sanguínea que tinha com o candidato do partido Democrata, era sempre terrível ouvir sobre política quando passou a vida toda fugindo daquilo.

Se Alexei Romanova fosse eleito, seria seu inferno na terra.

O elevador parou em seu andar e as portas se abriram, se deparando com a falta de iluminação, fez uma rápida anotação mental para alertar o síndico sobre a troca dos sensores santificados das lâmpadas.

No corredor escuro e ainda distraída com os objetos soltos dentro de sua bolsa, Natalie tropeçou em algum objeto grande e pesado deixado perigosamente em seu caminho, indo de encontro ao chão.

— Porra! — exclamou, sentindo a cabeça arder de raiva — Quem foi o filho de uma...

Ela simplesmente não conseguiu terminar de expressar a sua fúria. Não quando tinha um homem parado na porta de um dos apartamentos, semi iluminado pela luz que exalava do interior de sua residência.

Natalie achou que estava delirando, pois a primeira coisa que lhe passou a cabeça era que aquele homem era um anjo que caiu do céu.

Mesmo com a pouca iluminação, ela podia ver com clareza os olhos azuis celestiais e a barba rala na extremidade de sua mandíbula. O corpo alto e robusto, inteiramente de músculos, se destacava na camisa branca comum. O perfume... ela nunca sentira algo assim na vida. Uma mistura cítrica com o toque amadeirado, estupidamente delicioso.

— A senhorita está bem? — ele se prontificou a ajudá-la, levantando-a sem dificuldades apenas com uma mão — Me desculpe, não achei que alguém andaria por aqui a essa hora.

O toque fez Natalie gelar. Se sentia uma adolescente diante do garoto mais popular da escola. As palavras mal conseguiam se formar em sua língua, talvez suas sinapses tenham entrado em colapso. Meu Deus, aquele homem seria seu vizinho?

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