CORRA COMIGO | ROMANOGERS
Ex-capitão do 107º Regimento de Infantaria, Steven Rogers segue uma rotina pacata na CIA até que uma ligação muda totalmente a sua vida. Designado à proteger a filha do candidato a presidente do país, ele se vê perdido quan...
CHEGUEEEEEEI!!! 6K de palavras para vocês cessarem as ameaças por alguns dias 😂😂😂
Obrigada pela paciência e preparem o coração. Teremos DR. Façam suas apostas com qual casal será.
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O cheiro de éter invadiu o olfato de Bucky ao arrastar a porta no final do corredor; a amarela com uma caveira sobre ossos cruzados indicando a periculosidade do local. Sem dúvidas aquele era o cômodo mais iluminado do chalé, um branco exageradamente fluorescente quase dolorido aos olhos, combinando com a mobília da mesma cor.
Ao fechar a porta em um leve impacto, ele ouviu o click vindo da trava de segurança na maçaneta, mais alta do que o normal por conta da curiosidade de Olívia. Yelena não se esforçou para olhá-lo, concentrada no microscópio em sua frente sobre o mármore acinzentado, enquanto anotava alguns rabiscos em um pequeno caderno ao lado.
Os fios loiros em destaque, presos em um elástico no topo da cabeça, a nuca expondo uma pequena tatuagem que ele não conseguia identificar de longe. O jaleco estupidamente alvo curvava suavemente em sua silhueta, tornando a sua pose ainda mais incisiva, quase intocável, algo que Bucky – mesmo orgulhoso demais para admitir em voz alta – admirava.
Mulheres poderosas tinham o dom de excita-lo.
— Saia por onde você entrou, James — ele sobressaltou de susto ao ser pego no flagra enquanto encarava alguns tubos de ensaio.
— Jesus... você tem olhos nas costas? — Yelena o encarou sobre o ombro com uma feição de poucos amigos.
— O que faz aqui? Não lembro de ter te convidado.
— Maria disse que você pediu a ela um acesso em seu computador — Bucky mostrou alguns fios enrolados em volta do seu ombro e uma pequena maleta preta com ferramentas — Se quiser, eu posso deixar como está. Paciência e paint servem para distrair a mente de vez em quando.
Yelena respirou fundo e soltou o ar em sequência, controlando sua ira, o que gerou uma leve curva nos lábios de Barnes. Ela teria que atura-lo pelas próximas horas, mesmo a contra gosto.
— Tente não fazer nenhuma merda — ela apontou para o eletrônico do outro lado do laboratório — E não toque em nada.
— Não prometo nada.
Bucky se aproximou do computador e puxou uma das cadeiras dispostas ali, se acomodando em seguida. A atenção foi voltada para a tela ligada em sua frente, uma janela preta repleta de códigos de programação que apenas ele entendia.
Ainda que estivesse concentrado na sequência de algoritmos que digitava, Bucky podia sentir os olhos de Yelena fuzilando suas costas e ao checar de relance, ele confirmou que estava sendo duramente observado.
Ele era a nova atração de Yelena, que ignorava totalmente a tarefa que fazia antes da sua chegada.
— Ok... isso é bizarro — Yelena franziu as sobrancelhas — Vai ficar me encarando o tempo todo?
