𝟒. Carona

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Steven acordou naquele dia com o despertador ecoando próximo ao seu ouvido

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Steven acordou naquele dia com o despertador ecoando próximo ao seu ouvido. O som irritante o fez ter vontade de jogar o celular em direção da parede, mas infelizmente não podia. Estava no meio de uma missão importante e dormir não era prioridade.

Tinha um plano a executar e Natalie acordava às seis horas, então se pretendia encontrá-la na garagem do prédio, precisava ser rápido. Não se incomodou em deixar a cama revirada e foi direto para o banheiro. Após o banho, vestiu-se apresentável para sua aula fictícia, pegou a mochila que arrumou na noite anterior com o necessário e ajeitou a pistola carregada mantendo-a presa em sua cintura, bem escondida pelo blazer de alfaiataria. Para completar o disfarce e um melhor convencimento, alcançou um livro qualquer de filosofia e pôs embaixo do braço.

— Barnes? — chamou o parceiro pelo comunicador enterrado em sua orelha enquanto o elevador se deslocava até o subsolo.

Na escuta...

— Alguma novidade?

Primeiramente, bom dia — Steve revirou os olhos — E não, nenhuma novidade. A babá foi embora às 19h, como previsto. Não houve sinais anormais durante a madrugada. Estou no aguardo da saída delas. Pela câmera 3, elas estão saindo agora do apartamento.

— Já sabe o que fazer?

Vou me infiltrar no colégio de Olívia. Já estou com o uniforme de zelador e em posição, aguardando o carro sair do edifício.

— Zelador? — ele tentou não rir. Bucky conseguia ser bem criativo.

Está fora de questão aturar vinte crianças em uma sala. Prefiro limpar chão — Steve riu.

— Ok. Mantenha distância do carro.

Tem certeza?

— Tenho.

Não acho seguro.

— Fique tranquilo, eu estarei no carro — Bucky riu analasado do outro lado da linha.

O que está aprontando agora?

— Apenas uma carona.

E já foi convidado? — o agente sorriu, vitorioso.

— Não — o amigo riu do outro lado da linha.

Você é inacreditável, Rogers.

Assim que finalizou a comunicação com Barnes, as portas do elevador se abriram e Steve destravou a picape enquanto atravessava a garagem, entre os outros carros estacionados. Quando finalmente ficou lado a lado com o veículo, pôs o seu plano em prática.

Abriu o capô com acesso ao motor, cegando um dos pontos da câmera de segurança do local e usando uma ferramenta que guardou na mochila para aquela eventualidade, desfez de uma peça, onde poderia arrumar facilmente depois, mas que impossibilitaria o funcionamento do veículo.

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