𝟏𝟕. Ligação

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Há três meses atrás, quando Steve entrou no avião e voou até Seattle para assumir o disfarce de Frank Adler com o objetivo de proteger a filha e neta do candidato à presidência, ele não imaginou que a missão teria aquela repercussão negativa, muit...

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Há três meses atrás, quando Steve entrou no avião e voou até Seattle para assumir o disfarce de Frank Adler com o objetivo de proteger a filha e neta do candidato à presidência, ele não imaginou que a missão teria aquela repercussão negativa, muito menos que se envolveria emocionalmente com a vigiada a ponto de burlar as regras impostas pela CIA.

Burlar era uma expressão sútil para se referir a todo o caos que Steve e Bucky causaram ao não voltar para Washington como foram ordenados.

Dois dias foram o suficiente para o diretor Ross começar a questionar Wilson sobre o retorno dos seus agentes à sede da CIA. Tudo indicava que Rogers e Barnes tinham chegado a capital, mas logo perceberam que tinham sido astutamente enganados pelos agentes. Com a especialidade de Bucky, o sistema da companhia aérea foi agilmente invadida, gerando um check-in nas passagens enviadas por Samuel Wilson. Eles sequer chegaram a ir ao aeroporto ou entrar no avião.

Antes de descartar os próprios contatos para evitar qualquer tipo de rastreamento, o número de Steve registrou vinte e oito ligações por dois dias consecutivos, mas obviamente ele não perdeu tempo com conversinhas irrisórias; tinha mais o que fazer e se preocupar. Como se esconder dos agentes que foram enviados à cidade para encontrá-los à todo custo, além de monitorar Natalie e Olívia com os recursos arranjados.

Muito antes do prazo estabelecido, Bucky cumpriu com o que foi designado em relação aos itens da lista elaborada por Rogers. E por mais que a curiosidade o corroesse de dentro para fora, Steve preferiu não saber quais foram os meios clandestinos que o melhor amigo utilizou para garantir armas de alto calibre, uma tecnologia de ponta e um galpão em tão pouco tempo. Ele tinha quase certeza que não existiam anúncios nos jornais para imóveis aparentemente abandonados.

Steve ainda estava se acostumando com a nova rotina, se é que podia nomear daquela maneira. O armazém, que tinha o interior maior do que parecia por fora, possuía uma localização distante do hospital ou do edifício em que Natalie morava; o ideal para mantê-los às escuras devido a chegada dos novos contratados para substituí-los, mas perigoso caso algo viesse a acontecer com elas.

Embora fosse um espaço grande, as câmeras espalhadas e ativas durante todo o tempo os ajudavam a vistoriar qualquer tipo de aproximação em um perímetro amplo, além das três saídas estratégicas que os davam uma chance de fugir caso fossem descobertos e surgisse algum tipo de confronto no local.

Sem abrir mão da vigilância, Steve tentava monitorar os passos de Natalie e Olívia com o recurso que ainda tinha acesso. Os rastreadores no carro e pager continuaram ativos por serem equipamentos de Bucky, além das câmeras de segurança do próprio edifício que foram devidamente hackeadas, mas as microcâmeras e escutas foram devolvidas à CIA, o que implicava em constantes invasões ao sistema de segurança de trânsito da cidade e do Seattle Grace Hospital para acompanhar a trajetória diária de Natalie e Olívia.

RUN with ME | romanogersWhere stories live. Discover now