4: Just A Little Happiness

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Los Angeles - CA

P.O.V Sina 07:34 a.m.

Acordei com o choro da Clarice ao meu lado e olhei em volta do quarto, não vendo ninguém por lá. Então eu mesma me levantei, devagar, apesar de sentir algumas pequenas dores, dava pra aguentar. Me aproximei da minha bebê no berço e a peguei no colo, indo me sentar na poltrona de amamentação que havia no canto do meu leito. Ela estava com fome, e felizmente conseguiu a pega perfeita. Ótimo, assim não me preocuparia com isso.

Relaxei minhas costas na poltrona, apenas me aliviando enquanto amamentava. Era uma sensação única. Lembro que na gravidez do Jack era a parte favorita do meu dia, tirava todo o meu estresse.

Então lembrei dele. Estava com saudades e muito ansiosa pra vê-lo conhecendo a irmãzinha que tanto perguntou. Ele vai se apaixonar, eu tenho certeza.

Meus pensamentos foram atrapalhados quando ouvi três batidas na porta e vi uma mulher entrando com um carrinho com o meu café da manhã.

- Bom dia.

- Bom dia. - Sorri e me deliciei nas comidas sobre a bandeja. Eu estava faminta.

- Às 8hrs a pediatra irá passar nos quartos, deixe o seu bebê apenas de fralda e pronto pra receber a avaliação da profissional. - Ela falou, e lembrei que ainda nessa madrugada eu a vestir, pois me preocupei em ela sentir frio.

- Claro, pode deixar. - Ela sorriu e trouxe o carrinho mais para perto de mim.

- Com licença. - E se retirou, enquanto eu comia e amamentava ao mesmo tempo. Havia suco de melancia, frutas vermelhas, pães, leite, café, biscoitos e bolachas. Estava feita, tudo o que eu precisava naquele momento.

A Clarice mamou em média uns 20 minutos e logo após a coloquei na minha cama, seus olhinhos estavam semiabertos. Então voltei a comer, quando vi o Noah entrando no quarto.

- Olha, já acordada.

- Sim. Bom dia. - Respondi, sorrindo e ele se aproximou de mim, me dando um abraço e beijou a minha testa. Ele estava muito cheiroso e arrumado. - Foi em casa?

- Sim, aproveitei que as duas mulheres da minha vida dormiam feito pedras e dei um pulo em casa. - Sorri com suas palavras e ele não parava de me olhar. - Como você tá? Sente alguma dor?

- Não, tá tudo bem.

- Que bom. - Ele sorriu e se aproximou da nossa filha. - E essa princesinha aqui? Tá bem também? - O Noah a segurava com tanto cuidado que foi impossível de conter o sorriso.

- A pediatra vai passar aqui em alguns minutos.

- Sim.

- Tira a roupinha dela, a deixe apenas de fralda. - Ele concordou e voltei a comer.

- Que popô gigante. Parece a bunda da sua mãe. - Rir enquanto comia e vi ele tirando as suas meias. - Pronto, vem com o papai. - Admirei as suas perninhas e me aproximei deles. - Ela é tão linda.

- É sim, é perfeita. - Ele me olhou e beijou a minha cabeça, quando fomos surpreendidos pela porta aberta e vimos três mulheres. Devia ser a pediatra e as enfermeiras.

- Bom dia.

- Bom dia. - Elas entraram e uma delas se aproximou de mim. Era uma médica ou melhor, clínica geral.

- Sina Maria Deinert. - Leu o que provavelmente estava escrito na sua prancheta e sorriu para mim. - Sente alguma dor? Náuseas? Dor de cabeça? Inchaços nos pés?

- Não, não senti nada disso.

- Ótimo. - Ela anotou alguma coisa e voltou seus olhos em mim. - Você está de alta nessa tarde, pois seu parto foi normal às 2hrs da manhã. - Sorri com a notícia e o Noah também.

Checkers Of Traffic | NoartWhere stories live. Discover now