7: Checkers

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Atlanta - GA

P.O.V Sina 16:00 p.m.

- Vamos, Sofya. - A chamo, enquanto desço as escadas. Vejo a Joalin sentada no sofá com as armas sobre o centro.

- Aqui estão as Colts specials combat de Co2. Novas, testadas e muito bem produzidas. - Pego um dos revolveres sobre o centro e o engatilho.

- Ótimo. Então vamos. - Falo e me abaixo, colocando a arma na perna da minha calça.

- Vamos. - A Sofya finalmente desce e se aproxima de nós. - Não irei precisar dessas Colts aí, tenho a minha de prata e hoje eu pretendo estrear. - Bufo, rolando os olhos.

- Não podemos arriscar matar ninguém agora, precisamos saber primeiro do que estamos atrás. Se isso se tornar mais difícil, a gente mata sim... e da pior maneira. - As duas concordam e pego a chave do carro.

Saímos da casa e fomos para os nossos carros, entrei no meu Jaguar e cantei pneu, seguindo a Sofya que ia na frente e sabia onde ficava a localização do Marco Urrea.

- Sofya, tá me ouvindo? - Aciono pelo microfone auricular e passo uma marcha.

- Sim.

- Não vamos ficar tão próximas a casa desse homem, então pare em alguma rua mais distante da casa dele, beleza? - Falo e dou uma curva.

- Pode deixar. - Finalizo o contato e continuo seguindo a Sofya, indo direto pra casa desse homem que eu tenho certeza plena, que ele sabe de alguma coisa. - 30 Metros. Vamos parar aqui. - A Sofya fala e para o carro em frente a um parque de diversões.

Descemos todas e nos aproximamos uma das outras.

- O Marco mora naquela mansão. - A Sofya aponta na direção da casa onde o homem mora e enrugo a testa.

- Vamos até lá. - Falo e todas começamos a caminhar até a casa do tal homem.

O barulho dos nossos passos causados pelos saltos, ecoam cada vez mais naquela rua e minhas mãos suam mais ainda. Sinto minha boca secar e um frio na barriga me consumir, mas não é medo e sim de nervosismo, pois iria ficar cara a cara com alguém que pode saber do assassino do meu pai depois de tanto tempo.

- Vamos entrar todas? - A Joalin pergunta com os olhos arregalados e concordo com a cabeça.

- Sim, não mostrem as armas de modo algum. - Ordeno.

- Claro. - Elas concordam e nos aproximamos da casa, parando em frente ao enorme portão. Eu aperto a campainha e as meninas olham pra cima, observando toda aquela mansão.

- Boa tarde, o que desejam? - Uma voz masculina soa no interfone do portão e respiro fundo.

- Queremos falar com o Marco Urrea.

- Um momento. - O cara finaliza a conexão e bato o pé nervosa.

Segundos depois o portão foi aberto e vemos dois homens com armas nas mãos, olhando pra gente como se fossem nos devorar.

- Quem são vocês? - O moreno pergunta e me aproximo mais um pouco.

- Bem, isso não é da sua conta. - Ele arregalou os olhos e continuo. - Só quero falar com o dono da casa. - Falo no meu normal e ele se entreolham.

- São prostitutas? - Arqueo as sobrancelhas e eu chego a rir disso, mas vou me conter.

- Sim, somos sim... - Eles se olham e nos dão passagem pra entrar. Rolo os olhos, cerrando os punhos e travo o maxilar. - Filhos da puta. - Murmuro e vamos até a entrada da enorme mansão.

Checkers Of Traffic | NoartWhere stories live. Discover now