46: The Prince Of The Lie

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Atlanta - GA

P.O.V Sofya 22:34 p.m.

— Ai, Alex. Para. — Falo, e dou um tapa no seu braço enquanto ele dirige. — BackStreet boys é uma banda maravilhosa. — Falo, e aumento o volume da música que estava tocando.

— Fala sério, Sofya. As músicas são muito chatas. — Rolo os olhos e começo a cantar “I want it that way”

— Chato é você. Eles cantam super bem e são todos lindos e gostosos. — Falo, e ele rola os olhos, travando o maxilar. — Mas continuo amando apenas o seu pau. — Ele tenta prender o sorriso e vou até ele, o abraçando forte enquanto dirige.

— O quê vai fazer amanhã?

— Eu não sei. Amanhã tenho que dá um jeito de tirar a Joalin daquele quarto, ela vai acabar fazendo uma loucura. — Falo, triste e penso nela.

Coitada... Eu sou contra o aborto, mas acho que isso é uma decisão de cada um. No meu ponto de vista é ultrapassar todos os limites, pois é algo que eu não faria nunca, mas não é sobre mim, é sobre ela. Eu conheço a Joalin e desconheço outro ser humano mais irresponsável do que ela e também, pra ela ter esse bebê e o colocar no mundo sem cuidá-lo, sem ensiná-lo também não é certo. Então, o que tenho a fazer... É respeitar a decisão dela e apoiar, mesmo achando errado.

— O quê é aquilo? — Ouço o Alex perguntar, e saio dos meus pensamentos, olhando em direção a minha casa e enrugo a testa, quando noto alguém no chão.

— Meu Deus! — Murmuro, nervosa e ele para o carro. Desço rapidamente e arregalo os olhos, quando vejo a Sina desmaiada sobre o chão na porta de casa. — Sina. — Grito, e corro até ela, a vendo inconsciente e meu sangue congela em questões de segundos. — Mana? Mana? Sina, fala comigo, por favor. — A chamo em um imenso desespero e meus olhos começam a derramar lágrimas de preocupação. — Meu Deus, Alex. — Ele se agacha junto a mim e coloca seus dedos no pulso dela, a sentindo.

— Ela tá viva.

— Mas tá morta também. Olha, ela não responde. — Falo, nervosa e ele nega.

— Vamos levá-la pro hospital. Feche a porta. — Ele fala, colocando ela nos braços e fecho a porta de casa, indo pro seu carro novamente e entro no banco de trás, aconchegando a cabeça dela no meu colo.

— Depressa, Alex. — Ele concorda e sai dali o mais rápido possível. — Mana. Ei, Sina, acorda mana. — Falo, e dou algumas batidinhas no seu rosto, vendo ela ainda desacordada. — Meu Deus. Ela não responde. — Falo desesperada e vejo o Alex aumentar a velocidade.

— Calma, amor. Vai ver foi apenas um desmaio ou não foi nada demais.

— Alex, ela tava desmaiada na porta de casa, como não foi nada demais? — Ele me olha nervoso e aumenta mais ainda a velocidade. — Rápido. — Volto minha atenção nela e a vejo sem reação, seus lábios estavam brancos feito papel e nada dela me responder. Tava ficando muito preocupada.

O Alex para o carro em frente ao hospital e descemos pra juntos a levamos para dentro do local.

— Nos ajude. — Grito, chorando e vejo dois funcionários do hospital se aproximar rapidamente.

— O quê aconteceu?

— Agora não importa. Ela tá desacordada, a levem depressa. — Falo, desesperada e eles concordam.

— Por aqui. — Os seguimos até uma sala mais próxima e a colocamos sobre uma maca. — Faz a ficha dela. — Um deles mandou e concordei.

— Cuidem dela. — Peço chorando e afogo a minha cabeça no peito do Alex, desabando no choro alto contra ele. — Minha irmã, Alex. — Sinto suas mãos nos meus cabelos e sigo chorando.

Checkers Of Traffic | NoartWhere stories live. Discover now