6: Somethings Gotta Give

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New York - EUA

P.O.V Sina 17:42 p.m.

Me mantinha de olhos fechados e os apertava com bastante força, ainda sentindo todo o meu corpo tremer depois de ouvir aquele tiro ser disparado perto de mim. Abro o olho esquerdo e olho lentamente pro mesmo lado, vendo o buraco no meu carro causado pelo tiro que aquele filho da puta disparou.

— Olha pra mim, sua puta. — O Noah fala, rude e segura fortemente no meu queixo, me obrigando a olhá-lo. — Eu te avisei o que iria acontecer se você mentisse pra mim novamente. — Me estribo contra ele e tento me soltar, mas era vão.

— Me solta.

— Nada disso, eu não vou te soltar. — Travo o maxilar e tento levantar o meu joelho, mas ele foi mais ágil e prensou fortemente o seu corpo contra o meu na traseira do carro, me encarando com um olhar diabólico. — Você tá achando que vai continuar viva? — Sigo olhando pra ele com medo, pois naquele momento eu sentia. — Deinert, Deinert... Eu não repito a mesma pergunta duas vezes. — Engulo em seco e tento o máximo recuar para trás, mas o carro me impedia. — Responde porra! — Fecho os olhos e dessa vez sinto o cano de sua arma ser colocado bem no meio da minha testa. — Eu posso te matar facilmente, sabia?

— Você não faria isso. — Falo, e seu semblante muda, fazendo ele dá um sorriso desconhecido, de um completo psicopata.

— Por que não? — Ele pergunta, e sigo calada. — Me fala porque eu não te mataria?

— Sou a mãe do seu filho. — Assumo, e seu olhar muda em questões de segundos, mas ele segue com a idiotice de permanecer com aquela arma na minha cabeça.

— E daí? Isso não muda nada ou tá achando que por causa disso eu vou morrer de amores por você, sua desgraçada? Esqueceu das inúmeras mentiras? — Ele cospe com puro ódio e profundamente aquilo me machuca.

— Não.

— Então, esse é o maior motivo porque eu irei te matar. — Arregalo os olhos, vendo ele colocar o dedo no gatilho. Ele estava falando sério. — E enquanto ao Jack, pode deixar que eu cuidarei dele. — E agora sim ele pisa no meu calo, me causando uma raiva do caralho.

Fungo de ódio e piso com o meu salto no seu pé, fazendo ele gritar e me solto dele, indo em direção ao banco do motorista, mas antes fui segurada pela cintura e o vi atrás de mim.

— Você não vai embora.

— Eu vou sim, me solta agora, seu idiota.

— Você não vai, porra! — Rolo os olhos e dou com o cotovelo para trás, acertando em cheio contra o seu rosto e tento sair, mas foi em vão novamente. Ele estava endemoniado, só podia ser. — Já te falei que você não vai embora. — Ele fala, me olhando nos olhos e sinto a minha respiração ofegante começar a aparecer. — Você vem comigo.

— Eu não vou.

— Vem sim. — Ele tenta me arrastar e nego, me estribando o máximo contra o seu corpo.

— Me larga, Noah. Eu tô falando sério

— Já falei que você vem comigo, caralho.

— Eu não vou seu babaca filho de uma puta. — Falo, grossa e me solto dele, o encarando com muita raiva. — Não toca em mim seu moreno tingido. — Ele enruga a testa e passo a mão na cabeça, vendo ele travar o maxilar e se aproximar de mim.

— Caralho me obedeça. — Ele fala e me agarra pelas pernas, me colocando no seu ombro e me leva pra algum lugar.

— O que tá fazendo? Me coloca no chão, agora. — Grito, batendo fortemente nas suas costas e ele segue me levando na força bruta, se aproximando do seu carro. — Me põe no chão.

Checkers Of Traffic | NoartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora