25: Trust

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Atlanta - GA 09:23

P.O.V Noah Urrea

- Patrão? - Ouço a voz do Erick, um dos meus empregados e acabo de vestir a minha camisa, olhando pra ele em seguida. - Seu pai está a sua espera na sala e trouxe acompanhantes. - Ele fala, e eu arqueo as sobrancelhas sem entender bem.

- Já tô indo. - Falo, e pego meu celular, saindo do quarto, indo diretamente em buscas das escadas.

Enrugo a testa, quando paro no alto delas só de notar quem está ali na minha sala.

Confesso que fiquei surpreso, pois eles nunca vinham aqui nem sequer pra invejar o tamanho da minha fortuna, envolvendo os meus negócios, nem o meu pai pisa aqui quando não é pra precisar de alguma coisa, então realmente é algo de se surpreender.

- Bom dia. - Falo com todos, enquanto desço os degraus da escada.

- Oi, Noah. - O meu pai fala, e olho pra ele, o vendo beber próximo ao barzinho que tinha ali na minha sala.

- Como vai, Noah? Há quanto tempo não nos vemos. - O Robert fala, e eu me aproximo do sofá vazio, sentando sozinho.

- Né.

- Tudo bem?

- Tava tudo bem há alguns segundos atrás. - Falo, sendo estúpido. - Vocês estragaram o meu dia com essa visita surpresa. - Eles me olham feio, e eu tava bem foda-se. Realmente não tava com a mínima paciência pra ouvir qualquer coisa que saísse da boca deles.

Só por serem mais velhos tratam os filhos como se fossem escravos, pra fazerem absolutamente tudo que eles querem. O Marco era assim comigo, me obrigou a participar de um plano, que colocou não só a vida dele, mas a minha e as dos meus amigos em risco, por isso nunca mais o ajudei em qualquer merda envolvendo seus assuntos. Se vira.

- Isso não é jeito de tratar seus parentes, Noah. - Reviro os olhos, e vejo ele servindo meus tios.

- Que seja, estou na minha casa, então trato quem tiver debaixo dela como eu bem quiser.

- Marco, ele é bem diferente dos nossos filhos. - O George fala, e eu rio com sarcasmo.

- Pra mim é uma honra ser diferente daquele bando de paus mandados dos pais. Olha só, sou o mais novo do clico dos primos e já sei resolver todos os meus problemas e negócios sozinho. Sem a ajuda de ninguém, principalmente do meu pai. - Falo, o fuzilando e ele retribui.

- Por isso que eles não estão na lista negra de grandes máfias.

- Olha, se eu tô na lista negra da porra que seja isso só desrespeita a mim. Aliás... - Falo, me inclinando melhor no sofá. - Posso saber o que vocês vieram fazer aqui? Eu tenho uma reunião importante pra um serviço que irá render bilhões hoje à noite, então vamos adiantando a merda que eu sei que vieram falar, porque eu não tenho tempo pra perder com vocês. - Falo, bruto e eles parecem não gostar nenhum pouco do meu comportamento, mas eu continuo bem foda-se.

- Só viemos saber se realmente não irá nos ajudar no plano de matar o Alexandre. - O Marco fala, e eu rolo os olhos.

- Não, não irei.

- Como eu já previa. - Ele murmurou, e o Robert me fuzilou.

- Tudo bem, Marco. A nossa aliada parece ser mais forte e competente do que ele... - Ele fala, na tentativa de me atingir e só consigo o encarar com deboche. - Ela parece mais determinada a acabar com a vida daquele filho da puta que mesmo a gente, então não precisamos dele. - Rolo os olhos, e fico de pé.

- Falando nela, tenho a impressão de já tê-la visto em algum lugar. - O George fala, e eu o encaro.

- Onde? - Meu pai pergunta, naquele nível de curiosidade que só ele tem.

Checkers Of Traffic | NoartDove le storie prendono vita. Scoprilo ora