22: Joining The Enemy

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P.O.V Sina 13:23 p.m.

O Vinnie me olhava sério e sentir minhas bochechas pegarem fogo de vergonha. As mãos do Noah ainda se mantinham no meu corpo e respirei fundo, olhando pra ele nos olhos, que me deu um olhar de conforto.

— Eu só vim avisar que as suas irmãs estão te chamando. — Ele fala em um tom indiferente e eu concordo, respirando fundo.

— Eu já vou.

— Ok. — Ele fala e olha pras mãos do Noah no meu corpo e some da nossa visão em seguida. Me afasto do Noah e ele passa a mão no cabelo.

— Ele não gostou. — Ele murmura e eu enrugo a testa.

— Do que tá falando? — Pergunto, confusa.

— Ainda não percebeu, né? — Ele fala e sai do quarto, me deixando sozinha e continuo sem entender.

Saio do quarto e desço as escadas, vendo todos na sala.

— Vamos comer, eu tô morrendo de fome. — A Sofya fala e eu concordo, olhando pro Vinnie, que tava com um olhar de fogo sobre mim.

— Vamos, vem Bailey. — A Joalin fala e puxa ele, enquanto todos íamos pra cozinha.

Todos nos sentamos a mesa e cada um se serve, aliás eu tinha encomendado a comida e não havia empregados aqui pra fazer trabalho diário, pelo menos não agora.

— Bem, o que você queria falar com a gente, Sina? — O amigo do Justin, chamado Joshua, ou Josh, pergunta e eu coloco suco no meu copo.

— Vocês que moram aqui, devem saber do Alexandre, não é?

— Sim, a gente sabe.

— Ele tem uma dívida com a gente, passamos anos procurando por isso e finalmente descobrimos.

— O que? — O Alex, pergunta e eu me escoro na cadeira.

— Esse homem matou o nosso pai. Ele assassinou o nosso pai bem na minha frente. — Eu falo e os amigos do Noah ficam incrédulos, menos ele.

— O Alexandre matou o seu pai? — O Bailey, pergunta chocado e concordo.

— Sim. — A Joalin fala. — A gente descobriu depois de mais de 10 anos.

— Ah... mas o que vocês pensam em fazer? — O Bailey, pergunta e eu respiro fundo.

— Queremos colocar os negócios desse homem abaixo. Alguém tem ideia de quantos ele tem nessa cidade? — Eu pergunto e o Noah levanta a mão.

— Ele tem os maiores do estado. Apesar de ser um criminoso escondido atrás de uma pinta de executivo, ele tem uma empresa de fabricação de automóveis, é uma base de operações clandestina aqui na cidade, é o seu maior negócio. Ele tem um cassino, que é a maior casa de jogos do estado e uma das maiores dos Estados Unidos. Tem as suas boates por aqui, tem três das mais caras joalherias que vendem peças dos Emirados Árabes. — O Noah se explica e eu concordo.

— Tem também os carregamentos de drogas, transportações clandestinas, embarcações de armas ilegais. O velho é um bilionário. — O Josh fala e eu concordo.

— Pois bem. Vinnie. — Eu falo e ele faz uma cara estranha.

— Iremos começar pelas boates, que certamente é o lugar que por aqui é o que mais ele está por dentro, eu creio. — Ele fala e todos o olham.

— Como assim "iremos?" — O Noah pergunta e me olha.

— Ele também tá com a gente nessa.

— Ah. — Ele fala e faz uma cara de deboche.

Checkers Of Traffic | NoartWhere stories live. Discover now