12: Ounset Of Blood

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Nova York - EUA

P.O.V Sina 07:34 a.m.

Mesmo após ter acordado, continuei deitada e aconchegada nos braços dele. Ele estava ali novamente, como há muito tempo não estava, do mesmo jeito, o mesmo cheiro, a mesma maneira como me tinha... O que continuava indescritível.

Era impossível de não sorri toda vez que lembrava de suas palavras ontem à noite.

“— Eu amo você. —”

Nunca imaginei que esse tipo de afirmação fosse mexer tanto com o meu emocional, principalmente abalar as minhas estruturas. Sendo também, que eu nunca imaginei poder ouvir isso da boca de alguém... Sempre achei isso tão... tão sem graça, tão sem sentido até o momento de eu sentir e descobrir o que é e como é estar me sentindo assim.

Mas, de qualquer forma eu estava feliz, era uma alegria imensa que corria sem medidas nas minhas veias, me causando uma sensação única e nunca sentida antes. Talvez, eu não soubesse explicar com as palavras ideias o que eu estava sentindo, mas de algo grande eu tinha total certeza, eu estava amando aquele homem com todo o meu coração.

Era estranho pra mim mesmo ter que pensar nesse tipo de coisa, coisa que há mais de um ano para mim era a maior piada do universo... Mas hoje eu percebi que as coisas mudam e o tempo é o verdadeiro motivo.

Sinto ele se mexer atrás de mim e o olho com rabo de olho, vendo e sentindo seus fortes braços me abraçarem, enquanto ele ainda se mantinha deitado e dormindo, mas logo acabo lembrando que eu tinha que trabalhar e por isso tento sair, mas ele me aperta em volta da cintura.

— Fica aqui... tá quentinho. — Ele murmura com uma voz rouca e ao mesmo tempo com sono próximo ao meu ouvido e dou um sorriso pequeno.

— Estava acordado?

— Sim, apenas observando você pensar. — Enrugo a testa e me viro pra encará-lo, vendo seus olhos de sono apertadinhos.

— Como sabia que eu estava pensando? — Ele fecha os olhos e volta a dormir, o que me faz rir. — Noah? — O chamo, ouvindo sua respiração alta e constato que ele voltou a dormir, por isso tento sair novamente, porém ele me segura mais uma vez.

— Não vai não, fica aqui comigo. — Dou uma risada baixa e ele enfia seu rosto entre o meu ombro e pescoço. — Lá fora tá o maior frio, aqui tá muito melhor. — Ele fala, descendo suas mãos pelo meu corpo e por baixo do cobertor, dando um amasso no meu quadril em seguida. — Você não acha? — Dou um sorriso amarelo e vejo ele me olhar normalmente.

— Tenho que trabalhar. — Seu semblante muda e ele enruga a testa.

— No cassino?

— Sim. — Afirmo, e ele rola os olhos, vindo parar em cima de mim. — O que foi?

— Não tem necessidade de você trabalhar naquele lugar. — Enrugo a testa e ele continua. — Você não precisa daquilo. — Rio em descrença e nego.

— Como não? Eu investi metade da minha fortuna naquele negócio. Não vou perdê-lo assim. — Respondo, e vejo ele travar o maxilar, o que me fez começar a entender e por isso decido provocá-lo. — Você tá com ciúmes? — Ele rola os olhos e rir em seguida.

— De quê?

— Sei lá... De mim. — Falo, sorrindo e ele dá um sorriso pouco ligando pra isso.

— É óbvio que não. Porquê eu sentiria ciúmes de você? — Ele pergunta, sério e eu fico mais do que ele, sentindo uma forte aceleração no meu coração.

— Porque você falou que me ama. — Ele engole em seco e em seguida dá um sorriso de canto cheio de maldade.

— Eu falei aquilo brincando, sério que acreditou? — Ele pergunta, e engulo em seco, sentindo uma saliva amarga na boca, aquilo foi pior do que levar um tiro no coração.

Checkers Of Traffic | NoartWhere stories live. Discover now