16: The Unknown

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Atlanta - GA 23:84 a.m.

P.O.V Sina

- Não. - Eu falo e nego com a cabeça, fazendo o Noah se aproximar mais ainda de mim.

- Porque não? - Ele pergunta e eu rolo os olhos, saindo de perto dele.

- Porque eu não gosto. - Eu falo e cruzo os braços.

- Conta outra vai... eu tava te olhando e vi você dançando. - Fico um pouco envergonhada e respiro fundo. - Vem dança comigo... eu não mordo. - Ele fala, sendo estúpido e sinto vontade de rir, mas não rio.

- Eu não vou dançar, é sério. - E eu nego novamente, porque eu não sabia dançar agarrado e morria de vergonha.

- Sina para de ser chata, não tem nada demais em dançar. - Ele fala, um pouco irritado e eu rolo os olhos.

- O problema não é esse.

- Então é qual? - Ele pergunta, confuso e eu passo a mão na cabeça, me aproximando um pouco mais dele.

- Eu não sei dançar assim, como você quer. - Murmuro no seu ouvido e vejo ele rir da minha confissão. - Do que você tá rindo? - Eu pergunto em um tom nada manso, vendo ele rir horrores disso. - Isso não tem graça nenhuma.

- Eu sei que não. - Ele falava, se acabando de rir e eu já tava puta de raiva.

- Então porque não para de rir?

- Porque isso é a coisa mais fácil do mundo.

- Pode ser, mas eu nunca me interessei por esse tipo de coisa. - Ele rir e coloca as mãos nos bolsos, me olhando sem parar. - O que foi? Porque tá me olhando assim? - Eu pergunto de maneira séria e ele me puxa pelo braço, colando o meu corpo no dele, fazendo meus pelos eriçar.

- Eu vou te ensinar a dançar.

- O que você tá fazendo? Para com isso. - Falo e tento sair do seu aperto, mas ele coloca uma mão na minha cintura e me cola com mais força no seu corpo.

- Relaxa. - Ele fala com uma voz rouca e meus pelos eriçam novamente, por ter a impressão de já ter ouvido essa rouquidão em algum lugar na vida. - Não tem engancho nenhum em se aprender a dançar, mas você precisa me abraçar. - Ele fala e eu rolo os olhos.

- Só que eu não quero te abraçar. - Dessa vez é ele que rola os olhos e pega nas minhas mãos, envolvendo meus braços no seu pescoço. - Você faz assim e eu assim. - Ele põe suas duas mãos na minha cintura e engulo em seco, sentindo um frio na barriga. - Agora é só seguir o ritmo da música, não tem dificuldade alguma. - Ele fala, dançando e me movimenta contra o seu corpo de acordo com a batida da música. - Viu? Tá dançando. - Ele murmura e eu sigo seguindo seus movimentos.

- Isso é ridículo. - Murmuro próximo ao seu ouvido e vejo ele rir.

- Nunca dançou antes? - Nego com a cabeça e sinto sua mão subir mais na minha cintura.

- Assim não, eu costumo dançar pouco, mas é coisa discreta... não sou como as minhas irmãs. - Eu falo e vejo ele rindo. - Suas irmãs são bem diferente de você, nem parece que são irmãs. - Ele fala e eu arqueio as sobrancelhas. - Seu marido não veio? - Ele pergunta e eu enrugo a testa.

- Marido?

- É, o tal do Vinnie. - Ele fala e eu dou uma pequeno sorriso, negando com a cabeça.

- Ele não é meu marido, é um amigo.

- Sério?

- É. Vejo ele como um irmão. - Ele molha os lábios e olha em volta, voltando sua atenção em mim.

Checkers Of Traffic | NoartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora