15: Unreliable Union

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— O que faz aqui? — Ele pergunta e eu rolo os olhos.

— Me vendo usar esse uniforme, fica difícil de saber? — E dou uma leve patada, fazendo ele rir.

— Tem razão, idiotice minha perguntar. Mas porque tá trabalhando logo na casa do homem que outro dia me pediu informações de como chegar a ele? — Ele pergunta sério e eu respiro fundo.

— Tava precisando de um emprego. — Eu respondo e ele rir, colocando o cano da arma no chão.

— Você com um Lykan HyperSport, o carro mais caro do mundo e tá precisando de um emprego? — Ele pergunta, irônico e eu engulo em seco.

— É... eu tô.

— Olha menina, eu não sei de nada sobre você, mas posso ver que temos uma coisa em comum. — Ele fala, sério e eu enrugo a testa sem entender.

— Em qual sentido?

— O ódio pelo Alexandre, acertei? — E sinto meu sangue congelar ao ouvir isso, mas não entendo como ele sabe disso, então vou mentir.

— Não sei do que você tá falando.

— Sabe sim, você sabe muito bem do que eu tô falando... eu tô vendo nos seus olhos o quanto você odeia esse homem. — Forço um pigarro e coloco o cabelo atrás da orelha. — Mas não precisa se preocupar... eu não vou falar nada... até você me falar o porquê que tá aqui. — E eu rio sem acreditar nessa estupidez.

— Então, se eu não falar o motivo, você vai falar? Tá, mas vai falar o que?

— Que você tá mentindo.

— Mentindo? Está a procura de um emprego é mentir?

— Sim, porquê eu sei que você não precisa é você decidiu se enfiar aqui por outro motivo. — Ele fala e eu engulo em seco, passando a mão no meu uniforme.

— Pois você tá errado.

— Eu aposto que não, mas quero que saiba... que eu posso te ajudar. — Ele fala e eu arqueio as sobrancelhas.

— Como assim?

— Se você me falar... a gente pode dá um fim nesse velho idiota. — Ele fala com ódio e eu fico sem entender.

— Se você o odeia, porquê trabalha aqui?

— Tenho uma dívida com ele, então o único motivo que me faz estar vivo é trabalhando pra ele.

— Ah sim, mas como assim "a gente"?

— Não posso falar aqui, mas espero você na minha casa às 20h.

— Ué, pra quê?

— Pra falarmos disso.

— Não temos o que falar.

— Temos sim, eu sei de muitas coisas que com certeza você está há anos procurando. — Ele fala isso e mais uma vez o meu sangue congela. Ele sai e eu fico pensando nisso... como ele sabe que eu estou procurando isso há anos?

Ele deve saber alguma coisa, então vai ser bom ir até a casa dele, ele irá morrer de todo jeito mesmo.

Atlanta - GA 16:29 a.m.

P.O.V Joalin

— Calma Sofya. — Eu falo e ela bate as mãos toda animada.

— O moreno gato tá lá embaixo, vou beijar na boca dele. — Ela fala e sobe os peitos, correndo em direção as escadas e eu a sigo, vendo o Noah sentado no sofá.

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