26: Learning To Trust

842 49 6
                                    


P.O.V Noah Urrea

Suas mãos só faltavam me rasgar, percorrendo o meu corpo, enquanto eu a amassava contra aquele carro. Seu beijo me arrancava todo o ar que os meus pulmões necessitavam, e o estranho, era que, eu não tava ligando nenhum pouco. Não sei qual o tipo de efeito que ela tinha sobre mim, que toda vez em que eu a tinha por perto uma necessidade avassaladora de foder com ela, se intensificava dentro de mim sem controle algum.

Eu queria poder provar do gosto da sua nuca e explorar todos os cantos do seu corpo, poder dominá-lo e fazê-la minha pelo menos uma vez.

— Não para... — Peço, quando levei minha mão até o seu seio esquerdo, o apertando, o que fez ela querer parar o beijo. — Não tenha medo. — tento fazê-la entrar na minha e tirar aquele monte de roupa desnecessária, mas a sua força bruta me empurrou forte pra longe dela.

— Não, não. Eu não posso fazer isso, não posso, não posso. — Ela fala, nervosa e me aproximo novamente, sentindo ela de costas pra mim.

Respiro fundo, levando minhas mãos até os seus ombros e aproximo a minha cabeça do seu ouvido.

— Do que tem medo? — Pergunto, e apenas ouço o barulho da sua respiração ofegante.

— Eu não sei... — Ela murmura, e me afasto dela, ligando a lanterna em seguida.

— Esquece isso. — Tento parecer que estava tudo normal, quando na verdade, eu tava duro pra porra. — Pega as armas. — Mando, em um tom sério e ela concorda, pegando o seu fuzil da parte de trás do meu carro.

— Mais alguém vai se encontrar com a gente aqui? — Ela pergunta, e pego o meu rifle.

— A gente? — Ela rola os olhos.

— Sim, esqueceu que eu tô aqui? Então... irei ajudar. — Ela fala, e ergo uma sobrancelha, rindo de canto.

— Decidiu me ajudar então? — Ela rir pelo nariz, e rola os olhos, passando por mim.

— Cala a boca e vamos de uma vez. — Ela fala, e enrugo a testa sem entender.

— Pra onde?

— Se esconder, ou vai ficar aqui pra te verem quando decidir abrir fogo contra o comboio? — Ela explana, e concordo sem pensar duas vezes, pois ela tinha razão. — Ali, naquela moita próxima a estrada. — ela caminha até lá, e a seguir, olhando pra bunda enorme que ela tinha.

Porra, que rabão do caralho.

Nos aproximamos da moita feita por folhas e galhos, e ficamos atrás, colocando as armaduras de pé, com o cano em direção a estrada a frente.

— O Bailey e o Alex já devem estar chegando, eles estão nos vendo pelo rastreador, então vamos ficar atentos. — Falo.

— Claro. — Ela concorda, e me posiciono melhor ali próximo dela, tocando sem querer os nossos braços.

— Não precisa tocar em mim. — Falo, e ela me olha com o cenho franzido.

— Eu toquei em você?

— É. Você tocou em mim.

— Me poupe. — Ela rir com deboche, pegando um binóculo de dentro da bolsa que eu havia trazido e pôs nos olhos, olhando em direção a estrada.

Ela era muito chata, tipo chata mesmo, imagine uma pessoa chata e triplica? O resultado final é a Sina.

Mas, isso não apagava o quanto ela era bonita e gostosa pra caralho, sem contar que ela deve ser uma máquina na cama. Porra, olha os pensamentos que essa vagabunda de merda me faz ter sobre ela.

Checkers Of Traffic | NoartWhere stories live. Discover now