1: Beginning Of A Hell

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- Devagar Sina. - Meu pai falou nervoso, enquanto me via dirigir sozinha. Ele estava me ensinando a andar de carro, era meio louco, pois eu só tinha 11 anos de idade, mas como morávamos em um lugar mais isolado e não tinha ninguém pra bisbilhotar, então não teria problema algum de dá uma voltinha.

- Pisa no pedal e para. - Ele falou em um tom mais alto e fiz o que ele mandou, pisei no pedal e parei. Pus as mãos na cabeça e respirei fundo, segundos depois meu pai apareceu na porta do carro. - Foi muito bom filha, agora vamos comer...suas irmãs devem está com fome. - Assenti com a cabeça e sai do carro.

Fomos pra área da piscina e vi Sofya e a Joalin, brincando com o Bob, o nosso bichinho de estimação, era um Golden Retriever.

- Quem está com fome? - Eu pergunto e as duas se levantam com rapidez.

- Eu tô com fome. - A Joalin fala me olhando com um sorriso no lábios e admiro os dentinhos tortos que ela possuía. - Lavaram as mãos? - Eu pergunto e as duas escondem as mãos pra trás e banco a pose de mãe , apesar de agir como uma... Elas me vêem como uma, a nossa mãe faleceu e só nos resta o nosso pai.

- Sofya mostra as suas. - A Sofya bufa e estende as mãos pra mim.

- Sujas, Joalin. - A Joalin me olha sorrindo e passa as mãos no seu short, na tentativa de limpar e me impressionar, mas não funcionou de modo algum. - Sujas também. Vamos lavar as mãos...e comer em seguida. - Elas pulam e vamos pra dentro de casa, mas vejo o nosso pai, preparando um piquenique perto do jardim.

- Vamos comer aí? - Eu pergunto em um tom alto e o meu pai me olha.

- Sim, lave as mãos das crianças e venham. - Ele mandou e levei as meninas pra dentro. Lavei as mãos delas na pia da cozinha mesmo e depois as enxuguei.

- Posso comer doce no café da manhã? - A Joalin pergunta e finjo pensar por alguns segundos. - O que eu ganho em troca? - A Joalin faz uma careta fofa e me deu um beijo estalado no meu rosto e eu rio. - Você também, vem - Eu puxo a Sofya pra perto da gente e nós três nos abraçamos.

Fomos pro jardim e vimos aquele pano de mesa estirado no chão, com as comidas sobre ele.

- Pizza. - A Sofya surta com as fatias sobre a vasilha e come logo, preparei os pratinhos de ambas e vi meu pai conversando pelo celular perto da piscina.

- Não quero mais ir pra aula. - A Joalin fala de boca cheia e lhe dou um olha de reprovação.

- Quando vamos visitar o tio Finn? - A Sofya pergunta e coloco suco no meu copo.

- O papai falou que vamos nessa tarde, ele falou que precisa sai da cidade por uns dias. - Eu falo preocupada, porque é impossível não ficar. Meu pai tem uns envolvimentos que eu não aceito, pois sinto que é muito perigoso pra ele e pra gente.

Temos uma casa muito boa, porém fica isolada de Nova York, bem mais pro meio da mata e bem distante da cidade. Meu pai falou que é um modo de nós proteger, porque aqui onde moramos, a segurança né reforçada.

- Sina pode me ajudar aqui? - O meu pai chama por mim e eu me levanto.

- Claro, fiquem quietinhas as duas tá?

- Tá. - As duas falam em coral e eu vou até a cozinha, onde o meu pai está.

- Me chamou?

- Sim, vai no sótão e pega pra mim aquela escadinha menor, vamos pintar a parede de decoração das crianças. - Bato com as mãos sorrindo e abraço ele forte.

- Claro. - Fui até o sótão feliz da vida, A Joalin e a Sofya queriam uma parede enorme pra pintarem com tintas e essas coisas, há um certo tempo atrás meu pai tinha prometido pintar na cor branca e dá a parede, que fica perto da estufa pra elas pintarem como quiserem, mas devido ele tá ocupado quase maioria do tempo, isso ficou fora de cogitação.

Desci as escadas do sótão e olhei em volta, apenas vendo armas de fogo e dentre outras coisas do meu pai, que tem envolvimento. Pego a escada que está próxima a janela de vidro e tiro do seu lugar, de repente ouço barulho de motor ecoar próxima a nossa casa e aquilo já me deixou preocupada.

Subi as escadas correndo e cheguei na cozinha, deixei a escada cai da minha mão e pus na boca, enquanto em questões de segundos, meus olhos se encheram de lágrimas, medo, pânico e sensações agonizantes me dominaram naquele momento.

- Pai. - Eu murmuro quase sem voz, diria que estava paralisada ao ver o meu pai com uma faca espetada no seu estômago. - Pai. - Ele me olha e vejo sua boca sangrar, enquanto gotas de sangue escorrem por ela. - Pai. - eu chamo por ele pela terceira vez e dessa vez ele me olha e perco todos os meus sentidos do raciocínio lógico.

- Fo-o-ge. - O meu pai murmura com a boca cheia de sangue e bato o olho em um cara, que usava um campus preto andando pelo corredor, que dava acesso da sala pra cozinha.

Checkers Of Traffic | NoartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora