DANGER | Livro I • JJK

3.0 [Reescrito]

!AVISO!

A fanfic passou por um processo de reescrita, o livro 1.0 - LAÇOS DESTRUÍDOS - está atualizado. Os nomes de alguns personagens foram modificados como o da protagonista, era Maria e foi mudado para Jane. Portanto se estiver Maria no capítulo é porque não foi reescrito ainda e caso já tenha sido, peço encarecidamente que me avise no pv o capítulo

Seul, Coreia do Sul - 22:10 p.m
Jungkook Point of View

Coloquei Jane na banheira e me virei para pegar o sabonete. Por mais tentador que fosse a visão do seu corpo nu eu queria cuidar dela por ter sido o causador daquilo tudo. Peguei o sabonete liquido e a bucha. Não pude virar de costas por dois segundos que ela fez questão de jogar água em todo meu banheiro, batendo as mãos na espuma como uma criança hiperativa.

Suspirei fundo querendo sorrir.

Desde que transei com ela me sentia estranho, me sentia na obrigação de protegê-la, de cuidar dela. Era bizarro porque a anos eu não tenho preocupação com ninguém a não ser eu mesmo e os meninos, porque eu me preocuparia com uma esposa falsa?

Tinha feito muita diferença as conversas que tive com ela. Em nenhum momento ela me julgou ou explanou algo para outra pessoa. Nem mesmo os meninos sabem se certas coisas que ela já sabe, embora sejam poucas.

- Vamos lá, preciso que fique quieta pra poder passar o sabão em você. - Disse me ajoelhando ao lado da banheira enorme.

- Porque não entra comigo? - Ela gargalhava, mal sabia o que falava.

Ignorei sua pergunta começando a ensaboar seu corpo de forma rápida, apenas pra tirar a sujeira mesmo. Desviava da água que ela tinha jogado em mim mas era completamente em vão.

Quando terminei de passar água em todo seu corpo ela desmaiou no acolchoado da banheira, fiz um coque em seu cabelo pra não molhar e dar algum resfriado. Peguei ela da banheira consegui fazer com que ela ficasse sentada no vaso dormindo, pra que eu enxugasse certo seu corpo.

Quando levei-a de volta para o quarto já tinha uma calcinha vermelha dela em cima da cama, tinha pedido para as empregadas trocarem os lençóis e trazer roupas intimas pra ela. Já que trouxeram apenas uma calcinha eu coloquei uma camisa preta cinza minha nela e vesti sua calcinha. Ligando o aquecedor já que estava frio lá fora e cobrindo todo seu corpo.

Sorri pelo trabalho bem feito, ela nunca saberia que eu cuidei dela desta forma já que quando acordar só vai lembrar do que aconteceu enquanto eu fazia a sutura. Voltei pro banheiro retirando minha camisa encharcada pela bagunça, retirei toda minha roupa e entrei na ducha fria.

Tinha me acostumado a banhar todas as vezes de água fria, parecia aliviar mais o estresse já que na maioria das vezes estou com problemas. Na nossa casa também, quando pequeno, não se tinha água quente porque não tinha chuveiro.

Então isso me lembra um pouco a infância também, eu costumava amar tomar banho de balde.

Ás vezes imagino como seria minha vida se tudo isso não tivesse acontecido. Se meu pai não fosse um alcoólatra, se minha mãe não sofresse tantas crises. Possivelmente seríamos uma familia comum.

Molhei meus cabelos passando shampoo e voltando os pensamentos para minha esposa. Ainda era estranho pra mim isso tudo, Acho que apenas quando era muito pequeno desejei ter uma mulher, ter uma esposa para poder dividir tudo comigo e ter uma familia.