1.6 [Reescrito]

11.6K 957 350
                                    

!AVISO!

A fanfic passou por um processo de reescrita, o livro 1.0 - LAÇOS DESTRUÍDOS - está atualizado. Os nomes de alguns personagens foram modificados como o da protagonista, era Maria e foi mudado para Jane. Portanto se estiver Maria no capítulo é porque não foi reescrito ainda e caso já tenha sido, peço encarecidamente que me avise no pv o capítulo

Seul, Coreia do Sul - 10:04 a.m
Jane Point of View

Acordei sentindo minha cabeça pulsar, não conseguia levantar para ir ao banheiro e isso por culpa das ações machistas daquele babaca na noite anterior! Certo que meio por cento da dor de cabeça foi dos goles da bebida quente que tomei a noite passada, contudo a ideia da dor de cabeça ser unicamente por causa dele, é mais divertida e pragmática.

Minha noite não foi perfeita por causa dele, as ações machistas simplesmente não me desciam. Me diz qual é o problema de uma mulher solteira vestir a roupa que quiser e dançar o que quiser? Que diferença faz se tem gente olhando? Se tem gente soltando tudo quanto é tipo de frase? Cara, é só uma dança! Suspirei tentando não pensar muito e me sentei na cama com a mão na cabeça.

- Ah, porra. Ressaca do caralho!

Gemi em frustração e acabei por rir quando levantei da cama e tropecei nos meus saltos de ontem a noite jogados pelo tapete. A dor de cabeça era culpa das vinte taças de drink que eu tomei noite passada depois daquele puto ter me deixado presa na área Vip.

Senti minha garganta formigar, eu conhecia bem a sensação, corri para o banheiro me abaixando sobre o vaso e vomitando tudo. Tudo culpa daquela bebida de merda e daquele homem de merda. Suspirei segurando meu cabelo e sentindo outro jato forte vir contra minha vontade. Eu odiava vomitar. Vomito era algo que acontecia sempre contra nossa vontade, nosso corpo ficava vulnerável e mole demais depois de colocarmos tudo pra fora. Fora aquele gosto misturado com aquele ácido horrível do estômago.

Dei descarga e escovei os dentes ainda sem coragem para me encarar no espelho. Terminei e entrei no chuveiro, não sabia de onde tinha tirado coragem o suficiente tomar um banho mas pelo menos não era frio. Cheirava a bebida, ainda tinham vestígios de suor e tinha acabado de vomitar. Eram motivos suficientes para tomar um banho.

Depois que vesti uma roupa confortável, desci até a cozinha. O próximo passo era pegar um remédio para dor, de cabeça ou corporal, não me interessava. A cozinha estava vazia e a casa se encontrava bem silenciosa. O que me fez agradecer por um momento.

Comecei a fuçar as gavetas que tinham ali, afinal em uma delas seria para remédios. Como sempre é em toda a casa. E acabei achando um remédio de dor de cabeça no balcão mesmo. Desde quando minha vida tinha virado um caos? Ah me lembrei. Desde o momento em que minha avó morreu e eu decidi vim para esse país do outro lado do mundo completamente fora de minhas origens. Parabéns Maria, agora você está casada e ainda por cima com um mafioso machista e calculista. Tenho que me lembrar de agradecer a droga do meu pai por me colocar nisso tudo.

Tudo que queria era poder voar no tempo, assim esse ano passaria como um foguete e eu não teria tantas preocupações e dores de cabeça desnecessárias. O que mais me doía nisso tudo era que eu simplesmente não podia contar com minha família. Meus entes mais próximos se foram enquanto meu pai se quer se importa. Apesar de ser alguém que tenta não transparecer dor eu sou alguém vem sensível e insegura. Sou alguém que se afeta fácil e que liga muito para as palavras. Alguém que pensa demais e eu odeio isso. Pensar demais lhe leva a conclusões que talvez não seja a coisa correta, e você acaba se ferrando no final.

DANGER | Livro I • JJKOnde as histórias ganham vida. Descobre agora