X Justice X || h.s.

By RitinhaMalik

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April Sheperd é uma das melhores advogadas de Nova Iorque, com apenas 23 anos já resolveu os casos mais difíc... More

Introdução
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Trailer
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Aviso
Capítulo 10
Capítulo 11
Aviso
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23 - Parte I
Desculpem...
Capítulo 23 - Parte II
Capítulo 24
Capítulo 25
Desculpem...
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29 - Parte I
Capítulo 29 - Parte II
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Nota...
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57

Capítulo 13

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By RitinhaMalik

Os meus pés vão caminhando pelo asfalto da rua, cada vez estou mais perto da porta de minha casa. O meu coração acelera, são quase quatro da tarde e sei que devo uma explicação a James… Oh Deus, ele deve estar tão fulo comigo. Quando saí de casa nunca pensei que fosse demorar assim tanto tempo, mas uma coisa levou à outra e as coisas ficaram descontroladas. Às vezes chego a pensar que o trabalho é algum tipo de vício para mim, um vício que me faz esquecer a vida que tenho, um vício que me deixa sentir bem.

Entro na entrada do meu apartamento e pressiono o botão que faz descer o elevador até ao rés-do-chão. Hoje foi um dia demasiado agitado para mim, finalmente descobri quem era o homem da fotografia e quem a colocou lá. A minha mente está completamente perplexa, será que os pais de Nola sabiam disto? Decerto que não, se eu descobrisse que a minha filha andava na prostituição não sei o que fazia, mas de certeza que acabava com isso, na verdade só de pensar nisso dá-me arrepios.

Entro em casa e imediatamente consigo ver a Lux sentada num tapete da sala a brincar com as suas bonecas. Niall está sentado numa mesa, também na sala, com imensos livros a seu redor, provavelmente está a estudar para os exames da faculdade. Lux assim que me vê, larga as suas bonecas corre apressadamente na minha direcção, os seus braços estão estendidos para a frente sinal que quer que eu pegue nela. Baixo-me um pouco, flectindo as pernas e dou um abraço apertado à minha irmã, pegando nela logo a seguir. Deposito um beijo na sua bochecha. Caminho até Niall ainda com Lux ao colo.

“Desculpa a demora.” Deposito um beijo na bochecha do meu irmão, pouso Lux no chão que volta a correr de encontro às suas bonecas.

“Não tem problema.” Responde sorrindo-me. Levanta-se e dá-me um abraço forte. “Eu sei que a minha irmã é uma pessoa muito ocupada.” Ri.

“Niall, estás a esborrachar-me.” Rio sentindo os seus braços a apertarem-me com força. “O James?” Questiono-lhe olhando em volta, procurando o meu namorado.

“Está a tomar banho, eu acho.” Diz-me. “April, achas que podemos ir visitar a mãe hoje?” Pergunta com um olhar cabisbaixo e triste.

“Claro.” Dou um leve sorriso reconfortando-o. Ele volta a abraçar-me e deita a cabeça sobre o meu ombro. Aconchego-o no meu peito. “Hey, não fiques assim. Vai correr tudo bem.” Sussurro-lhe afagando-lhe os cabelos loiros. “Vou trocar de roupa, falar com o James e depois vamos, está bem?”

“E a Lux?” Questiona.

“Eu peço ao James que tome conta dela durante um bocadinho.”

Vou andando pelo corredor que leva até ao meu quarto e abro a porta do mesmo. Oiço o som de água e confirmo que James se encontra a tomar banho. Entro na casa de banho e está presente no ar bastante vapor de água. Consigo ver a sombra do corpo do meu namorado por de trás da cortina, ele ainda não deu pela minha presença. Estou nervosa pois não sei qual é o seu estado de espírito, estará zangado comigo por não ter estado com ele a um sábado? Ou estará de bom humor?

“James?” Questiono andando em direcção à banheira, afasto a cortina um pouco podendo vê-lo de costas para mim a passar um pouco de shampoo no cabelo. “Amor?” Volto a interrogar. “Desculpa a demora.”

Ele finalmente dá pela minha presença e vira-se para mim, esboço um sorriso. Ainda não consegui perceber o seu estado de espírito, no momento é indecifrável.

“Oh já chegaste…” Ele afirma, volta a virar-se novamente de costas para mim ensaboando o seu corpo.

Consigo perceber que ele não está chateado, mas sim desiludido. Por momentos preferia que ele estivesse a gritar comigo, isso significaria que ele estava zangado, mas isso passaria rápido. Nós nunca conseguimos ficar chateados um com o outro durante muito tempo. Detesto admitir isto, mas eu consigo ver a nossa relação a ir por água abaixo a cada dia que passa. Consigo ver o nosso amor de cinco anos a desmoronar-se lentamente, consigo ver a indiferença no olhar de James. Ele sinceramente já não quer saber se estou ou não em casa, se janto ou não com ele, se durmo ou não na mesma cama que ele. Agora o nosso amor é apenas solitário, eu sei que ele está lá, eu sei que sim, ou quero acreditar nisso. Deixa-me de coração partido vê-lo assim … … indiferente.

Mas eu ainda o amo tanto, pode já não ter a intensidade que tinha no início, mas ainda é enorme o meu carinho por ele. Descalço-me e agarro na bainha da minha camisola, retirando-a. Retiro também a saia e deixo-a cair no chão juntamente com a minha roupa interior. Entro na banheira e dou cerca de dois passos aproximando-me de James, ele já deu pela minha presença porém continua de costas viradas para mim apenas com a água a escorrer pelo seu corpo. Coloco a minha mão no cabelo e solto o mesmo, pego no frasco de gel-de-banho colocando um pouco na minha mão. Passo a mão pelas costas  quentes do meu namorado, percorro as mesmas de cima abaixo massajando-lhe um pouco os ombros. Pouso a palma das minhas mãos nas suas costas e encosto a minha cara à mesma, respirando para cima da sua pele.

“Desculpa. Amo-te.” Sussurro esperando desesperadamente por uma reacção dele.

“Anda cá.” Um suspiro pesado sai da sua boca e ele vira-se para mim.

 Abre os seus braços e abraça-me fortemente, pouso as minhas mãos e a minha cabeça no seu peito, onde pequenas gotas de água escorrem. Os seus dedos fazem desenhos aleatórios pela minha espinha.

“Também te amo, princesa.” Sussurra contra o meu pescoço.

Os meus braços rodeiam agora o seu pescoço e beijo-lhe a ponta do lábio inferior. Ele rapidamente me puxa mais para perto dele e beija-me ferozmente, como se os meus lábios fossem vitais para ele. Desliza a minha mão para a sua nuca e aprofundo o beijo, explorando a sua boca com a minha língua, a mesma dança uma valsa lenta e calma.

***

“Eu conduzo!” Niall exclama fazendo-me rir um pouco. Atiro-lhe as chaves do carro e entro para o lugar do pendura.

“Não quero nem um risco no meu bebé, menino Niall James Horan.” Faço-lhe um olhar ameaçador, ambos rimos.

Coloco o cinto e elevo o volume do rádio percebendo que está a dar uma das minhas músicas preferidas, vou cantarolando e batendo com a minha mão na perna ao ritmo da música.

Estou um pouco receosa de como vou encontrar a minha mãe, será que a clinica lhe está a fazer bem e ela está a melhorar? Ou o prognóstico é mau e ela nunca mais irá ser a mesma? Não, isso não pode acontecer, eu apenas me tenho que manter positiva e pensar que este episódio foi apenas mais uma recaída e que tudo correrá bem.

A clínica fica a cerca de 20 minutos da minha casa, é uma das melhores de Nova Iorque, eu assim o quis, era a única maneira de me certificar que deixava a minha mãe bem. Encontra-se virada para o mar, tem uma vista incrível e um bom ambiente. Eu só rezo a Deus que ela esteja melhor, mas na verdade eu não sei com o que me vou deparar. Irá ela reconhecer-me?

“April?” O meu irmão chama-me à atenção retirando-me dos meus pensamentos.

“Sim?” Questiono.

“Eu precisava de falar contigo. Eu já estou para ter esta conversa há algum tempo mas nunca surgiu oportunidade.”

“Estás a deixar-me nervosa, o que se passa? É algo com a Lux?!” Arregalo os olhos.

“Não, não.” Diz. “Eu e a Lux vamos viver com o nosso pai.” Ele afirma retirando os olhos da estrada, durante uns segundos, fitando-me.

“O quê?! Porque raio vão fazer isso?”

“April, não é nada contra ti, muito pelo contrário. Mas eu e Lux já estamos em tua casa há algumas semanas e eu não te quero incomodar. Nós não somos tua responsabilidade, tu não tens que pagar as nossas contas.”

“Niall, por amor de Deus. Vocês não incomodam, aliás eu gosto de vos ter por perto. E sabes perfeitamente que o dinheiro não é problema.” Respondo-lhe.

“Mesmo assim… Eu não me sinto confortável em ‘abusar’ de ti assim. E o meu pai propôs que eu e a Lux fossemos para casa dele, sinceramente eu achei uma boa ideia. Eu vou estar bastante ocupado nestas semanas porque tenho que estudar para os exames da faculdade e assim o meu pai pode prestar mais atenção à Lux. April, vai fazer-lhe bem, estar com o pai dela, pelo menos só enquanto a mãe está internada.” Diz, parando o carro pois o sinal está vermelho.

“Essa decisão só te cabe a ti. Eu percebo que vocês queiram estar mais tempo com o vosso pai… Mas quero que saibas que eu adoro ter-vos lá por casa, podem ficar o tempo que quiserem.” Digo com o olhar triste, eu definitivamente não quero que eles se vão embora. “Vou ter saudades vossas.” Admito.

“Oh, eu venho visitar-te sempre que quiseres. E tu podes ir lá a casa sempre que quiseres, de certeza que o meu pai te irá receber de braços abertos, embora não sejas filha dele.” Os nossos olhares cruzam-se e ambos sorrimos um para o outro. Niall retira a mão do volante e pousa-a na minha perna, dou-lhe a mão. Eu sei que desde que o tenha a meu lado que tudo irá correr bem.

***

Caminhamos junto com o enfermeiro que nos indica qual é o quarto onde a minha mãe está. O meu coração palpita no meu peito a uma velocidade considerável, as minhas mãos transpiram. Paramos em frente a uma porta toda azul e apenas com um janela no centro muito pequena de vidro fosco, não conseguindo olhar o interior. Dou a mão ao meu irmão e esta encontrasse transpirada, exactamente igual à minha, sinal de que está extremamente nervoso também. O enfermeiro de bata azul bebé abre-nos a porta, fazendo-nos sinal para entrar. Assim que o fazemos oiço um pequeno estrondo, olho para trás assustada e reparo que nos fecharam dentro do quarto da minha mãe. Nesta altura do campeonato questiono-me se eu e o meu irmão estamos em segurança sozinhos aqui com a minha mãe, forço a minha mente a acreditar que sim.

O quarto é um espaço pequeno, contém uma cama, um armário e uma secretária. Uma janela percorre a parede do fundo do quarto, mostrando uma bela vista para o mar e para os jardins verdes da clínica. A minha mãe está sentada numa cadeira de baloiço, olhando fixamente o mar azulado. A cadeira encontra-se de costas viradas para nós, esta baloiça num ritmo monótono, para a frente e para trás.

“Mãe?” Niall questiona à sua progenitora, mas esta contínua sem proferir um único som.

Caminho até ela e finalmente vejo-lhe a face. Esta está pálida, sem cor, sem vida. Os seus olhos não têm aquele brilho especial, apenas fixam a paisagem sem sequer pestanejar. Esta não é a minha mãe, eu tinha um pouco de esperança de que ela se encontra-se melhor, mas não é o caso.

“Olá, mãe.” O meu irmão sorri-lhe, finalmente o seu olhar centra-se em nós. Um sorriso escapa da sua boca, mas o olhar continua vazio.

“Niall…” Ela sussurra. “Eu sabia que me vinhas buscar.” Diz mais vivamente.

“Oh, mãe… Ainda vais ter que ficar aqui mais uns diazinhos, depois eu prometo que nós os dois te vimos buscar, está bem?” Niall responde triste, a nossa mãe assente.

“Quem é a tua amiga?” Pergunta sorridente. “Engraçado, é muito parecida com a Sarah.”

 E ai o meu mundo desaba. Todas as esperanças foram altamente destruídas, não sobrando nem um pouco delas. O meu coração dói. Mas porquê?! Porque é que ela não abandona a ideia da Sarah. Este assunto devia estar mais que encerrado, já devia ter sido ultrapassado. Ou melhor, ele já foi ultrapassado, mas voltou a aparecer. Memórias do passado vêm em flashes à minha memória e isso dói ainda mas do que a minha mãe não me reconhecer. De todas as pessoas com quem ela me podia confundir, teve que ser logo ela… Teve que ser a Sarah… Teve que ser essa pessoa… Uma lágrima escorre vagarosamente pela minha face, o ar custa a entrar nas minhas vias respiratórias. Agarro o braço do meu irmão, apoiando-me nele, tenho a sensação de que vou cair, cair e ficar imóvel no chão com a dor a consumir cada pedaço do meu corpo. Niall afaga as minhas costas tentando reconfortar-me.

“Mãe, sou eu…” A minha voz trémula faz-se ouvir.

“Desculpa querida, mas deves estar confusa. Eu não sou tua mãe, eu apenas tenho três filhos. O Niall, a Sarah e a Lux.” Quase me apetece rir com a sua escolha de palavras, eu não sou a pessoa que está confusa, não sou mesmo.

“Para, para, para!!! Esquece a Sarah, não digas mais o nome dela!!!” Grito com lágrimas intensas a molhar as minhas bochechas.

E eu não aguento mais, corro para fora daquele quarto. SARAH, SARAH, SARAH! Eu não consigo ouvir mais esse nome, eu não consigo segurar as lágrimas quando ouço este nome. Encosto-me numa parede do corredor e deslizo por ela abaixo, sentando-me no chão. Eu quero desaparecer… Niall corre até mim, a sua expressão é confusa, mas de pena também. Senta-se a meu lado e beija-me a bochecha molhada.

“Vai ficar tudo bem…” Sussurra-me.

“Mas porquê, Niall?! Porquê voltar a lembrar-se da Sarah?! Naquele dia, no hospital quando ela me chamou Sarah eu pensei que a mãe estivesse só confusa com os medicamentos que lhe deram ou assim… Mas afinal não!” Choro descontroladamente com a cabeça deitada no ombro de Niall.

Oiço passos na nossa direcção, mas não levanto a cabeça para verificar quem é. Estou demasiado deprimida para tal. Até que uma voz soa.

“São a família de Ms. Maura?” Um médico vestido com uma bata branca questiona-nos olhando o chão onde estávamos sentados.

“Sim, somos.” O meu irmão diz, levantando-se, levanto-me logo a seguir.

“Como é que ela está? Qual é o prognóstico, Doutor?” Pergunto, secando com a manga da camisola a minha cara.

“Ms. Maura está numa depressão profunda, não vos quero mentir mas a situação é alarmante. Ainda não temos bem a certeza do que é que a vossa mãe sofre, mas estamos a fazer exames para descobrir o mais rápido possível. No entanto, Ms. Maura, ontem teve uma recaída. Passou longas horas a gritar ‘Sarah’, sabem de quem se trata? Não, sei talvez se a trouxessem aqui para visitar a vossa mãe ela pudesse ficar melhor.” Afirma.

E o meu coração fica apertado. Todos os meus medos e inseguranças estão a movimentar-se depressa dentro de mim. Vão obrigar-me a falar sobre um assunto à muito enterrado, vão obrigar-me a falar sobre ela, vão obrigar-me a dizer quem é Sarah.

________________________________________________________________________________________

Desculpem, desculpem, desculpem  a demora.Mas com a escola não é mesmo possível escrever mais rápido. Alem disso, não sei se sabem, mas eu pratico dança. E este ano estou a fazer mais uma aula por semana, portanto tenho aulas tres vezes por semana. O que deixa o meu horário ainda mais apertado.

Bem hoje a nota de autora vai ser grandita.... :/

Quero desde já, pedir desculpa pelo cap de m*rda, mas para compensar a demora ele está enorme. Nunca escrevi um cap tap grande.

Como estão? Muito muito muito obg pelo apoio que me estão a dar :) Adoro os vossos comentários <3 

QUEM ACHAM QUE A SARAH É? Para compensar este cap horrivel cap o próximo será um pov do Harry.

Bem este cap é dedicado à @AndreiaSofiaP, por muitas razões. Primeiro porque ela é uma fofa, e mesmo sem a conhecer pessoalmente posso dizer que a adoro. os comentários dela são tão sdfghj, amo eles. (e os comentários de todas as outras). O apoio que a Andreia me tem dado é tao grande que eu nem sei como agradecer. Mt mt mt mt obg princesa :) Eternamente grata <3

Se quiserem que dedique um cap digam.

Votem e comentem por favor.

Ly all <3

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