“Venha ter comigo ao armazém onde as raparigas foram encontradas mortas.”
Desligo a chamada e inspiro fundo. Dirijo-me até ao meu carro fazendo uma viajem até ao tal armazém de papel.
***
Estou praticamente no meio do nada este sítio é completamente isolado, óptimo para cometer o crime perfeito sem ser visto. Olho em volto à procura de Louis, mas nada indica que ele já tenha chegado. Caminho mais um pouco por entre algumas árvores e fica imediatamente arrependida de ter trazido a minha típica saia preta porque as ervas secas que se encontram no chão arranham a minha pele.
Avisto o grande armazém mais a frente e uma grande porta de correr já empenada dificulta a entrada. Uma fita amarela do FBI delimita o espaço, ignoro essa fita e coloco as mãos no pesado portão de ferro. Tento empurrá-lo na esperança de o conseguir abrir mas ele não se move nem um milímetro, tento novamente aplicando mais força, sem sucesso.
“Vai uma ajudinha?!” O meu corpo dá um pequenino salto devido ao susto e eu rezo para que esta voz seja de Louis se não fui apanhada, o que pode dar fim à minha carreira. Viro-me e suspiro em alívio ao reparar em Louis.
“Louis! Quer dizer Mr. Tomlinson. Que susto!” Reclamo.
“Vamos deixar-nos de formalidades, trata-me por Louis.” Um sorriso caloroso aparece nos seus lábios e reparo que ele está mais descontraído do que das outras vezes em que nos encontramos ou falámos ao telemóvel.
Ele vai para o lado oposto em que me encontro e agarra no portão empurrando-o com força enquanto eu o puxo também, o portão abre e cede com um sonoro rangido. Os nossos olhares cruzam-se à espera que alguém tome o primeiro passo – entrar. Nenhum de nós o quer fazer pois temos a perfeita noção de que se formos apanhados ou tomarmos um passo em falso que vamos ficar em maus lençóis. Passado alguns minutos eu tomo a iniciativa e depois de um respirar fundo entro para o armazém.
O espaço é escuro mas não o suficiente para não conseguirmos ver. Cheira a mofo e eu espirro, vejo Louis a entrar também atrás de mim. Analiso o espaço à minha volta e ele está completamente vazio apenas se encontram algumas paletes com resmas de papel, o chão é de madeira mas uma espessa camada de pó formou-se por cima dele.
“Portanto segundo as fotografias tiradas no local as vítimas foram todas encontradas aqui mas em posições diferentes.” Relato para manter o Louis apar. “A Nola May foi a primeira a ser encontrada, foi no dia 13 de Fevereiro, um agricultor passou aqui perto e sentiu um cheiro estranho vindo daqui e ligou para as autoridades. Foi alvejada no peito e segundo as fotos tiradas ela estava deitada no chão em posição fetal, com as mãos juntas por baixo da sua cabeça, como se estivesse apenas a dormir.” Digo enquanto caminho e aponto para o local do chão em que ela se encontrava deitada.
“Megan Alexandra Kepner, segunda a ser encontrada no dia 20 de Fevereiro. Um morador de perto viu um rasto de sangue e depois de o seguir foi ter até aqui, contactou de imediato o 112. Estrangulamento foi a causa da morte, estava sentada, com as costas encostadas à parede e as suas pernas estavam esticadas. Ainda estava com o cinto apertado à volta do pescoço, dado mais tarde como a arma do crime.” Prossegui.
“E Olivia Hunt foi a última. Foi encontrada no dia 27 de Fevereiro por uns adolescentes que costumavam vir para aqui fumar charros. Foi esfaqueada até morrer, estava deitada de barriga para baixo com os braços ao lado da sua cabeça quando a encontraram.” Concluo olhando para Louis vejo um ar de surpresa devido ao meu relato.
“O que está a dizer-me é que para além de as raparigas serem todas mortas de morte diferente também foram encontradas em posições diferentes?” Questiona confuso.
“Precisamente.” Sorrio-lhe. “Sabe o que me deixa mais intrigada? Todas estas posições são as que uma pessoa usa quando está a dormir. A Nola estava em posição fetal com as mãos por baixo da cabeça, a Megan estava sentada mas por vezes as pessoas adormecem sentadas, num sofá ou assim… E a Olivia estava de barriga para baixo, tal como uma pessoa dorme também.”
“É de facto curioso. Mas o que acha? Que o Harry tem alguma fixação por dormir ou algo assim?” Ou… Isto soou estranho, foi estranho ele ter-se referido ao assassino como Harry. Mas na verdade é mesmo isso. A hipótese da inocência de Harry surge na minha mente, mas sei que sou apenas eu a fantasiar.
Quando me viro vejo Louis a estender a mão para tocar num objecto.
“Louis pára!!!” Grito desesperadamente e ele vira-se para mim confuso. “Queres deixar isto cheio de impressões digitais e ser um principal suspeito?! Apenas por favor não mexas em nada, fica quieto!” Peço-lhe.
Olho para o chão e o meu queixo quase que caí com o que estou a ver. Chamo Louis e ele apressa-se a ir ter comigo. Ele olha também para o chão e vejo a sua boca abrir-se num perfeito ‘o’.
“Aquilo, é o que eu penso que é?”
“Sim é uma fotografia de um homem…” Ele sussurra.
“Mas calma… A fotografia está muito visível, qualquer pessoa a poderia ver, os técnicos de criminologia teriam dado conta.” Digo espantada chegando a uma conclusão. “Isso só significa que alguém já cá esteve depois das investigações.”
“Oh Deus…” Louis diz. “Apanha essa merda!” Ele diz apontando para a fotografia caída no chão.
“Eu não posso apenas levar a fotografia! É completamente ilegal ser portadora de provas.”
Mas a curiosidade em saber quem era aquela pessoa foi maior, quando dei por mim já estava a baixar-me para apanhar o bocado de papel sujo com terra.
“Tens um saco?” Ele pergunta-me apercebendo-se no que eu estou prestes a fazer.
Vasculho a minha mala e encontro um saco pequeno de um supermercado qualquer, guardo a fotografia na minha mala.
“Eu vou pedir que abram outra audiência e rápido. Com o bilhete e este fotografia de certeza que consigo.” Esclareço Louis.
“E como pretendes fazer isso sem admitir que estivemos aqui?!”
“Hei de arranjar uma maneira.” Contra argumento.
***
Harry POV
Vejo uma porta ser aberta e uma luz imensa apodera-se do espaço ferindo os meus olhos. Tenho que os fechar para não ficar cego ou assim, a minha visão estava tão habituada à escuridão que tenho que ir abrindo os meus olhos lentamente habituando-me à luz. Vejo um guarda entrar com um bastão na mão.
“Vamos!!! A pena acabou, podes voltar para a tua cela!” Ele grita e eu rezo por estar a ouvir uma voz depois de tano tempo em silêncio.
Eu estou a ouvir bem? Eu vou mesmo sair daqui? Ou estou apenas a alucinar devido ao meu estado mental já não ser dos melhores? Tento levantar o meu corpo do chão mas eu não tenho qualquer tipo de forças, acho que nestes sete dias perdi bastante peso. O guarda agarra no meu braço ajudando-me a levantar embora tenha sido um gesto generoso da sua parte foi feito com bruteza. Ele leva-me para fora daquela sala e eu nunca estive tão agradecido na vida. Os meus olhos já se conseguiram habituar à claridade portanto agora estão completamente abertos. Depois de sair daquele caralho da solitária inspiro tentando que ar puro entre pelas minhas narinas, sinto os meus pulmões encherem-se lentamente de ar e dou um pequeno sorriso por estar em ‘liberdade’. Um fresco entra em contacto com a minha pele e o calor que há pouco sentia já não é tão grande. Depois de um pouco tempo a caminhar chegamos ao meu destino. A caminhada foi feita com bastante dificuldade devido à minha escassa quantidade de forças. Entro por uma porta que tem um letreiro por cima a dizer ‘Enfermaria’.
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Não precisam de agradecer! Fui bastante rápida a publicar um novo cap ;) So para vcs minhs lindas :)
Eu sei que está pequenino mas tive que parar mesmo aqui. Gostaram? Yeh finalmente o Harry saiu da solitária. Tambem n podia ficar la para smp num e? ;) E quem sera o homem da fotografia? :o
Bem meninas eu estou tão triste... Andam por ai a dizer que a priminha do Zayn morreu... Mas tb já vi dizerem k e mentira. Anyway... RIP <3 <3 Mais un anjinho no céu (se for vdd)
Por favor votem e comentem... Estou um bocado triste pq sao smp as mesmas pessoas a comentar e a vossa opniao e mt importante pra mim :) Vá lá é só uns segundinhos *eu a fzr beicinho*
Obrigada por tudo!!! <3
Boa noite e mts bjs a tds <3 :*