X Justice X || h.s.

By RitinhaMalik

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April Sheperd é uma das melhores advogadas de Nova Iorque, com apenas 23 anos já resolveu os casos mais difíc... More

Introdução
Prólogo
Capítulo 1
Trailer
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Aviso
Capítulo 10
Capítulo 11
Aviso
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23 - Parte I
Desculpem...
Capítulo 23 - Parte II
Capítulo 24
Capítulo 25
Desculpem...
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29 - Parte I
Capítulo 29 - Parte II
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Nota...
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57

Capítulo 2

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By RitinhaMalik

Os seus olhos pareciam lanças prestes a ser atiradas contra mim enquanto esperava a minha resposta. Que raio devia eu responder? ‘Hum, Mr. Styles a cadeira eléctrica parece-me ser a melhor opção.’ É obvio que eu não responderei nada assim. Eu nem sei bem qual é a minha verdadeira opinião acerca da pena de morte, eu sei que é estranho sendo eu advogada. Durante toda a minha carreira já vi coisas muito obscenas, muito cruéis, coisas que eu nem sabia que eram possíveis ser realizadas por um ser humano. Se essa pessoa devia morrer? Talvez… Quer dizer matou alguém que provavelmente nunca fizeram mal a ninguém, destruiu uma família, fez sofrer muita gente. Mas sejamos sinceros também já morreu muita gente inocente à custa desta pena. Alguém que foi acusado de cometer algo que na verdade não fez. Será o caso deste homem aqui à minha frente? Eu não faço mínima ideia… Imagino que se fosse inocente estava aqui à minha frente a chorar e implorar para que o ajudasse, para que o salvasse da morte. No entanto este ser de olhos verdes nem pestanejou ao falar das várias maneiras que lhe podiam retirar a vida. Harry parece ser um ser frio, sem sentimentos, que diz tudo o que quer e onde quer. Pergunto-me se ele seria realmente capaz de matar aquelas inocentes raparigas, e pior violá-las. Embora seja um homem que parece ter o coração congelado não o consigo imaginar a obrigar aquelas pobres adolescentes a ter relações sexuais. Mas se há uma coisa que eu aprendi  durante a vida é que as pessoas nem sempre são aquilo que parecem ser e que por vezes nos surpreendem da pior maneira.

“Não vai responder?” Ele diz com o seu olhar a entrar directamente na minha alma.

“Oiça Mr. Styles, eu estou aqui para o ajudar, para tentar evitar que morra. Se quiser a minha ajuda muito bem, se não quiser pode dizer-me que eu saio por aquela porta.” Aviso séria enquanto aponto para a porta em que entrei.

“Oiça você Ms. Sheperd.” Inclina-se mais na mesa de metal. “Você não sabe como é viver dentro de quatro paredes, não sabe o que é levar porrada quase todos os dias por ser o gajo novo numa prisão. Sabe à quanto tempo eu não vejo a luz do sol? Isto não é um hotel de luxo, não te vem trazer roupa lavada e o pequeno -almoço à cama! Sabe porque é eu não dou a mínima importância sobre morrer? Porque eu prefiro morrer a ficar mais um mês aqui!” Ele grita claramente com desespero na sua voz. Engulo em seco.

“Por favor, deixe-me ajudá-lo a sair daqui.” Tento ganhar a sua confiança. Vejo-o a assentir com a cabeça.

“Portanto voltemos à noite em que foi preso. Pode relatar-me essa noite, por favor?” Retiro um caderno da minha mala e uma caneta enquanto vou apontando o que ele me diz.

“Eu cheguei a casa do trabalho e-“

“Qual é o seu trabalho?” Interrompo-o.

“Não percebo o que é que o meu trabalho tem haver com esta merda! Eu sou inocente, nem devia estar aqui!!!”

“Tudo é importante, portanto, qual é o seu trabalho?” Questiono novamente quase a perder as estribeiras.

“Trabalho numa padaria.” Responde directamente.

Harry a trabalhar numa padaria? Não o imaginava, de todos os trabalhos à face da Terra este era o que menos esperava.

***

Harry POV

Depois de responder a umas mil perguntas daquela estúpida advogada ela finalmente saiu. Eu estou farto disto tudo, farto!!! Todos os dias tenho a mesma rotina, todos os dias faço a mesma coisa. Isto deixa-me doente, sinto que vou enlouquecer. Todos os dias levo um soco ou dois, detesto ser o tipo novo, principalmente numa prisão. Ninguém vai conseguir provar a minha inocência, eu sei disso, nem mesmo April. Já tive quatro advogados e nenhum deles conseguiu, todas as putas das provas apontam para mim. E eu continuo a não perceber como isto foi acontecer, eu não matei ninguém, eu não fiz nada. No outro dia deitei-me no meu beliche e comecei a pensar numa maneira de me matar, estúpido eu sei. Mas isto é realmente horrível, acho que se não fosse Liam, já o tinha feito. Liam é o meu companheiro de cela, devem se estar a perguntar o que ele fez para estar preso. Roubo, nada de muito grave, foi apenas condenado a dois anos de prisão e mais 340 horas de trabalho comunitário. Segundo ele, apenas assaltou um banco para poder dar de comer à sua família que era muito pobre. Não sei bem se isto é só conversa ou se é realmente verdade, também não me interessa. É um gajo fixe até. Não é como estes bandidos que cá andam que só estão bem é a esmurrar pessoas. Estou agora dentro da minha cela, sentado na cama de baixo do beliche onde durmo enquanto alguém interrompe os meus pensamentos.

“Styles, visita!” Um guarda grita comigo enquanto abre a minha cela. Aqui as pessoas só comunicam a gritar, não percebo bem porquê. Para ganhar respeito pela parte dos reclusos provavelmente. Visita? Gemma! Ela veio mesmo? Quer dizer é mesmo ela?

“Quem é?” Questiono levantando-me da cama.

“Sei lá! Depois vês!” Responde. “Mãos.” Avisa-me.

Estendo-lhe as minhas mãos e algemas são colocadas nelas, só nos é permitido andar sem elas dentro das celas, segurança presumo. O guarda encosta-me à parede bruscamente e as suas mãos viajam pelo meu corpo. Já fui revistado hoje umas 10 vezes, sem exagero. Começa a ser uma espécie de rotina, mas acho que nunca me irei habituar a ter um gajo a apalpar-me em tudo o que é sítio. Caminho à frente do guarda enquanto ele tem um bastão na mão, caminhamos até à sala de visitas, e quando finalmente chegamos deparo-me com vários reclusos a falar com as suas famílias. Um vidro separa as visitas de nós e sorriso ao ver o cabelo de Gemma e um pequeno sorriso tímido faz mostrar as suas covinhas. Caminho na sua direcção e sento-me na cadeira que está em frente ao espelho. Pego no telefone azul que está colado na parede para podermos comunicar.

“Hey…” Digo com o telefone na orelha.

“Hey, como estás?” Gemma responde, sei que ela não está bem, o seu olhar é bastante triste e consigo notar perfeitamente.

“Vou-me aguentando.” Sou sincero, uma lágrima escapa do olho da minha irmã descendo agora pela sua face. Merda, quem me dera estar ali para abraçá-la. “Gemma… Por favor não chores…”

Coloco a palma da minha mão no vidro que nos separa e só desejava poder sentir o seu toque. Gemma coloca também a sua mão no vidro e se não fosse a merda daquela placa que nos separa estávamos a dar a mão. A sua pequena mão sobrepõe em cima da minha perfeitamente e uma seta trespassa o meu coração só de pensar no que ela também estará a sofrer. Nós somos bastantes próximos e eu não estou lá para ela, nem para Gemma nem para a minha mãe. A minha adorada mãe que deve chorar todos os dias por mim, que deve estar um caco graças a mim… Quero morrer.

“Como está a mãe?” Pergunto já a chorar também.

“Não muito bem… Sente a tua falta, ambas sentimos.” Admite.

“Tu sabes que se eu pudesse mudar as coisas mudava, certo? Eu não fiz nada…” Falo com lágrimas a saírem dos meus olhos apressadamente. Oiço um soluço do outro lado da linha e consigo sentir o sofrimento na minha irmã.

“Gemma, acreditas em mim, não acreditas? Eu era incapaz de matar algúem…” Olho directamente para o seu olhar e espero ouvir um ‘Eu acredito em ti’ vindo da minha irmã.

“Oh Harry…” Ela suspira.

Mas porque merda é que ela não disse que acreditava em mim? Ela acredita certo? Ela conhece-me, saberia que eu nunca mataria alguém, principalmente três adolescentes.

“Gemma? Acreditas certo?” Pergunto desta vez um pouco mais aflito. Ela não responde apenas começa a chorar mais e baixa a sua cabeça, não me encarando.

“Gemma!” Não posso querer, ela pensa que fui eu. O meu coração fica apertado e começo a ter dificuldades em respirar.

“Harry… As provas… E as notícias…” Ela finalmente fala.

“Mas que merda??! Tu conheces-me, sou teu irmão! Jamais faria isso! Diz que acreditas em mim! Por favor diz…”

“Harry…”

“GEMMA, DIZ!!!” Levanto-me da cadeira sentindo uma raiva interior crescer dentro de mim. O guarda de vigilância olha para mim.

Vejo Gemma sair e ir embora. O seu corpo levanta-se da cadeira e ela vira-me costas ignorando os meus gritos para ela voltar. Bato com o meu punho no vidro devido à frustração. Só queria que aquela merda de partisse, para poder fugir e abraçar a minha irmã. Só quero voltar à porra da minha vida, só quero tudo de volta….

 _____________________________________________________________________________________

Então gostaram? Dos dois povs? O que acham de o Liam também estar preso? u.u preciso de opiniões!

E a reação da Gemma? :o :o 

Omg tou a amar tanto escrever esta fic! Estou a fazser um trailer para ela u.u

Já agoram leiam a fic nova da autora a kem dediquei o cap. Chama-se moon. Ela escreve muito bem. E  leiam também da @Madworld14 que escreve mt mt mt mt mt bem.

Love ya <3 <3 Kisses :*

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