X Justice X || h.s.

Da RitinhaMalik

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April Sheperd é uma das melhores advogadas de Nova Iorque, com apenas 23 anos já resolveu os casos mais difíc... Altro

Introdução
Prólogo
Capítulo 2
Trailer
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Aviso
Capítulo 10
Capítulo 11
Aviso
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23 - Parte I
Desculpem...
Capítulo 23 - Parte II
Capítulo 24
Capítulo 25
Desculpem...
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29 - Parte I
Capítulo 29 - Parte II
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Nota...
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57

Capítulo 1

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Da RitinhaMalik

Oiço o estúpido barulho irritante que soa do despertador. Abro os olhos lentamente pois a luz do dia vai penetrando neles. Reparo que são seis e meia, a minha hora de levantar, de segunda a sexta. A mesma rotina de sempre.

“Desliga isso por favor….” James geme revirando-se na cama. Carrego no pequeno botão do despertador e o som irritante pára de ecoar no quarto.

Chego-me mais para perto de James e apoio a cabeça no seu peito nu. Ele faz-me festas no cabelo ainda com os olhos fechados, beijo a sua pele. Os seus olhos azuis finalmente se abrem e um sorriso sai dos seus lábios. O seu corpo rola ficando agora ele por cima de mim, rio quando ele me beija a ponta do nariz.

“Afinal já estás muito acordadinho agora.” Rio dando-lhe de seguida um suave beijo nos lábios. Ele apoia o seu corpo nos seus braços para eu não ter que suportar todo o seu peso. Ele junta os seus lábios nos meus e eu abro a minha boca dando-lhe permissão para a sua língua entrar. O sabor dele invade a minha boca e eu gemo o seu nome, que saí inaudível devido às mordidas deixadas no meu lábio inferior. Ele passa agora para o meu pescoço e chupa a minha pele, gemo novamente quando a sua mão encontra o meu peito e aperta-o. As minhas unhas penetram nas suas costas e gememos juntos.

“James… Eu preciso de ir… se… não chego… atrasada…” Suspiro sentindo os seus lábios perto dos meus seios.

“Talvez podíamos dar uma rapidinha, eu sempre fui apologista de sexo madrugador.” Ele responde no meio de chupões.

“Não pode ser…. Não posso chegar atrasada.” Afasto-me dele e deslizo para fora da cama. Por mais que queira ter um momento com ele, o trabalho chama por mim. Há prioridades que se sobrepõem.

“Tu e a porcaria do trabalho.” Ele meio que grita levantando-se também da cama. Percebo agora que o humor dele mudou, ele estava tão bem disposto há pouco tempo e agora fala comigo friamente.

“A porcaria do meu trabalho? Tu sabes o quanto a minha carreira é importante para mim!” Grito enquanto retiro a minha saia comprida, justa preta que vai até aos meus joelhos e a minha blusa de seda larga azul da gaveta da minha cómoda. Começo a ficar irritada agora, o meu trabalho é sempre o culpado de tudo. Detesto quando ele começa a discutir por uma coisa tão banal.

“Estás sempre a trabalhar! Só pensas nisso!” Grita abanando as mãos no ar, o azul dos seus olhos está agora um pouco mais acinzentado, sinal de que está prestes a explodir, conheço-o demasiado bem.

“Claro… Até parece que eu nunca te disse quando nos conhecemos que adorava o meu trabalho! Irónico que foi uma das primeiras coisas que disse no nosso primeiro encontro.” Comunico-lhe. “ Sempre te disse que eu não sou aquela típica mulher que fica em casa a cuidar dos seus filhos, eu jamais deixarei de trabalhar!”

“Sempre foi o teu ponto fraco! O trabalho!” Ele grita.

“Só podes estar a gozar! O meu ponto fraco?! Engraçado que só tu pensas assim, porque o meu trabalho pelo contrário é exactamente o meu ponto forte!”

“Claro April, claro… Sabes muito bem o que quis dizer com o ‘ponto fraco’!” Ele grita.

Ignoro as palavras dele e dirijo-me para a casa de banho com a minha roupa nas mãos. Bato com a porta com força mostrando que fiquei bastante chateada com a sua escolha de palavras, oiço-o bufar. Abro a água e enquanto espero que aqueça vou despindo a minha camisa de dormir, entro dentro da banheira e sinto a água a escorrer nos meus ombros. Sei que a água está demasiado quente e pode ferir a minha pele, mas sabe mesmo bem.

Não acredito que ele foi capaz de dizer aquilo! Eu amo o meu trabalho e se tivesse que abdicar de um homem por isso era o que fazia sem dúvida. Sou bastante conhecida na América devido ao que faço profissionalmente, posso ser nova mas sou boa no que faço, disso tenho a certeza. Esforcei-me e lutei muito para chegar onde estou e não vou deitar tudo a perder agora. Não quero ter filhos, não quero mesmo porque sei perfeitamente que o meu trabalho vai ficar prejudicado por uma criancinha. Mas eu amo o James, muito mas a nossa relação está a ficar cada vez pior apenas pelo facto de ele dizer que não lhe dou atenção devido ao trabalho. Trabalho. Tudo gira à volta do trabalho. Rezo para que quando acabar este banho não tenha que me cruzar com o meu namorado. O que mais quero neste momento é evitar outra discussão.

Saio da banheira e passo a toalha branca pelo meu corpo, enxugando-o. Faço movimentos circulares com a mão no espelho da casa-de-banho tirando o embaciado e mostrando a minha face. Visto a minha lingerie e espalho um pouco de creme hidratante. Visto-me e passo um pouco de maquilhagem, nada de muito exagerado, apenas um pouco de base e rímel. Apanho o meu cabelo molhado num coque, um coque perfeito. Gosto da perfeição.

Caminho até ao quarto e fico aliviada quando vejo o James a dormir novamente. Aproximo-me dele e dou-lhe um beijo na testa, tentando mostrar o meu amor apesar da discussão que tivemos ainda à minutos atrás. Pego na minha mala preta e saio.

Entro no meu quentinho carro e começo a minha viagem até ao escritório. Conduzo o meu fiat 500 enquanto vou cantarolando o meu Cd dos Coldplay. Vou batendo com os dedos no volante ao ritmo da música.

***

Oiço bater à porta do meu escritório o que me faz dizer um leve ‘entre’ mas sem nunca retirar os olhos do ecrã do computador.

“Miss April?” Vejo a cabeça da secretária, Naomi, espreitar pela porta. Oh detesto quando me tratam por miss. Eu sei que é sinal de respeito e soa muito profissional, mas caramba tenho apenas 23 anos.

“Sim Naomi?” Pergunto. “Entra, entra. E já sabes não me trates por Miss April, April está bom. Não precisamos cá do ‘miss’ para nada.”

“Bem vou tentar. O chefe quer-te no escritório dele daqui a dez minutos.” Ela diz caminhando na direcção da minha secretária com um sorriso no rosto.

“Novo caso?” Pergunto arqueando uma sobrancelha.

“Acho que sim. Ah! Já me esquecia. Preciso que assines estas folhas, por favor.” Avisa-me estendendo-me um monte de papéis escritos. Pego na minha caneta e rabisco o meu nome.

“Aqui tens.” Sorri devolvendo as folhas escritas. “Será que me podias fazer um favor, Naomi? Podes trazer-me um cappuccino?” Fiz o meu ar mais guloso possível. Rimos as duas.

“Claro que sim, trago-te daqui a pouco.” Agradeci-lhe.

Depois de alguns minutos com os dedos a voar pelo teclado decido ir ter com o meu superior para ver qual é o novo caso. Sinceramente parece que eles voam do céu, ainda ontem acabei de encerrar um e hoje já tenho outro. Nunca perdi em tribunal, não faço questão de o fazer, de forma alguma. Sou uma mulher de armas e a palavra ‘desistir’ não existe no meu vocabulário. Deve ser por isso que me entregam todos os casos, pelo menos é o que penso.

Quando chego ao meu destino bato à porta de madeira escura e espreito por ela.

“Mandou chamar?” Pergunto à figura de meia-idade que se encontra atrás do seu computador.

“Entre, entre April.” Respondeu-me com um sorriso. “Sente-se” Disse apontando para uma cadeira à sua frente. Demos um aperto de mãos.

“Bem, devo desde já felicitá-la pelo excelente trabalho que está a fazer.” Informa-me, agradeço-lhe.

“Temos um novo caso, estou a deixá-lo a si pois não é dos fáceis.” Ele coloca um processo em cima da mesa e pego-lhe. Começo a analisá-lo enquanto o oiço falar.

“Harry Styles, 24 anos, solteiro. Acusado de triplo homicídio e violação a três jovens com 16 anos. Foi detido à uma semana e diz-se inocente. Todas as provas encaixam perfeitamente e tudo indica que foi ele. Foram encontradas impressões digitais nos corpos das vítimas, e uma infinidade de provas apontam para apenas um sujeito - ele, ele e apenas ele.”

“Tem cadastro?” Questiono olhando minuciosamente as folhas do processo.

“Bem, não é um cidadão modelo perfeito, mas nada de muito grave. Uma multa de mau estacionamento, outra por ter passado um sinal vermelho no semáforo e passou uma noite na cadeia por conduzir embriagado.” Responde à minha pergunta. “Como eu disse, não é o cidadão perfeito, mas também não é nenhum bandido.” Conclui.

“Entendo. Só há uma coisa que não estou a perceber. Harry Styles sempre é inocente ou não?”

“Bem ele foi julgado em tribunal uma vez e o juiz considerou-o culpado, aplicando-lhe uma pena bem pesada. Mas o caso foi reaberto por falta de testemunhas.”

“Qual foi a pena?”

“Corredor da morte.” Responde frio.

“O quê?! E se ele for realmente inocente. Vai morrer por um crime que não cometeu?!” O meu coração aperta só de pensar em algo assim. Já tive muitos casos de homicídios mas todos se consideraram culpados, eu apenas consegui diminuir as suas penas. Tenho curiosidade em perceber quem é mesmo Mr. Styles, mas uma coisa eu nunca permitirei, que um homem morra por algo que não fez.

“Mas é para isso que cá está! Para o ajudar! Agora que já tem a informação toda, vá embora. Dirija-se já ao Centro Prisional de Nova Iorque, onde o seu cliente está.”

Não proferi mais nenhuma palavra, levantei-me do meu lugar e dirigi-me à porta levando nas minhas mãos o processo que continha toda a informação. Tinha que fazer alguma coisa, não podia imaginar perder. Quer dizer era a vida de uma pessoa que estava em risco, se fosse realmente inocente. Se não fosse, o que era mais provável porque as provas não caiem do céu, iria tentar que saísse do corredor da morte.

***

Os meus saltos altos pretos batem no chão de cimento cinzento fazendo um barulho um pouco estridente. Caminhava por um longo corredor onde celas eram depositadas nos lados, mãos de prisioneiros saiam das grades verticais e tentavam-me alcançar. Posso dizer que estava bastante habituada a isto, era o que fazia diariamente. Comentários porcos eram deixados em mim e olhares perversos percorriam o meu corpo. Entrei para uma pequena sala com uma mesa no centro e duas cadeiras, uma de cada lado. Em uma das cadeiras encontrava-se um rapaz de caracóis castanhos e uns olhos verdes que me deixaram em paz. Parecia ter um ar pacifico, não o imaginava a matar três adolescentes mas na verdade eu não o conheço. Ele vestia um fato cor-de-laranja e tinhas as suas mãos em cima da mesa e elas eram apertadas por algemas. Algumas tatuagens preenchiam o seu corpo deixando-o ainda mais sexy. Sexy? A sério April? Isso não foi nada profissional, concentra-te! Sento-me na cadeira em frente a Mr. Styles.

“Boa tarde, sou a sua advogada, April Sheperd.” Comunico-lhe.

“Boas mamas.” Ele ri e abana a cabeça para cima e para baixo.

Ok… Respira April, faz apenas o teu trabalho. Ele parecia diferente, mas afinal é igual a todos os outros reclusos.

“Desculpe?!” Quase que grito ofendida. “Não sei se percebe a gravidade da situação Mr. Styles!”

“Uh, é impulsiva também. Gosto disso!” Mostra um sorriso nojento.

“Mr Styles! Estou a avisá-lo!” Começo a perder a paciência, ele não deve ter noção de que pode morrer daqui a quatro meses. Não deve ter mesmo.

“O senhor sabe que se eu não fizer nada por si vai morrer, não sabe?” Pergunto-lhe fitando-o. Oiço um riso sem humor escapar da sua boca.

“Sabe o que é mais engraçado Ms. Sheperd? Sabe? Eles deixam-nos escolher a forma como queremos morrer. O que lhe parece melhor? Injecção letal, cadeira eléctrica ou ser enforcado?!” Um sorriso escapa dos seus lábios, engulo em seco. Não acredito que deixam escolher o que os vai matar. “Agora não tem mais nada a dizer?!” Grita depois de um pouco de silêncio entre nós, inclina-se mais na minha direcção ficando com menos distância a separar-nos.

 ______________________________________________________________________________________________

Hey! Omg o Harry vai morrer! Eu sou tão má! O que vocês estão a achar da fic? Eu amei escrever o primeiro capítulo :P O papel da April é desempenhado pela Lily Collins e o James pelo Zac Efron, exatamente ele é mesmo pão! Omg! Mas os meninos são melhores kkk.

Não sei se é pedir muito mas poderiam partilhar a minha fic? Pelas vossas amigas e isso, é que queria mesmo que esta fic crescesse. Outra coisa podiam-me dizer umas tres músicas que gostassem muito? É que preciso de musicas para ouvir enquanto escrevo ;)

Já agora leiam as fics da @Madworld14. Ela escreve mt mt mt mt bem e as suas fics são ótimas, eu gosto muito delas. E pra quem tb é fa dos 5sos ela tb tem uma fic sobre o luke. u.u

Por favor comentem e votem. Preciso de saber a vossa opinião, e se deva continuar a escrever e essas coisas.

Bem acho que é tudo. Bjs for all. Ly <3 <3 :*

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