Tipo Ideal Perfeito - pjm

By Kesey_ecc

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[Concluída ✓] A gótica das trevas nunca poderia ter nada em comum com o fofo Park Jimin. Ela não era nada par... More

Gótica das Trevas
Silêncio Tenebroso
Quantum Break
Minha calcinha de ursinhos e corações
Você Não Faz o Menor Sentido
Mas que porra eu estou fazendo?
Quarta Dimensão
Uma pessoa de prazeres simples
Eu não quero mais brincar
A gótica das trevas ataca novamente
Feliz dia 29-04
Team MinSia
Dia Nacional dos Idiotas
Mais uma coisa pra me deixar estranho
Pela primeira vez eu adorei ouvir aquilo
Uma Semana Inteirinha
Vamos ver se vai durar
Umas porrada bem loka
Coreana Normal vs Coreana Brasileira Gostosa
Bolinho de Chocolate
Por que Eu Te Amo
Cadê minha lagosta?
Né Palhaço?
Mas o Coreano...
A-alô?
Abre a Porta
Uma Obsessão Leve
E Eu?
Parabéns Park Jimin
Não se desama dando um mero tchau
E sobre aquela exceção?
O que você quer?
CINCO Por Cento
Epílogo
TIP - EXTRAS
Outro Ângulo
Só uma coisa
Me Deixa Cuidar Disso
O dragão do gelo
Parabéns Ásia Cecília Prado
Isso foi... necessário
É só o Começo
Você vai me deixar sozinha aqui?
Boa noite Jeon Jungkook
Moiety
Eu tenho um dejá vú
Jeitinho Park Jimin
Interrompendo o apocalypse
Eu Ligo
Allyun
Nunca Mais
Encanada - Extra Jenny&Yoongi
Time
Crescendo - Jungkook
Literalmente a visão de um Anjo
O Mesmo de Sempre - Taehyung
Quem disse que a gente já resolveu essa crise?
Você sabe que... - JHope e Mikame
Saindo da Caixa - Namjoon
Mania
Nossa Música - Hyun e Alanis
Duas Crianças
Edição nova do livro

Amor Para Kim SeokJin - Jin e Lia

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By Kesey_ecc

Mais um dia cansativo no hospital esperando resultados de mais uma bateria de exames. Alguns exames refeitos, outros novos, mas todos com o mesmo resultado negativo e desanimador. A única coisa que havia mudado naquele dia era a certeza. Dessa vez o médico fez poucos rodeios: vocês não podem ter filhos.

Lia estava cabisbaixa, mas nós dois já havíamos tentado tantas vezes e feito tantos exames que a esperança foi morrendo aos poucos e nós só estávamos esperando a confirmação de tudo para enfim tentar aceitar de uma vez. E a confirmação veio de forma bem complexa, uma tal de falta de muco cervical. Basicamente um negocinho que ajudava na locomoção e sobrevivência dos espermatozóides, ou seja, nenhum deles chegava lá e ou vivia pra contar história.

Era um problema que não tinha razão aparente pra acontecer. Tudo estava bem com ela, mas alguma coisa não respondia aos estímulos hormonais e acabava comprometendo a produção desse tal muco. A explicação era cheia de palavras estranhas e difíceis de lembrar, eu ia ter que pesquisar muito na internet se quisesse memorizar tudo. A única coisa que eu não poderia esquecer era a voz do médico dizendo "vocês não vão alcançar uma gestação mesmo tendo relações no dia da ovulação". Não adiantava o quanto insistíssemos.

-Agora a gente tem certeza que o problema sou eu – Lia diz jogando sua bolsa sobre o sofá – você tem todo o direito de me odiar. Pode desistir do nosso casamento, eu vou entender.

Balanço a cabeça em negativa e suspiro cansado. Eu sabia que não ia demorar pra ela começar a se culpar e tentar se afastar guardando todas as suas dores, achando que poderia suportar tudo sozinha.

- Amor, a gente já tinha conversado sobre isso antes.

- Mas... você quer um filho seu. Eu não posso... a gente nunca vai poder.

- Eu só quero um filho se for com você – sorriso singelo, quase sem entortar os lábios ou demonstrar nada. Era apenas pra tentar encorajá-la a se lembrar de tudo que tínhamos prometido um pro outro.

- Você vai se contentar só com o que temos? Nossas opções? – cruza os braços enquanto me aproximo.

- O que importa é o nosso casamento – envolvo os braços sobre seus ombros, puxando-a para mim – Afinal, você é a pessoa que eu escolhi pra compartilhar minha vida. Essa é uma das coisas que vamos ter que contornar e compartilhar.

Lia deixa os ombros caírem e apóia a cabeça em meu peito, se deixando ser abraçada. Respiro um pouco mais aliviado por sua resistência não demorar tanto a se quebrar quanto na maioria das outras vezes. Tipo quando tive que esperar um ano pra finalmente namorar a garota dos meus sonhos.

- Acha que a Ceci e o Jimin deixariam a gente adotar o Ban? É possibilidade não é? – pergunta num muxoxo, arrancando uma risadinha idiota minha.

- Acho que apesar da trevosa ser durona, ela nos mataria se sequer tocássemos no assunto – sinto seu sorriso se formar contra mim, discreto e sem vida ainda, mas é um sorrisinho mesmo assim – Agora para de me fazer ser tão maduro e parecer tão velho vai, sabe que eu me esforço muito pra ser o mais legal e descolado desse grupo e ser super maduro acaba com a minha reputação.

Agora ela ri e envolve os braços ao meu redor, me apertando e retribuindo meu abraço forte.

- Me desculpa ter que fazer você se sentir maduro.

Permanecemos abraçados por um tempo e em silêncio. Afinal, esperar por isso e tentar levar de maneira natural não afastava de uma vez o sentimento de que algo parecia incompleto entre nós por enquanto. E eu rezava pra que isso fosse passageiro porque me sentir incompleto ao lado dela era algo inimaginável.

- Vai me deixar cuidar de você agora? Pra variar um pouquinho só Lia – beijo sua cabeça e entrelaço os dedos no seu cabelo.

- Você sempre cuida de mim. Na verdade você nunca desiste de mim... desde que nos conhecemos – levanta a cabeça pra me olhar – qualquer outro cara teria sumido sem deixar um bilhete no dia seguinte. Aproveitado uma garota descolada que não queria namorar. Mas você insistiu em continuar falando comigo...

- Eu sabia que você tinha acabado comigo depois daquele dia... não ia conseguir achar mais ninguém como você e olha que mesmo assim eu tentei – rio baixo e beijo a ponta do seu nariz.

- Você é louco e exagerado – faz uma careta boba e fofa, mas fica séria logo em seguida para perguntar – O que vamos fazer agora?

Sem pensar duas vezes tiro do bolso um papel dobrado com cuidado e entrego a ela.

- Eu peguei quando estávamos saindo do consultório – explico enquanto ela abre o papel e lê com atenção – É um panfleto que explica sobre adoção.

- Você tem certeza que quer isso? Sei que é difícil pra muitas pessoas verem isso com naturalidade. Você acha que vai se sentir pai de verdade?

- Acho que pai de verdade não tem nada a ver com DNA. Tem a ver com o carinho que a gente tem. E tenho certeza que estamos mais que prontos pra dar esse carinho pra alguma criança que precise muito.

Lia sorri abertamente, se erguendo nas pontas dos pés e envolvendo meu pescoço com os braços.

- Você vai ser um ótimo pai SeokJin. Jimin está prestes a perder o posto, tenho certeza.

Rio mais alto e ela sela meus lábios com carinho. Eu faço um cafuné lento nos seus cabelos entre meus dedos.

- Amanhã vamos resolver nossa inscrição e esperar que alguém da adoção nos chame. Pode demorar muito, acha que a gente precisa contar pra todo mundo?

- Talvez... eles vão ajudar com certeza, mas não quero que ninguém nos olhe com pena ou expectativa por nada.

- Eles não vão fazer isso, não se preocupa – beijo sua testa e dessa vez ela apóia a cabeça no meu ombro - Do jeito que eles são, não duvido nada que já sabem de tudo antes da gente. Namjoon deve ta com uns tarô lendo nosso futuro no meio de um monte de fumaça e...

- Você vai contar muitas histórias pro nosso filho - ri da minha imaginação idiota.

- E você vai entupir nós dois de comidas saudáveis.

Consigo sentir no seu abraço que só de imaginar aquilo seu peito aqueceu e ela parecia se sentir um pouco melhor. Amor para Kim SeokJin era fazê-la se sentir bem em todos os momentos e continuar tentando pro resto da vida.

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