Tipo Ideal Perfeito - pjm

By Kesey_ecc

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[Concluída ✓] A gótica das trevas nunca poderia ter nada em comum com o fofo Park Jimin. Ela não era nada par... More

Gótica das Trevas
Silêncio Tenebroso
Quantum Break
Minha calcinha de ursinhos e corações
Você Não Faz o Menor Sentido
Mas que porra eu estou fazendo?
Quarta Dimensão
Uma pessoa de prazeres simples
Eu não quero mais brincar
A gótica das trevas ataca novamente
Feliz dia 29-04
Team MinSia
Dia Nacional dos Idiotas
Mais uma coisa pra me deixar estranho
Pela primeira vez eu adorei ouvir aquilo
Uma Semana Inteirinha
Vamos ver se vai durar
Umas porrada bem loka
Coreana Normal vs Coreana Brasileira Gostosa
Bolinho de Chocolate
Por que Eu Te Amo
Cadê minha lagosta?
Né Palhaço?
Mas o Coreano...
A-alô?
Abre a Porta
Uma Obsessão Leve
E Eu?
Parabéns Park Jimin
Não se desama dando um mero tchau
E sobre aquela exceção?
O que você quer?
CINCO Por Cento
Epílogo
TIP - EXTRAS
Outro Ângulo
Só uma coisa
Me Deixa Cuidar Disso
O dragão do gelo
Parabéns Ásia Cecília Prado
Isso foi... necessário
É só o Começo
Você vai me deixar sozinha aqui?
Boa noite Jeon Jungkook
Moiety
Eu tenho um dejá vú
Jeitinho Park Jimin
Interrompendo o apocalypse
Allyun
Nunca Mais
Encanada - Extra Jenny&Yoongi
Time
Crescendo - Jungkook
Literalmente a visão de um Anjo
O Mesmo de Sempre - Taehyung
Amor Para Kim SeokJin - Jin e Lia
Quem disse que a gente já resolveu essa crise?
Você sabe que... - JHope e Mikame
Saindo da Caixa - Namjoon
Mania
Nossa Música - Hyun e Alanis
Duas Crianças
Edição nova do livro

Eu Ligo

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By Kesey_ecc

Suspiro levemente dando um sorriso ao ver minha mãe tentando fazer o metadinha largar minha lagosta e pegar um dinossauro de pelúcia que ela havia comprado. Não adiantava nada, ele só queria saber da lagosta.

- Mãe, desiste – aviso parada ao lado dela.

- Eu queria tanto que ele gostasse do meu presente – lamenta finalmente colocando o dinossauro de lado.

- Ele nem entende dessas coisas ainda e já é cheio de presentes – reviro levemente os olhos – O Ban gosta da lagosta porque tem o cheiro do pai dele, não tem como competir com isso. É melhor desistir.

- Mas essa lagosta já está tão velha...

- EI... está nada! Não fala assim do meu presente – exclamo ofendida.

- Achei que vocês não estivessem tão bem assim.

Ela devolve a lagosta pro metadinha que fica apertando uma das patas de pelúcia com as mãozinhas pequenas.

- Não estamos... eu não sei o que ele tem essa semana, está tão estranho. Não fala direito comigo, me evita, se esquiva. Não sei o que eu fiz de errado. To começando a achar que ele encontrou outra pessoa.

- Você acha que ele teria coragem?

- Quem não teria? – cruzo os braços sem desviar os olhos do meu filho no berço – Querendo ou não eu mudei depois que o Ban nasceu, meu corpo mudou... ele é cercado dessas dançarinas gostosas e perfeitas. O que mais eu posso esperar?

- Para de se diminuir Ásia – me olha com a cara fechada – Se tem uma coisa que você não pode acusar o Jimin é de ser tão superficial a esse ponto. Ele já te provou mil vezes que te acha a mulher mais linda do mundo.

- Essas coisas podem mudar mãe...

- Você é muito cabeça dura, ninguém consegue mudar essas suas opiniões quando você enfia elas na cabeça – passa a mão pelo cabelo arrepiado do neto antes de se inclinar para beijá-lo na testa – Eu infelizmente não tenho tempo pra tentar te convencer, estou esperando uma encomenda pra ajudar num retiro de idosos.

Senhora Prado e seus trabalhos voluntários, aquilo ainda me fazia sorrir. Minha mãe se despede de mim e do Ban rapidamente, nos deixando sozinhos de novo. O metadinha estava de banho tomado, de barriga cheia, mas não tava com cara de quem ia dormir tão cedo então o pego do berço e caminho com ele até a cozinha. Suas perninhas cheias de dobrinhas marcavam o macacão de pinguim que o Taehyung tinha dado de presente.

- O que você acha da sua mãe comer alguma coisa bem gostosa? – pergunto sentindo suas perninhas se moverem chutando o ar – A gente pode dividir seu leite – faço uma careta olhando um dos armários ainda sem abri-lo – Acho que dá pra fazer brigadeiro – seguro sob seus bracinhos, erguendo-o levemente no ar enquanto ele me encarava com a baba escorrendo do queixo – Você tem razão, preciso entrar numa dieta. Depois não quero que seu pai me largue – cara de paisagem do meu filho – Mas pelo menos você vai me amar pra sempre não vai? Pelo menos um Park vai me amar pra sempre... Jeon Jungkook está certo, você é meu homenzinho de ferro, vai me aturar pra sempre – logo em seguida começo a cantarolar iron man do Black Sabbath, balançando Ban no ritmo e arrancando um sorriso dele.

Aquilo me faz sorrir também e dar um leve rodopio segurando firme o metadinha. Assim que giro percebo uma figura parada na porta da cozinha.

- Ei... Park Jimin... Oi – me apresso em falar – não te ouvi chegar – dou um sorrisinho de canto.

- Cheguei agora – se aproxima só para beijar o rosto do filho e logo em seguida já sai da cozinha.

É claro que o Ban fica agitado em meu colo, querendo que o pai o pegue das minhas garras trevosas. Eu respiro fundo saindo da cozinha e seguindo os passos de Park Jimin até a sala. Lá ele se esparrama no sofá sem ter trocado de roupa e liga a tv.

- Aconteceu alguma coisa? – pergunto ainda cautelosa, colocando o bebê no cercadinho que tínhamos deixado no meio da sala.

Não obtenho resposta, ele só ignora meu olhar como tem feito todos os dias dessa semana. Não me olha, mal fala comigo, não me abraça, não deixa que eu o abrace. Simplesmente me afasta de todas as maneiras. Eu já tava cansada daquilo, era angustiante demais.

- Park Jimin qual é? O que foi que eu fiz de errado? – paro bem na sua frente, bloqueando sua visão.

- Não fez nada Ásia – bufa impaciente me dirigindo um olhar entediado.

- Por que ta me chamando assim então? – cruzo os braços.

- Não é nada... que saco! – se levanta irritado, desligando a tv e jogando o controle em cima do sofá.

- Me fala alguma coisa... como é que eu vou melhorar se você não me falar nada? Não dá pra continuar assim.

- Você tem razão Ásia... não dá pra continuar assim... – se vira em minha direção, mais sério do que eu jamais o tinha visto – Não dá pra continuar.

Tudo dentro de mim parece encolher. Parece que a mão de um gigante segurava meu coração sem o menor cuidado, apertando entre os dedos.

- Como assim? – pergunto baixinho.

- Não dá mais pra gente continuar juntos – sua voz agora sai tão baixa quanto a minha.

Eu fico em silêncio. A única coisa que eu escutava era o Ban começando a ficar impaciente sem atenção no cercadinho. A mão do gigante da mais um aperto.

- Park Jimin... por que?

- Não tem porque, simplesmente não consigo mais.

Mais um aperto forte.

- Tem que ter um porque Park Jimin... fala comigo – ando mais uma vez em sua direção enquanto ele se mexe minimamente – me conta o que ta acontecendo, me deixa fazer alguma coisa – aproximo meu corpo aos poucos, minha voz ainda baixa, olhando-o nos olhos.

A respiração dele estava um pouco acelerada. Parado ali, parecia muito que ele estava se segurando, mas alguma coisa o impedia. E ele não fala nada.

- Você não me ama mais? – eu estava tentando esconder, mas um certo desespero tomava conta de mim a cada aperto.

O que eu ia fazer da minha vida sem ele? Como iríamos ficar só eu e o Ban? Era impossível imaginar uma vida "pós Park Jimin".

Suas mãos estavam impacientes, toda hora tentava desviar o olhar mas ainda tinha os olhos conectados aos meus.

- Park Jimin... – toco levemente seu peito – é outra garota? – só dizer aquilo já me causava a pior sensação do mundo na boca do estômago – Você se apaixonou por outra pessoa não é?

- NÃO ... não é isso Cecília... não tem nada a ver.. Não... esquece isso. Não pensa uma coisa dessas. Não tem ninguém... nunca...

Ele negava rápido, parecendo tão desesperado quanto eu. Sua mão toca a minha, apertando. Por um segundo pensei que ele fosse me abraçar, mas logo em seguida ele se afasta novamente.

- E o Ban?

- Vou continuar vendo meu filho normalmente – responde de costas pra mim.

Talvez eu estivesse mesmo desesperada, mas não iria usar meu filho pra tentar prender Park Jimin num casamento que ele não queria mais estar. Eu engulo em seco, sentindo mais um aperto esmagador. Já não tinha mais o que dizer e a vontade de chorar formava um nó na minha garganta de tanto que eu me segurava, mas eu não ia chorar na frente dele. Enquanto isso no cercadinho o Ban abre o berreiro.

Jimin se abaixa e segura a mãozinha pequena do bebe - que só fica ainda mais agitado querendo a atenção do pai – mas não passa nem um minuto ali, se afastando com uma das mãos no rosto.

- Eu volto depois pra pegar minhas coisas – se apressa até a saída, calça os sapatos e some porta a fora.

Meus olhos imediatamente marejam só que eu não me deixo ficar tão atordoada, o metadinha precisava de mim pra acalmá-lo. Pego ele do cercadinho e me sento no sofá, ajeitando-o sentado sobre meus joelhos.

- Você não é mais a metade de duas partes iguais – suspiro engolindo o choro e vendo-o sorrir parando de chorar.

O pior é que eu nem sabia o que tinha feito de errado.

(...)

Eu tava demorando mais do que o normal naquele passeio de fim de tarde, estava quase escurecendo e eu não queria voltar pra casa com o Ban. Qual era o sentido em ficar lá sem ele? Pelo menos na rua eu podia andar por vários lugares que não me fizessem lembrar de Park Jimin. Mas adivinha? Eu ainda não parava de pensar nele ou resmungar qualquer coisa sobre ele pro nosso filho.

- Uma hora ou outra eu tenho que te levar pra casa não é? - pergunto pro bebe quase dormindo no carrinho que eu empurrava – É melhor ir logo mesmo.

Não tinha outro jeito. Mesmo assim eu iria o mais devagar possível, em passos lentos.

- Ásia?? Cecília é você? – alguém pergunta segurando meu ombro nada sutilmente.

Me viro assustada, apertando as alças do carrinho, mas quando olho direito vejo que era a mão de Yul que me segurava.

- Você me assustou – faço uma cara de tédio em sua direção e ele desfaz o aperto.

- Desculpa. É que eu te reconheci, mas você ta empurrando um carrinho de bebê daí achei que poderia ter me enganado. Só que pensei direito e conclui que não existem duas de você na coréia, então só poderia ser você mesmo.

- E porque eu não poderia estar empurrando um carrinho de bebê?

Ele dá uma risadinha e balança a cabeça em negativa.

- Você não mudou nada mesmo. Eu sabia que você tinha casado com o Park, mas não sabia que era porque tinha engravidado.

- E não foi por isso.

Eu não estava sendo nada simpática, mas eu tinha acabado de ser largada pelo único cara que eu vou amar na vidae Yul nunca apoiou meu namoro. Era obvio que eu ia acabar descontando na primeira pessoa que ousasse me falar "Oi".

- É bom ver que vocês deram certo... eu percebi que estava muito errado em tudo que eu fiz e falei de vocês. Fazia muito tempo que eu queria me desculpar.

Aquele nó na garganta aparece de novo. "É bom ver que vocês deram certo", sério Yul, sempre na hora certa. Incrível!

- Relaxa, isso tudo já passou a muito tempo – comprimo os lábios numa linha reta.

- Sinto sua falta – ele sorri meio sem graça – Nunca mais achei uma amiga como você Ásia. Sinto falta de poder ser o único que te chamava assim sem apanhar.

- É porque eu quase não percebo quando você fala com essa sua voz fininha – brinco e nós damos uma risada.

Estávamos no meio da calçada, mas quem liga não é mesmo? Só um monte de pessoas querendo passar.

- Quero me desculpar com o seu marido também. Queria ter visto você como uma gótica canguru. Sério, deve ter sido a coisa mais inédita da face da terra – se inclina pra olhar o Ban agora dormindo no carrinho.

- Não precisa se desculpar. Park Jimin não liga pra essas coisas, quem ligava era eu.

- Eu sinto muito mesmo... de verdade.

Yul enfatiza e eu não tenho mais o que responder. Queria acabar com aquela conversa antes que soltasse de uma vez que ele estava certo e que no final das contas Park Jimin não iria ficar mesmo com a gótica das trevas. Não respondo nada, só concordo com um aceno dando a entender que estava tudo bem. Apesar de nada estar.

- Ele é a cara do Park. Por falta de um, agora você tem dois - Ah meu Deus... cala a boca Yul! - Bom eu tenho que ir, meu namorado ta me esperando – hmm, namorado. Finalmente – Eu posso te mandar uma mensagem? Te ligar depois, sei lá?

Nós trocamos telefone e nos despedimos. Se eu tivesse o encontrado em qualquer outra circunstância talvez tivesse ficado até animada, mas depois de ter sido largada não tinha como prestar atenção nem no G-Dragon se ele parasse na minha frente. Tudo que eu queria agora era voltar pra casa correndo antes que ficasse frio demais.

Depois de uns 20 minutos de caminhada e mais 2 minutos no elevador eu parei em frente ao apartamento. Tirei Park Ban do carrinho ainda dormindo, com uma mão só empurro a porta, procuro o interruptor e acendo a luz da sala.

- SURPRESA!!!!!!

Um monte de gente grita ao mesmo tempo, me fazendo sobressaltar com Ban no colo. Imediatamente o metadinhacomeça a chorar, sentido e ofendido por terem o acordado daquela maneira.

- Eu falei que vocês iam assustar o pequeno Tae – Taehyung diz bravo e se apressa em pegar o bebê do meu colo.

E eu ali, sem entender merda nenhuma. O que estava acontecendo?? Porque todo mundo tava no meu apartamento? Porque Park Jimin me olhava sorrindo?

- Feliz aniversário Ceci – Lia fala animada.

Puta que pariu! Eu fecho a cara no mesmo instante, fuzilando Park Jimin com os olhos. Eu queria matá-lo. Se eu tivesse uma arma aquele lugar ia virar a cena de um crime hediondo.

- Ih... ninguém se aproxima da gótica até o Jiminie amansar a fera – Jung Hoseok brinca.

Cruzo os braços só de olho em Taehyung com cara de ofendido quando Hyun pegou Ban no colo e conseguiu fazer o bebê parar de chorar na hora. Park Jimin começa a se aproximar de mim, tentando fazer sua cara e jeitinho tímido, mas eu só queria muito bater nele por tudo que tinha me feito sentir. Acabo com a distancia entre nós só pra distribuir vários tapas em seus braços enquanto ele se encolhia e todo mundo ria da situação (inclusive ele). Rapidamente ele segura meus pulsos, me puxando pra um abraço caloroso e sufocante.

- Você pensou mesmo que eu tava com outra jahgi? – pergunta ao meu ouvido.

- Eu te odeio Park Jimin... te odeio muito – tento me desvencilhar, mas seu aperto se intensifica ao meu redor.

- Eu também entrei em desespero quando você me disse aquelas coisas. Quase desisti de toda essa surpresa – esconde o rosto no meu pescoço e me faz ficar nas pontas dos pés.

- Nunca mais faz isso Park Jimin... por favor – envolvo os braços em volta dos seus ombros.

Nós nos abraçamos apertado, quase nos esmagando.

- Não vou, eu prometo – deposita um beijo no meu pescoço, erguendo o rosto pra me olhar em seguida – Mas ainda não acredito que você esqueceu seu próprio aniversário jahgi.

Dá uma risadinha e eu reviro os olhos.

- Quem liga pro meu aniversário Park Jimin?

- Eu ligo – aperta a ponta do meu nariz – Feliz aniversário amor. Eu tava com saudades.

Trocamos um selinho demorado, que eu queria que durasse pra sempre.

- Pronto... agora a gótica ta de boa – Jung Hoseok avisa e nós somos obrigados a nos afastar.

Todos se apressam em me cumprimentar, mas Park Jimin se apressa em tomar o metadinha do colo do Hyun. Um a um eles me dão os "parabéns" e alguns presentes que eu pouco me importava, odiava cada vez mais meu aniversário a cada ano que passava.

- Minha mãe esteve aqui hoje e não me falou nada – fico boquiaberta – Não acredito que ela compactuou com tudo.

- Sua mãe que me ajudou a comprar o jantar jahgi – diz rindo e fazendo o Ban acenar pra mim – Ela não ficou pra surpresa por causa de outro trabalho voluntário, mas amanhã vem jantar ai com o seu pai.

- Eu oficialmente odeio todo mundo – dou um peteleco no nariz da Alanis ao invés de cumprimentá-la.

(...)

Aos poucos nos instalamos na sala, ao redor da mesa de centro comendo o jantar. Park Jimin ao meu lado vez ou outra me dava beijos no rosto ou no ombro discretamente. Hyun e Taehyung estavam sentados de frente um pro outro brincando com Ban. Taehyung era cuidadoso apesar do meu filho parecer um boneco entre os dois, o metadinha estava se divertindo bastante com as caretas do tio. Eu não imaginava que Hyun seria um tio tão paciente, ao contrário da Alanis que não tinha muito jeito com crianças.

- Ceci... vamos no banheiro comigo? – Jenny pergunta ao meu lado e eu franzo o cenho.

- Pode ir, você sabe onde fica.

- Vamo comigo – arqueia as sobrancelhas, sugerindo alguma coisa que eu não tava entendendo.

Yoongi encara nós duas com uma careta tão estranha quanto a minha.

- Como assim garota? Pra que eu iria ao banheiro com você?

- Por que mulheres fazem isso – impaciente ela puxa meu braço, me obrigando a acompanhá-la.

Sou arrastada até o banheiro contra a vontade. Ao entrarmos ela tranca a porta e imediatamente me dá um tapa de leve na cabeça.

- Cecília como você é lerda, cara! – me repreende.

- Eu não quero ver você usando o banheiro sua nojenta.

- Eu queria falar com você... como você soube que estava grávida?

Arregalo os olhos e olho pra barriga dela na hora.

- Atrasos, enjoos, testes de farmácia. Fala sério... você também fez merda?

- Não sei – anda de um lado pro outro naquele espaço limitado – To atrasada e costumo ser um reloginho, nunca aconteceu antes.

- Faz o teste e depois fala com o Yoongi.

- Ele vai me matar... vai terminar comigo e eu vou ficar na sargeta

- Até parece – bufo irônica – Você não fez nada sozinha. E pode ser que seu remédio tenha te dado algum problema, não pira antes da hora como eu.

Vasculho algumas caixas dentro no armário pequeno do banheiro e tiro do fundo um teste que entrego a ela.

- Ficou ai desde que eu fiquei grávida do Ban. Eu acho que ainda funciona.

Jenny rapidamente se desfaz da embalagem, lê algumas coisas nas instruções e as segue a risca enquanto eu fico de costas encarando a porta do banheiro. Tudo pronto, mãos lavadas, minutos incontáveis esperando. Vai saber o que Yoongi e Park Jimin achavam que estávamos fazendo no banheiro todo esse tempo. Quando passaram os minutos, nós olhamos ao mesmo tempo o palitinho e Jenny me encara sorrindo.

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