Tipo Ideal Perfeito - pjm

By Kesey_ecc

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[Concluída ✓] A gótica das trevas nunca poderia ter nada em comum com o fofo Park Jimin. Ela não era nada par... More

Gótica das Trevas
Silêncio Tenebroso
Quantum Break
Minha calcinha de ursinhos e corações
Você Não Faz o Menor Sentido
Mas que porra eu estou fazendo?
Quarta Dimensão
Uma pessoa de prazeres simples
Eu não quero mais brincar
A gótica das trevas ataca novamente
Feliz dia 29-04
Team MinSia
Dia Nacional dos Idiotas
Mais uma coisa pra me deixar estranho
Pela primeira vez eu adorei ouvir aquilo
Uma Semana Inteirinha
Vamos ver se vai durar
Umas porrada bem loka
Coreana Normal vs Coreana Brasileira Gostosa
Bolinho de Chocolate
Por que Eu Te Amo
Cadê minha lagosta?
Né Palhaço?
Mas o Coreano...
A-alô?
Abre a Porta
Uma Obsessão Leve
E Eu?
Parabéns Park Jimin
Não se desama dando um mero tchau
E sobre aquela exceção?
O que você quer?
CINCO Por Cento
Epílogo
TIP - EXTRAS
Outro Ângulo
Só uma coisa
Me Deixa Cuidar Disso
O dragão do gelo
Parabéns Ásia Cecília Prado
Isso foi... necessário
É só o Começo
Você vai me deixar sozinha aqui?
Boa noite Jeon Jungkook
Moiety
Jeitinho Park Jimin
Interrompendo o apocalypse
Eu Ligo
Allyun
Nunca Mais
Encanada - Extra Jenny&Yoongi
Time
Crescendo - Jungkook
Literalmente a visão de um Anjo
O Mesmo de Sempre - Taehyung
Amor Para Kim SeokJin - Jin e Lia
Quem disse que a gente já resolveu essa crise?
Você sabe que... - JHope e Mikame
Saindo da Caixa - Namjoon
Mania
Nossa Música - Hyun e Alanis
Duas Crianças
Edição nova do livro

Eu tenho um dejá vú

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By Kesey_ecc

Apertei o contato rapidamente enquanto andava ao lado de Park Jimin sem saber exatamente pra onde estava indo, já que minha atenção era inteiramente do celular. Assim que ia colocar o aparelho no ouvido e esperar pelo primeiro toque, ele me impede encerrando a chamada.

- Jahgi, é a segunda vez que você vai ligar em menos de 10 minutos. Dá pra relaxar um pouco? O metadinha ta bem – me repreende arqueando as sobrancelhas. Logo em seguida guarda meu celular no bolso do próprio casaco.

- Mas ele é muito novinho pra ficar sem nenhum de nós dois por perto Park Jimin, não é certo – insisto com a cara já fechada.

Como é que ele conseguia ficar tão tranqüilo com tudo? Era muita confiança pra um homem só.

- Ele ta com seus pais sendo mais paparicado do que nunca. Quem diria que seu pai ia ser pior do que a sua mãe? – ele ri apertando meu nariz. Essa mania de apertar o meu nariz jamais foi embora. Sério Park Jimin, fazem 5 anos...

- Tá, mas e se ele tiver fome?

- Ele só toma mamadeira jahgi... tem leite, fraldas e tudo que ele precisa lá em casa. Se bobiar tem até o Tae fazendo mais uma visita... ele ainda não apareceu por lá hoje.

Park Jimin para de me dar sua total atenção e passa a escolher algum cereal na prateleira do supermercado. Ele sabia que eu ficaria assim até chegar em casa de novo, não adiantava o que ele falasse.

- Mas ele só tem um mês...

- Você ta assim por preocupação ou porque quer que ele precise de você o tempo todo? – Park Jimin ri mesmo recebendo meu olhar mortal – Calma Ceci... você viu meia hora da minha apresentação com o grupo, a gente só vai comprar algumas coisas que estão faltando lá em casa e em menos de uma hora estamos de volta. O Ban dorme mais tempo do que isso.

Eu não saberia dizer se meu olhar não tinha mais tanto efeito pela maquiagem ter ficado um pouco mais suavizada depois do Ban, ou se eu já tinha me tornado tão previsível que meu marido já nem ligava mais pras minhas reações bobas. Ele sabia tudo sobre mim afinal de contas.

- Deixa eu ligar só mais uma vez – peço estendendo a mão pra ele me dar o celular.

- Não Cecília, sua mãe vai te xingar ainda mais.

Ele finalmente decide colocar as duas caixas de cereais no carrinho e depois sai empurrando o mesmo pelo corredor, procurando alguma coisa que eu não saberia dizer o que era. No último mês Park Jimin é quem cuidava de tudo que faltava em casa, eu não sabia de mais nada. Só o acompanhava completamente impaciente, querendo chegar logo em casa e parar de ser tão dramática e psicótica. Minha sogra falava que era coisa de mãe, mas isso não era coisa de Cecília. No final das contas eu teria que me acostumar que essa sensação jamais iria embora.

Assim que viramos o corredor damos de cara com um casal checando embalagens de enlatados. Num primeiro momento pra mim era um casal normal, uma grávida comum e linda ao lado do seu marido. Mas depois a moça tira o cabelo do rosto e eu quase tropeço num tronco imaginário, embasbacada com a revelação. Seulgi, bem ali na nossa frente. Eu queria abaixar minha cabeça e sair correndo de lá, fingir que eu era outra pessoa, que eu vim de outro planeta ou que eu era invisível. Só que não tinha mais jeito, como sempre acontece nessas horas, ela ergue o olhar imediatamente e nos encara tão surpresa quanto eu.

Não... ninguém seria capaz de ficar tão surpresa quanto eu. Ainda mais quando ela abriu um sorriso e acenou pra nós dois. Park Jimin para de andar enquanto a Seulgi se aproxima e eu não queria que aquele "confronto" acontecesse.

- Olá! – ela se limita a fazer uma meia reverencia devido a barriga já avantajada.

Eu tenho um dejá vú com aquele simples Oi.

- Oi Seulgi – Jimin responde com um sorriso simpático.

- Achei que nunca mais veria vocês de novo – responde e eu percebo que ela ainda não tinha perdido o aigoo natural de sempre – Que bom que deu tudo certo.

- Digo o mesmo – ele se refere ao rapaz com cara de modelo parado protetor ao lado dela.

- Esse aqui é meu marido Hong Joon – Seulgi apresenta e ele logo faz a sua reverencia todo formal e educado e Park Jimin retribui – Vocês também se casaram.

- É, não teve jeito... a gente teve que oficializar – ri e é acompanhado pelos dois.

Muito embora eu saiba que o marido dela estava mais perdido do que o tronco da arvore imaginário que eu tropecei, ao contrário de mim ele era muito educado e sorridente. Os dois eram o típico casal perfeito da casa da Barbie malibu. Eram perfeitos um pro outro, combinavam até no jeito de se vestir. Fofos, meigos, lindos e educados. Tudo que a sociedade amava. Completamente meu oposto.

- ... nos conhecemos e tudo aconteceu muito rápido. O namoro, casamento, bebê...

- Ninguém acha que vocês são muito novos? Eu e a Ceci ouvimos isso direto – compartilha os infortúnios com um ar fingido entediado, mas era tudo em tom de brincadeira.

- Na verdade Hong Joon é cinco anos mais velho do que eu, então todos esperavam que ele se casasse logo. Você sabe, estamos seguindo o caminho certo. Nossas famílias ficaram muito felizes.

- E a gravidez veio logo também – o marido completa.

- Seis meses... estamos na metade do caminho – Seulgi sorri largamente.

Eu queria dizer que não tinha ressentimentos... e não tinha o porquê tê-los de qualquer maneira. Mas éramos pessoas completamente diferentes, eu e os três. Seulgi estava linda e aposto que ficaria deslumbrante depois de ter o bebê. Já eu...

- Eu e a Ceci já passamos... – eu rapidamente belisco o braço do meu marido, o impedindo de terminar aquela frase. Por algum motivo eu não queria ele expondo por ai nossa vida pessoal e nossa metadinha – ...Passamos por esse corredor antes. Temos que ir – termina com um sorriso amarelo e sem graça.

Eu não tinha sido nada discreta, mas eu nunca sou mesmo. Eu, minha camisa surrada do ac/dc, minha calça jeans e minha jaqueta preta nunca passaríamos despercebidos por ai. Muito menos as minhas reações imediatas e exageradas. Mesmo assim os dois continuam extremamente educados.

- Foi bom ver vocês dois... juntos – ela adquiri um tom mais sério – É o certo, sempre foi e eu sempre soube. Parabéns pelo casamento.

Abaixo minha cabeça, meu cabelo cobre parte do meu rosto e eu deixo escapar um sorrisinho discreto.

- Obrigado – Park Jimin sorri abertamente – Parabéns também. Foi legal ver vocês.

Os três se despedem e eu continuo muda como fiquei do inicio ao fim. Assim que viramos mais um corredor roubo meu celular do bolso dele e ligo rapidamente pra minha mãe.

(...)

Com cuidado eu me levanto da cama com Ban e o coloco no cesto/berço temporário que ele estava dormindo por enquanto. Ele tinha que ficar no nosso quarto ainda, eu era paranóica e preguiçosa pra acordar de madrugada então assim era bem melhor. Assim que o deito ele se mexe minimamente, mas logo se aconchega e continua dormindo pesado. Aqueles pequenos detalhes ainda me faziam rir levemente, era tudo meio surreal. Park Ban e aquelas bochechas herdadas do pai. Eu tive mesmo muita sorte. O cubro com a manta azul marinho – o mais recente presente do Taehyung – e sigo rapidamente pro banheiro do quarto, deixando os Park sozinhos.

Fecho a porta e imediatamente começo a analisar minha imagem em frente ao espelho. Suspiro pesado, olhando meu rosto limpo e sem toda aquela maquiagem. Me viro de lado, de frente de novo, do outro lado, de costas e a cada virada minha auto estima vai escorrendo junto com a água da torneira. Eu nunca me senti tão feia e inchada antes. Solto meus cabelos, depois apoio minhas mãos na pia permanecendo assim por um minuto.

Fiquei tão concentrada nas minhas próprias reflexões que só reparei que não estava mais sozinha quando Park Jimin enlaçou minha cintura e me abraçou por trás.

- O que foi jahgi? Está quieta desde que voltamos pra casa – apóia a cabeça no meu ombro.

- Não foi nada. Você deixou o metadinha sozinho?

- Ele está bem. Ta dormindo quentinho – ficamos nos encarando pelo espelho – No que você ta pensando? – balanço a cabeça em negativa, querendo me esquivar do assunto, mas ele insisti – Me fala Ceci, é por causa da Seulgi?

- Talvez... – desvio meu olhar, envergonhada pelas minhas bobagens e fraquezas – foi ver ela... e sentir esse monte de coisas...

- Que coisas? – distribui beijos pelo meu ombro sobre a camisa do pijama que eu estava usando.

- Você queria ser como eles? O casal perfeito e meigo que todos amam?

Park Jimin solta uma risada e aperta os braços ao meu redor.

- Que entediante Cecília... eu não conseguiria viver sem as nossas diferenças.

- Ela está tão linda – comento num muxoxo.

- Está? Eu nem reparei – enterra o rosto no meu cabelo, inspirando e aspirando algumas vezes.

- Mentiroso.

- Ela continua bonita como sempre, não faz diferença – da de ombros e eu tento me desvencilhar do seu abraço, mas Park Jimin me faz virar para encará-lo – Está com ciúmes jahgi?

Faço que não com a cabeça e estico a camisa do pijama, deixando mais larga em meu corpo.

- Não é ciúmes... sei lá... to me sentindo horrível desde que o Park nasceu. Gorda, inchada, flácida, estranha... até minha tatuagem eu vou ter que retocar.

- Só se eu estiver junto e o tatuador for uma mulher.

- Eu to falando sério Park Jimin – dou um soquinho de leve em seu braço e continuo cabisbaixa.

- Ceci você nunca teve noção do quão linda é. Acho que até hoje você não sabe o quanto me deixa louco.

- Isso foi antes...

- Isso vai ser sempre – sinto suas mãos envolverem meu rosto, seus polegares fazerem um carinho na minha bochecha – Você continua tão desejável quanto antes.

- Eu não me sinto assim... é estranho. Acho que estou me sentindo mais mãe do que mulher... isso faz algum sentido? – envolvo os braços ao redor dele, que continuava cada vez mais gostoso e perfeito com o passar dos dias.

Talvez eu devesse aprender a dançar no final das contas.

- Claro que faz, mas pra mim você continua a mesma gótica perfeita de sempre. Você continua sendo você Ceci... e se mudou foi pra melhor.

Park Jimin passa a beijar meu rosto devagar, enquanto eu o abraço já um pouco mais relaxada.

- Como é que sou sempre eu que tenho essas crises existenciais de merda? Nada acontece com você, todo cheio de confiança... injusto demais.

Mais uma vez ele ri e ainda com meu rosto entre as mãos cola nossos lábios num selar demorado.

- Eu confio em você e confio no que eu sinto. E a gravidez afeta mais a mulher mesmo, eu ainda to me sentindo meio inútil. O metadinha quase nem sabe quem eu sou, morro de medo de vocês me deixarem de lado, não precisarem de mim.

- Ele já sorriu pra você e nunca sorriu pra mim.

- Aquilo foi completamente sem querer, ele tava sonhando no meu colo.

Nós rimos e eu estreito ainda mais os braços ao redor dele. Suspiro uma vez... mais tranqüila... suspiro duas vezes... sentindo seu perfume... quando suspiro a terceira vez era por pura e completa idiotice apaixonada.

- Eu não conseguiria fazer nada disso se não tivesse você do meu lado. A gente não tem noção do que ta fazendo e se ta fazendo certo...

- ...Mas estamos fazendo juntos – ele completa.

Nós trocamos um H5 em meio a sorrisos. Nos viramos pro espelho novamente, pegamos nossas escovas de dentes e rapidamente começamos a fazer nossa higiene antes de ir pra cama. Com a escova na boca ele fala:

- Se bem que a sua bunda aumentou um pouco... – se inclina, olhando descaradamente a minha traseira, mas logo depois enxágua a boca – Eu gosto jahgi – se inclina de novo, dessa vez na minha direção, e sussurra no meu ouvido – Tá gostosa.

Pronto! Arrepiada. Facinho assim...

- Para Park Jimin – sorrio tirando a escova de dentes da boca.

- Você é daquelas mães que todos os caras vão ficar babando e eu to ferrado. O Ban tem que crescer logo pra me ajudar a tomar conta de você.

Enxáguo minha boca também e sem aviso prévio, simplesmente do nada, pulo no colo do meu marido. Park Jimin ri meio alto, cambaleando levemente e eu enlaço as pernas ao seu redor. Mesmo mais gordinha e inchada ele ainda me aguentava. Ponto pro marido gostosão.

- Hmm, ta forte Park Jimin – mordo seu queixo e o sorriso dele se alarga.

- Vou deixar sua ilusão continuar te enganando. Porque enquanto você acha que ta gorda também acha que eu to forte.

Trocando vários selares bobos ele me carrega até o quarto, onde nós tentamos fazer o mínimo de barulho possível. Antes de deitar checamos mais uma vez o pequeno Park no cesto completamente sereno e dorminhoco. Ficamos em silêncio, brincando com nossos dedos, deixando a exaustão do dia nos adormecer... até que o metadinha nos acorde de madrugada, claro!


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Eu falei que não ia fazer isso, mas acabei fazendo kkk. Dessa vez a história é com o Suga

https://www.wattpad.com/story/93458143-unkiss-me-bts-suga

se alguém ler me diz se gostou ;)

obrigada ♥


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