Tipo Ideal Perfeito - pjm

By Kesey_ecc

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[Concluída ✓] A gótica das trevas nunca poderia ter nada em comum com o fofo Park Jimin. Ela não era nada par... More

Gótica das Trevas
Silêncio Tenebroso
Quantum Break
Minha calcinha de ursinhos e corações
Você Não Faz o Menor Sentido
Mas que porra eu estou fazendo?
Quarta Dimensão
Uma pessoa de prazeres simples
Eu não quero mais brincar
A gótica das trevas ataca novamente
Feliz dia 29-04
Team MinSia
Dia Nacional dos Idiotas
Mais uma coisa pra me deixar estranho
Pela primeira vez eu adorei ouvir aquilo
Uma Semana Inteirinha
Vamos ver se vai durar
Umas porrada bem loka
Coreana Normal vs Coreana Brasileira Gostosa
Bolinho de Chocolate
Por que Eu Te Amo
Cadê minha lagosta?
Né Palhaço?
Mas o Coreano...
A-alô?
Abre a Porta
Uma Obsessão Leve
E Eu?
Parabéns Park Jimin
Não se desama dando um mero tchau
E sobre aquela exceção?
O que você quer?
CINCO Por Cento
Epílogo
TIP - EXTRAS
Outro Ângulo
Só uma coisa
Me Deixa Cuidar Disso
O dragão do gelo
Parabéns Ásia Cecília Prado
Isso foi... necessário
É só o Começo
Você vai me deixar sozinha aqui?
Moiety
Eu tenho um dejá vú
Jeitinho Park Jimin
Interrompendo o apocalypse
Eu Ligo
Allyun
Nunca Mais
Encanada - Extra Jenny&Yoongi
Time
Crescendo - Jungkook
Literalmente a visão de um Anjo
O Mesmo de Sempre - Taehyung
Amor Para Kim SeokJin - Jin e Lia
Quem disse que a gente já resolveu essa crise?
Você sabe que... - JHope e Mikame
Saindo da Caixa - Namjoon
Mania
Nossa Música - Hyun e Alanis
Duas Crianças
Edição nova do livro

Boa noite Jeon Jungkook

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By Kesey_ecc

- Credo!! Fora de cogitação Park Jimin.

Eu estava estirada no sofá com as pernas sobre o colo do meu marido gostosão, enquanto ele acariciava minha barriga de seis meses com uma das mãos e folheava um livro de nomes de bebês com a outra.

- Yoon-ho? – finjo ânsia de vomito – Hae-Jin? – entorto a boca – Min-Ji? – cubro a cara com a mão – Jin-ho?

- Jin-ho é o nome daquele garoto que eu sai quando eu e você terminamos, lembra?

Dessa vez ele que finge a ânsia de vomito. Depois me olha com uma cara de tédio.

- Você ainda lembra o nome desse cara?

- Ainda bem né, senão você poderia escolher como nome do nosso filho – dou um sorrisinho irônico.

- Há há – Park Jimin finge uma risada sem graça e logo em seguida belisca minha perna de brincadeira, me fazendo contorcer levemente – O que você acha de Hulk?

Por alguns segundos eu pondero,cogito as inúmeras possibilidades, coloco a mão no queixo, repetindo "Hulk"mentalmente mil vezes.

- Cecília, você não ta cogitando chamar a criança de Hulk de verdade. Eu tava brincando! – inclina a cabeça pra trás, incrédulo – Isso é abuso infantil já, você quer acabar com a vida social da criança antes dela nascer.

- Tá... Hulk não, mas Bruce? Bruce Banner... ou Tony, de Tony Stark... ou Peter... PETER É TÃO LINDO PARK JIMIN – coloco as mãos no rosto, empolgada – Peter Parker, nosso filho vai ser o homem aranha.

- Park Peter – ele repete pra si mesmo, abaixando o livro e encarando a TV num programa de variedade qualquer.

- Mary Jane se for menina e Peter se for menino – sorrio abertamente.

Ele ergue as sobrancelhas e aposto que estava repetindo mentalmente como aquilo soava. Depois ele balança a cabeça em negativa, afastando a ideia.

- A gente tem que parar de viajar jahgi – ri, voltando a atenção pro livro de nomes – O que você acha de Joo-Youngse for menina?

Cruzo os braços e a careta involuntária retorna automaticamente pro meu rosto.

- Você não gosta de nada Ceci – ajeita melhor minhas pernas sobre as dele – a Thays que deu o livro de presente, vai ficar chateada.

- Mas só tem nome chato. Nada que eu acho que combine.

- Combine? A gente nem sabe se é menino ou menina jahgi.

Tento me ajeitar melhor no sofá, apoiando minhas costas no braço do mesmo ao invés da minha cabeça. Aquela posição já estava começando a me incomodar.

- Quer saber? Isso tudo é culpa sua. Se não tivesse me pegado de jeito na noite da minha formatura, não estaríamos tendo esse problema pra escolher um nome agora.

- Minha culpa? Você que acha que está num jóquei clube e eu que sou o culpado?

Eu fico boquiaberta e ele ri alto, escandaloso.

- Park Jimin, se inclina aqui rapidinho pra mim te estapear.

Me ignora completamente, ainda sem conter o riso pergunta:

- Como você pode saber que foi na noite da sua formatura? A gente não tomou muito cuidado algumas outras vezes depois daquilo também.

- As contas batem. Tenho quase certeza absoluta – dou de ombros.

Coloca sua mão livre novamente espalmada sobre a minha barriga e passa a acariciar calmamente.

- Ta, não vamos desviar o assunto. Eu tenho uma solução – põe o livro de lado – Se for menino a gente chama de Brasil, se for menina vai chamar Coréia.

Faço minha melhor cara de bunda e tendo me erguer pelo menos um pouquinho, pra estapeá-lo no braço ao menos uma vez. Mas aquilo só arrancava ainda mais risadas de Park Jimin, que mal conseguia se conter. Eu só paro de lutar pra me levantar quando minha barriga faz uma leve onda. Nós dois nos entreolhamos e fazemos nossa melhor cara de emoji ":O".

- Ficou agitado – ele comenta sorrindo abertamente.

- Claro que ficou, com você me zoando desse jeito – belisco seu braço devagar, mas Park Jimin mal da importância.

Agora ele fica brincando com as duas mãos sobre a minha barriga, alisando de um jeito engraçado.

- Parece uma bola de cristal – volta a rir – Se eu ficar assim mais um pouco vou conseguir adivinhar o futuro.

Dessa vez eu o acompanho sem conseguir me conter, meus hormônios estavam tão estranhos e irreconhecíveis que eu quase choro de rir com aquela piadinha cretina. Porém, antes que eu derrame lágrimas, a campainha toca. Park Jimin olha o relógio do aparelho de TV antes de se levantar.

- É quase meia noite. Estranho – franze o cenho e segura minha mão, pra que eu consiga finalmente me sentar.

Não que minha barriga estivesse enorme, eu estivesse esmagada já ou qualquer coisa do tipo, mas se eu já era uma sedentária que mal conseguia se mover direito sem barriga nenhuma então essa barriga de seis meses já era um sacrifício e tanto.

Ajeito melhor meu cabelo e minha blusa, cobrindo inteiramente minha barriga. Me recomponho da crise de riso idiota e do sofá tento ver quem era quando Park Jimin abre a porta, ao dar espaço um Jungkook cabisbaixo entra e se dirige até o centro da sala. Ele estava com os olhos um pouco vermelhos e os cabelos meio bagunçados.

- Foi mal aparecer assim essa hora – ele funga, com a rinite claramente atacada – É que eu não queria ficar sozinho e só pensei em vocês pra encher o saco mesmo.

- O que aconteceu? – Park Jimin pergunta depois de trancar a porta. Já carregava um semblante preocupado.

- Nada... é que eu e a Thays... – Jungkook encolhe os ombros e coça a cabeça ao encarar o amigo – a gente terminou.

Arregalo levemente os olhos, completamente por fora de que tinha alguma coisa de errado com os dois. Jamais ia imaginar que eles não estavam bem, mas Park Jimin não estava nada surpreso. Pelo jeito ele esperava que aquilo acontecesse mais cedo ou mais tarde.

- Quer tomar alguma coisa? – pergunto pro garoto – Um chá... um remédio?

Ele ri levemente e nega com um aceno de mão.

-Vou deixar vocês conversarem então – me levanto do sofá – To no quarto se precisar de alguma...

- Não vai não... – Jungkook me interrompe – Na verdade eu queria me distrair um pouco.

- Desculpa, eu não sou muito boa pra dar conselhos e confortar ninguém.

- Eu sei que não Ceci – sorri – Pra isso eu tenho o Jiminie hyung, mas você é melhor do que ele no vídeo game. Vocês dois são tipo o combo do Mc Donalds. Big Mc é a melhor parte, mas não tem graça sem a batata frita e o refrigerante.

- Você deveria ter feito esse discurso no nosso casamento – Park Jimin bagunça o cabelo do mais novo ao tirar sarro.

- Droga! Não pensei nisso antes – Jungkook entra na brincadeira – O que vocês dois estavam fazendo?

- Vendo um livro de nomes de bebês que a... – me interrompo antes de falar o nome da Thays – que a minha mãe deu de presente – pego o livro e jogo longe, totalmente desajeitada.

Obvio que ele sabia quem tinha dado o livro de presente, mas minha completa falta de tato e sutileza arrancam risadas dos dois. Park Jimin se apressa em ligar o vídeo game enquanto Jungkook se sentava no carpete da sala. Sala agora consideravelmente maior do que a do antigo apartamento. Aquilo era uma sala mesmo, não sala/cozinha. Nós nem tínhamos tantos móveis assim pra caber ali, o que dava a impressão de um ambiente ainda mais amplo.

- Eu quero ajudar a escolher o nome – ele se anima, pegando o controle que Park Jimin estende pra ele.

Logo em seguida meu marido estende o outro controle pra mim e me ajuda a ficar mais confortável no sofá, ajeitando algumas almofadas nas minhas costas.

- Quais as suas sugestões? – pergunta se sentando ao lado do amigo no chão.

- América Latina se for menina e Estados Unidos pra menino – os dois riem histericamente e trocam um H5 sob meus olhares mortais tediosos.

- Até quando vão me zoar por causa do meu nome? – pergunto emburrada.

- Até você aceitar que se chama Ásia jahgi.

- Não tem graça, a culpa não é minha por ter um nome idiota assim – ajeito as opções do game e coloco em multiplayer.

- A gente gosta do seu nome Ceci, só tira sarro por que você fica brava – Jungkook explica.

Eu fico em silêncio, prestando atenção no jogo assim como o mais novo. Depois de alguns minutos cautelosamente Park Jimin pergunta:

- Como foi a conversa com ela?

- Não foi muito amigável não – suspira recarregando a arma e voltando a atirar – Ela é bem mais esquentada do que a Ceci, então rolou uns gritos e depois uns choros.

- Você chegou pra terminar mesmo? – Jimin abaixa o volume da tv, pra que os tiros não atrapalhassem a conversa.

- Na verdade eu não queria, mas a gente acabou brigando de novo e não deu mais pra tentar. Achei que seria melhor assim do que continuar me estranhando com ela sem motivo nenhum. É desgastante demais.

Aquilo era estranho demais pra mim, tanto que eu acabo até errando o caminho da missão durante o jogo. Acho que já estava muito acostumada a ver os dois juntos, a ter Thays ao lado dele nas reuniões de amigos inesperadas. Mas Jungkook parecia maduro quando falava assim, não lembrava em nada o garoto que eu conheci na escola. Quer dizer, lembrava nas palhaçadas, então vê-lo cabisbaixo era até doloroso já que ele raramente ligava pra alguma coisa a ponto de tirar seu sorriso do rosto. De qualquer maneira, esperava que os dois ficassem bem dali pra frente. Juntos ou separados.

Ah, droga de hormônios! Não queria parecer tão sensível assim. Fungo baixinho, mas Park Jimin percebe e me olha de cenho franzido. Eu não ia chorar, mas estava mal pelos dois.

(...)

Já passava das 3 da manhã quando fui pro quarto pegar cobertas e travesseiros pra levar pra sala e ajeitar tudo pra que Jungkook passasse a noite. Ele parecia mais relaxado e tranqüilo, apesar de manter um semblante cansado. Antes que eu entre na sala novamente, carregando aquele amontoado de coisas nos braços, ouço os dois aos sussurros:

- Foi assim quando você e a Ceci terminaram?

- Eu não sei... eu acho que só não queria ficar sozinho, que nem você. Foi por isso que você veio aqui hoje, não é?

- É... vocês dois me fazem bem. E é sempre você que me ajuda hyung.

- Se você for mais tranqüilo que eu, vai saber dar tempo ao tempo dessa coisa toda. As vezes eu acho que foi isso que fez eu e a Ceci ficarmos ainda mais perto. Sabe? Quanto mais tempo passava longe dela, mais eu tinha certeza que não ia conseguir esquecer o que eu sinto. Se você deixar o tempo passar vai ter uma resposta definitiva: ou vai esquecer tudo de vez e partir pra outra ou vai gostar dela ainda mais.

Abro um sorriso largo. Park Jimin era realmente mil vezes melhor do que eu pra dar conselhos. Ele era um verdadeiro irmão mais velho pra Jungkook e o mais novo sabia que podia confiar plenamente que o teria ali pra ajudá-lo não importa qual a situação. Eu já tinha perdido as contas de quantas vezes conclui comigo mesma que tinha encontrado uma pessoa rara pra dividir minha vida e escolhas. Não tinha duvidas de que ele seria um ótimo pai, e isso só me dava mais medo de falhar como mãe.

Ao perceber que os dois caem no silêncio mais uma vez, entro na sala e deposito as cobertas no sofá.

- Tem certeza que vai ficar bem aqui? – pergunto.

- Tenho, vou ficar jogando mais um pouco. Aproveitar que vocês sempre tem os jogos mais novos que foram lançados – ele sorri feito uma criança e troca o jogo do Xbox one pra Gears of war 4.

Park Jimin passa a arrumar as coisas no sofá pro amigo. Eu me aproximo, beijo seu rosto e falo baixinho pra que somente ele possa me ouvir:

- Fica aqui com ele. Vocês podem conversar melhor.

- Não quer que eu durma com você hoje? – envolve um braço em minha cintura.

- Eu vou ficar bem – rio baixinho e deposito um selar demorado em seus lábios – Você também não quer deixar ele sozinho.

- Qualquer coisa me chama jahgi – beija minha testa e eu reviro os olhos.

- Eu só vou ficar no outro quarto, não vou pra lugar algum – ele da de ombros como quem quer dizer "não faz diferença" Boa noite Jeon Jungkook.

Bagunço os cabelos pretos dele que sorri ao me olhar e me agradece, embora eu não tenha feito absolutamente nada. Antes de dormir, percebo que apesar da situação não ter sido das melhores, aquele foi um bom momento pra me sentir agradecida. Afinal eram nessas horas que os amigos se tornavam uma família e era bom saber que eles me consideram parte dela também.

Dormi relaxa, mais rápido do que de costume, completamente esparramada na cama, mas acordei no dia seguinte com o braço de Park Jimin ao meu redor e sua respiração na minha nuca.

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