Tipo Ideal Perfeito - pjm

By Kesey_ecc

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[Concluída ✓] A gótica das trevas nunca poderia ter nada em comum com o fofo Park Jimin. Ela não era nada par... More

Gótica das Trevas
Silêncio Tenebroso
Quantum Break
Minha calcinha de ursinhos e corações
Você Não Faz o Menor Sentido
Mas que porra eu estou fazendo?
Quarta Dimensão
Uma pessoa de prazeres simples
Eu não quero mais brincar
A gótica das trevas ataca novamente
Feliz dia 29-04
Team MinSia
Dia Nacional dos Idiotas
Mais uma coisa pra me deixar estranho
Pela primeira vez eu adorei ouvir aquilo
Uma Semana Inteirinha
Vamos ver se vai durar
Umas porrada bem loka
Coreana Normal vs Coreana Brasileira Gostosa
Bolinho de Chocolate
Por que Eu Te Amo
Cadê minha lagosta?
Né Palhaço?
Mas o Coreano...
A-alô?
Abre a Porta
Uma Obsessão Leve
E Eu?
Parabéns Park Jimin
Não se desama dando um mero tchau
E sobre aquela exceção?
O que você quer?
CINCO Por Cento
Epílogo
TIP - EXTRAS
Outro Ângulo
Só uma coisa
Me Deixa Cuidar Disso
O dragão do gelo
Parabéns Ásia Cecília Prado
É só o Começo
Você vai me deixar sozinha aqui?
Boa noite Jeon Jungkook
Moiety
Eu tenho um dejá vú
Jeitinho Park Jimin
Interrompendo o apocalypse
Eu Ligo
Allyun
Nunca Mais
Encanada - Extra Jenny&Yoongi
Time
Crescendo - Jungkook
Literalmente a visão de um Anjo
O Mesmo de Sempre - Taehyung
Amor Para Kim SeokJin - Jin e Lia
Quem disse que a gente já resolveu essa crise?
Você sabe que... - JHope e Mikame
Saindo da Caixa - Namjoon
Mania
Nossa Música - Hyun e Alanis
Duas Crianças
Edição nova do livro

Isso foi... necessário

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By Kesey_ecc

- O jogo vai ser tipo um mash up de um monte de livros de terror do Stephen king. Com direito até a um carro assombrado. Ao invés de pegar no ponto só dos zumbis, vai ser um jogo inteiramente sobrenatural – Hyun explica pro irmão enquanto gesticula com os hashis, empolgado.

Estávamos os quatro sentados no chão do meu apartamento, jantando um ensopado que pedimos pra entregar. Era mais do que óbvio que nossa casa ia sempre ser o lugar de encontro de todo mundo que conhecíamos. Sei lá por que, já que a casa do Jung Hoseok era bem maior. Acho que todo mundo gostava de se espremer naquela sala/cozinha. Um monte de coreanos chegamos num calor humano. Eu também estava empolgada em contar todo o projeto do game, mas quem estava sorrindo feito boba era a Alanis olhando pro namorado.

- A gente quer que comece com os zumbis, que nem em cemitério maldito – continuo – Com direito a criancinha zumbi e tudo. Vai ser a história de origem do jogo. Família se muda pra cidade pequena e quase deserta, criança morre na tragédia e a partir daí o pai descobre por que a cidade era praticamente fantasma.

- Estamos criando o roteiro ainda, pra não ter nenhum furo – Hyun volta a falar como se nós dois estivéssemos completando as frases um do outro – Eu e a Ceci vamos levar alguns anos pra concluir o projeto, mas vai ser ótimo pra mim que to começando a faculdade agora.

- É, a intenção é fazer como se fosse um filme mesmo de terror. Aqueles meio trash dos anos 80 com bastante sangue e suspense – sorrio abertamente, trocando um soquinho com o meu cunhado – E susto também, claro.

- E vocês estão querendo que eu teste o jogo quando começarem os gráficos?? – Park Jimin pergunta irônico – vocês sabem que terror não é meu forte.

- Qual é hyung – franze o cenho – A Alanis vai jogar numa boa.

- Todo mundo aqui é mais másculo que eu pra não tomar susto. Incluindo a Alanis.

- Está admitindo enfim... – Alanis ri – resolveu assumir que também está no time da Cecília cunhado?

- Eu sempre fui do time dela, mas queria alguém no meu time também né.

- Eu sou do seu time Park Jimin – o encaro um tanto quanto ofendida.

- Você não é do time de ninguém trevosa – ele responde rindo, mas por algum motivo aquilo me incomoda um pouco.

Não parecia que eu estava do lado dele?

- Ainda não sei como você conseguiu convencer a Ceci a se casar – Alanis comenta.

- E vocês não vão casar não? – pergunto meio emburrada.

- Não – os dois respondem em uníssono.

Eu e Park Jimin arqueamos as sobrancelhas enquanto o casal troca um H5 entre risos. Wtf? Aquilo que era romantismo! Troco olhares com meu noivo que balança a cabeça rindo, como quem diz "melhor não contrariar". Na verdade até eu achava os dois fofos demais.

- Pelo jeito se você mudar de ideia vai ter que convencer a Alanis do mesmo modo que eu tive que penar com a Ceci.

- Você teve que penar? – Hyun ri.

- Cansei de pedir e insinuar que queria casar com ela antes de enfim conseguir que ela aceitasse.

- Mas você não achava muito cedo? – Alanis pergunta.

- Eu sempre tive certeza – Park Jimin da de ombros.

Incrível como ele conseguia dizer as coisas mais fofas e as declarações mais simples na frente de todo mundo, da forma mais sincera possível. Como se estivesse dando um "bom dia" todo alegre. O bom dia mais lindo que sempre me dava ótimas sensações no estômago. Eu sabia que era uma garota de sorte, mas será que ele sabia que eu me sentia assim?

- Como ela finalmente aceitou?

- Do nada – ele ri ao responder.

Era verdade. Park Jimin sempre comentava que queria casar comigo, queria que eu fosse oficialmente sua família. Já tinha pedido de várias formas, em vários dias e momentos diferentes.

Chegar correndo da faculdade só pra me ver, dizendo que precisava pedir pra casar comigo.

Me acordar do nada durante a noite, dizendo que não conseguia dormir sem pedir aquilo.

Inúmeras vezes depois das transas mais incríveis da minha vida.

Depois daquilo tudo eu entendia porque ele tinha achado que foi do nada, mas na minha cabeça não foi assim...

"estávamos os dois sentados no sofá em meio ao breu do apartamento todo, assistindo filmes antigos na tv, vegetando depois de um sábado de merda. Coisas não tinham dado certo no meu estágio, coisas não tinham dado certo na faculdade dele, coisas não tinham dado certo na rua. Nenhum de nós dois estava tendo o melhor dos dias e por mais que tivéssemos muito o que reclamar um pro outro, acabamos ali, na frente da tv nos distraindo e comendo pipoca. Me ocorreu que aquele apartamento inteiro agora era nossa quarta dimensão, que nos mantinha numa bolha e no nosso próprio mundinho. Só que agora não era nenhum daqueles problemas idiotas de highschool que nos cansava, era só o dia a dia massacrante.

A vida seria assim agora, muito provavelmente com dias muito piores do que aquele no futuro. Mas se eu tivesse a chance de chegar em casa pra vegetar na frente da tv com ele pelo resto da vida pra superar tudo de ruim que ainda nos aguardava, então eu teria certeza que no final vivi uma vida feliz.

Sorrio comigo mesma ao perceber onde meus pensamentos me levaram, então em meio a tiros e frases de efeito de um dos filmes do James Dean eu falo:

- Eu aceito.

Park Jimin estica o balde de pipoca pra mim sem desviar a atenção da tela. Eu rio, pego uma pipoca e dou em sua boca. Logo em seguida encosto a boca em seu ouvido e sussurro:

- Eu aceito me casar com você.

Ele me olha imediatamente, procurando algum sinal no meu rosto de que aquilo não era uma brincadeira. Quando percebe que eu falava sério, aos poucos seu sorriso largo e brilhante toma seus lábios por completo. Era assim que eu queria terminar meus dias."

(...)

Eu e Hyun passamos o resto da noite anotando várias ideias pro jogo, pedindo ajuda em algumas coisas pra Alanis e Park Jimin. Os dois aproveitavam o vídeo game e alguns salgadinhos enquanto trabalhávamos. Mas a noite inteira aquele assunto não me saiu da cabeça.

Quando os dois foram embora eu fui pro quarto me trocar. Coloquei um camisetão preto surrado que cabia duas de mim e um meião branco com listras que ia até metade da canela. Ao voltar pra sala arrumo meu cabelo num coque desgrenhado e o encontro ainda sentado no sofá com o controle na mão, vidrado no vídeo game. Suspiro levemente. Tiro o controle de sua mão colocando de canto e recebendo um "ei" frustrado em resposta, mas assim que me sento de lado em seu colo e tomo seu rosto entre as mãos Park Jimin envolve os braços ao meu redor. Sem rodeios eu o beijo. Sem pressa. Carinhoso. Intenso. Apaixonado. Nada sexual e sim pra tirar o fôlego. Sinto suas mãos me apertando com firmeza assim que separo nossas bocas. Respirávamos rapidamente. Aquele era o jeito normal da trevosa dizer "eu te amo".

- Uau – fala baixinho e ri – O que foi isso?

Sorrio meio sem jeito, acariciando sua bochecha.

- Nada... eu só, estava pensando...

- Pensando no que?

- Na gente – encolho os olhos e passo a brincar com a gola da camiseta dele – Eu lembro de você pequeno na escola. Não lembro da primeira vez que eu te vi, mas me lembro de como você era. Mais baixo do que a maioria e com as suas bochechas memoráveis.

- Eu também lembro de você. A estrangeira toda diferente. Mesmo quando pequena você já tinha um estilo próprio, único. Eu te notei, assim como a escola inteira, mas não ficava te encarando ou reparando em você e seus detalhes...

- Fui agradecida por esse detalhe por muito tempo Park Jimin. Agradecida por você não me notar ou me tratar diferente.

- Eu era cego...

- Eu também. No fundo nós dois também achávamos que isso era impossível de acontecer.

- Jahgi...

Desço minha mão pelo seu braço até encontrar a dele e entrelaçar nossos dedos.

- Você ta tão homenzinho agora. Eu quase nem percebi que seu rosto mudou... tão lindo, charmoso, tão maduro. Seu estilo está diferente, apesar de continuar o mesmo. Está mais seguro de si. Mais sensível e doce do que nunca, e ao mesmo tempo tão forte. Você é perfeito Park Jimin.

Vejo seu peito subir e descer conforme ele suspira algumas vezes seguidas. Fico reparando em cada detalhe do seu desenho vivo. Seu tórax, pescoço, queixo, lábios, nariz, risquinhas da bochecha, olhos, sobrancelha... tudo. Nossas mãos balançam numa brincadeira boba, quase que involuntária. Aquilo era o máximo que ele já ficou em silêncio na minha presença.

- Eu quase nunca te ouço falar assim. Quase não quero responder... não quero estragar tudo.

- Desculpa se eu não falo o bastante, ou não faço o bastante...

- Você faz Cecília... eu sinto até no seu silêncio.

- Acho que estou assim por que o casamento está chegando. Eu me dei conta de que não vou ser mais sua namorada, nem sua noiva. Vou ser sua esposa.

- Está com medo? – seu polegar acaricia as costas da minha mão.

- Estou com medo de fazer tudo errado, no dia e daqui pra frente. Eu só quero que você saiba... preciso falar agora porque no dia vai ter mais gente e eu não sei se vou conseguir dizer... mas – hesito um por um instante, tomando fôlego. Aquelas palavras tinham que ter o peso certo – é uma honra poder me tornar sua esposa Park Jimin.

Calado, estático, aparentemente com a boca seca, sua mão torna-se levemente gelada junto a minha. Porém, como no dia em que aceitei o pedido, aos poucos o sorriso brilhante e inesquecível dele se abre.

- Você me escolheu Cecília.

- Não foi uma escolha. Eu não teria conseguido tomar uma decisão tão certa na minha vida. Isso foi... necessário, escrito, destino, fato, sei lá... eu preciso de você.

Selo nossos lábios demoradamente e depois deito a cabeça em seu peito, olhando fixamente pra nossas mãos entrelaçadas. Meu suspiro agora era de um certo alivio. Park Jimin sabia.


---

esse foi meu jeitinho de mostrar como foi o pedido de casamento e a gótica aceitando. Espero que tenha ficado bom kkk.

obrigada por acompanharem *-*

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