Tipo Ideal Perfeito - pjm

By Kesey_ecc

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[Concluída ✓] A gótica das trevas nunca poderia ter nada em comum com o fofo Park Jimin. Ela não era nada par... More

Gótica das Trevas
Silêncio Tenebroso
Quantum Break
Minha calcinha de ursinhos e corações
Você Não Faz o Menor Sentido
Mas que porra eu estou fazendo?
Quarta Dimensão
Uma pessoa de prazeres simples
Eu não quero mais brincar
A gótica das trevas ataca novamente
Feliz dia 29-04
Team MinSia
Dia Nacional dos Idiotas
Mais uma coisa pra me deixar estranho
Pela primeira vez eu adorei ouvir aquilo
Uma Semana Inteirinha
Vamos ver se vai durar
Umas porrada bem loka
Coreana Normal vs Coreana Brasileira Gostosa
Bolinho de Chocolate
Por que Eu Te Amo
Cadê minha lagosta?
Né Palhaço?
Mas o Coreano...
A-alô?
Abre a Porta
Uma Obsessão Leve
E Eu?
Parabéns Park Jimin
Não se desama dando um mero tchau
E sobre aquela exceção?
O que você quer?
CINCO Por Cento
Epílogo
TIP - EXTRAS
Outro Ângulo
Só uma coisa
O dragão do gelo
Parabéns Ásia Cecília Prado
Isso foi... necessário
É só o Começo
Você vai me deixar sozinha aqui?
Boa noite Jeon Jungkook
Moiety
Eu tenho um dejá vú
Jeitinho Park Jimin
Interrompendo o apocalypse
Eu Ligo
Allyun
Nunca Mais
Encanada - Extra Jenny&Yoongi
Time
Crescendo - Jungkook
Literalmente a visão de um Anjo
O Mesmo de Sempre - Taehyung
Amor Para Kim SeokJin - Jin e Lia
Quem disse que a gente já resolveu essa crise?
Você sabe que... - JHope e Mikame
Saindo da Caixa - Namjoon
Mania
Nossa Música - Hyun e Alanis
Duas Crianças
Edição nova do livro

Me Deixa Cuidar Disso

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By Kesey_ecc


- Eu já disse que ia levar pra pia quando o filme acabasse. O que custa esperar? – ele senta ereto no sofá, me olhando de cara fechada.

- Custa muito Park Jimin. Olha essa bagunça.

- Qual a diferença de levar o copo pra cozinha agora ou levar depois Ásia?

- A diferença é que não vai ficar espalhado aqui. A gente pode tropeçar.

- Ninguém ia levantar a droga da bunda do sofá até o filme acabar. Que frescura é essa agora? Você nunca ligou pra isso.

Bufo impaciente, completamente irritada já. Cansada de pedir pra ele levar o copo pra pia.

- Agora eu ligo... e muito... e você está me irritando de propósito.

- Irritando de propósito Ásia? Pirou? – levanta do sofá e chuta levemente o copo no chão, que por sorte não quebra – Eu tava quieto na minha. Disse com toda a paciência do mundo que eu ia levar o copo pra lá depois que visse o final do filme. Você que não me deu um segundo de paz.

- Para de me chamar de Ásia. Mas que inferno – fico de pé também, jogando a almofada que estava no meu colo direto no hack da tv – O que custava fazer o que eu pedi?

- Custava a porra do final do filme que eu acabei de perder enquanto você ta caçando pelo em ovo.

- Por que você está me irritando?

- TUDO te irrita de uns tempos pra cá – gesticula com os braços e começa a alterar sua voz – minha presença te irrita. Minha voz te irrita. Minha existência te irrita. Eu não posso nem chegar perto de você mais.

- Que drama Park Jimin... ta parecendo a mulher da relação – faço minha clássica cara de tédio, mas por dentro estava borbulhando de raiva.

- E VOCÊ TÁ PARECENDO UMA PSICÓTICA.

- ABAIXA ESSA VOZ – respondo a altura, respirando rapidamente.

Seu olhar era frio e raivoso na minha direção. Ele se abaixa pra pegar o copo e depois pisa duro até a cozinha.

- Pronto, era isso que você queria Ásia. Ta ai sua merda de copo na pia – diz e joga o copo dentro da pia, espalhando caco de vidro pra todos os cantos e acertando a própria mão – Ai, cacete! – esbraveja vendo o sangue escorrer.

Imediatamente vou em sua direção, ver se o corte era fundo e se estava tudo bem. Tento ajudá-lo, mas Park Jimin se afasta bruscamente antes que eu o toque.

- Me deixa em paz – fala entre dentes e se dirige pro banheiro, me deixando pra trás.

- Tá, problema seu então – respondo pelo simples prazer de ter a ultima palavra, mas me sentindo a maior das idiotas logo em seguida.

Eu estava mesmo parecendo uma psicótica. A que ponto cheguei? Brigando e enchendo o saco por causa de um copo. Um copo. Por que eu fiz aquilo? Por que eu o irritei tanto? Por que eu mesma me irritei? Procurei aquela briga com ele o dia inteiro, não importa o que ele me falava, eu procurava motivos pra nos estranharmos. O pior de tudo é que eu estava fazendo isso a um tempo já. Quase todos os dias. Como ele ainda aguentava viver comigo?

Aos poucos o remorso me toma por completo e eu quero me socar. Eu merecia. Ásia, sua idiota psicótica.

(...)

Passamos o resto da noite nos evitando. Batendo portas pela casa. Passando direto pelo corredor. Eu no quarto e ele na sala. Eu morrendo de vontade de ir falar com ele. Ele se fazendo de durão. Nós dois parecendo duas crianças emburradas.

Eram quase uma da manhã e ele não tinha vindo pra cama ainda. Duvido que estivesse vendo tv. Park Jimin ia mesmo dormir na sala? E eu ia continuar ali, rolando de um lado pro outro na cama. Olhando o teto, jogando travesseiros sobre a cabeça, de barriga pra baixo, de lado, no pé da cama, contando carneirinhos pretos voadores. Não ia aguentar. Não dava pra ficar ali sem ele. Levanto da cama e ando pelo corredor escuro até a sala, que estava iluminada só pela televisão ligada. Ele estava deitado de lado no sofá, de costas pra tv e coberto por uma manta levinha até a cintura. Admiro por alguns segundos a luz que fazia sombras na pele do tronco completamente nu do meu namorado. Não sei como conseguia dormir com aquele ser sem camisa todos os dias. Sorrateiramente eu deito ao seu lado no sofá e me cubro também.

Seu cheiro invade meu olfato e meu peito imediatamente se aquece. Passo um de meus braços ao redor da sua cintura, o abraçando por trás, de conchinha. Minha mão espalma em seu abdômen perfeito e eu começo a acariciá-lo devagar, sentindo ele se mexer minimamente. Park Jimin estava acordado. Primeiro roço meu nariz pelas suas costas, inalando todo e qualquer perfume na sua pele. Depois distribuo leves beijos pela sua espinha, subindo até sua nuca e apertando meu corpo ao seu. Eu sabia que ele estava tentando ficar indiferente, mas quando subo minha mão até seu peito, sinto seu coração batendo tão rápido quanto o meu. Dou pequenas mordidinhas em sua nuca e seu corpo todo se arrepia.

- Eu sei que também está acordado Park Jimin – sussurro contra sua pele – Meu coração também ta batendo forte.Sente?

Quando sugo sua pele com um pouco mais de força ele para de resistir.

- Argh! – se vira de barriga pra cima e me puxa pra deitar sobre si – O que você fez com a minha vida garota?

Com um sorriso ajeito meu corpo sobre o seu e o abraço mais apertado, escondendo parcialmente meu rosto na curva do seu pescoço.

- Como eu posso continuar tão obcecado por você ainda Cecília? – suas mãos me envolvem tão perfeitamente – Você me deixa louco... me tira do sério. Eu quero te odiar ao mesmo tempo que eu te amo – eu não precisava olhá-lo pra saber que estava de olhos fechados assim como eu.

Nós compartilhávamos as mesmas frustrações de amor e ódio depois de uma briga. Depois de quatro anos juntos era muita sorte poder se sentir assim ainda. Com as sensações que só ele me causava totalmente a flor da pele.

- Me desculpa Park Jimin – ergo o rosto e o olho nos olhos ao pedir. As pontas dos meus dedos tocam sua bochecha cheinha – Me desculpa por tudo que eu tenho feito. Eu sei que cada uma das nossas brigas constantes é culpa minha. Fiquei assim desde que... você sabe, perdi nosso bebê. Achei que ia conseguir superar tudo numa boa, mas não foi bem assim. Tudo dentro de mim grita que o que aconteceu foi culpa minha. Daí acabei virando uma psicótica mesmo e fazendo da sua vida um inferno, procurando motivos bobos pra descontar minha irritação interna. Eu não queria ter feito você passar por isso. Não queria ter feito você sentir que eu não te queria por perto. Eu sempre vou te querer por perto.

Ele afasta meu cabelo do meu rosto e faz um carinho singelo no meu pescoço e nuca. Seu rosto ainda sério, mas era de uma forma serena e calma. O Park Jimin maduro e perfeito estava ali comigo agora.

- Jahgi, você não sabe como me atormenta não conseguir te ajudar – suspira – eu sinto que falhei com você. Falhei em cuidar de você e te proteger. Não consegui ser seu companheiro. Eu deveria ter dito todos os dias que a culpa não foi sua e que eu jamais te culparia de qualquer forma.

- Você fez tudo isso amor... eu que tenho que concertar as coisas dentro de mim. Eu juro que vou melhorar. Por nós dois.

Selo nossos lábios com calma. Minha mão fazendo uma pressão leve em seu rosto, meu polegar acariciando sua bochecha. Inclinando minha cabeça para o lado deixo nossas línguas se encontrarem. Park Jimin entrelaça os dedos nos cabelos da minha nuca, enquanto seu braço livre envolve minha cintura com possessão. Eu podia sentir nossos ritmos cardíacos desacelerando quase que ao mesmo tempo, meu corpo entrando em estado de torpor. Era incrível e infalível como ele me fazia derreter só com um beijo. Seus lábios sempre carinhosos sobre os meus me fazem suspirar contra sua pele. Nossas línguas se acariciam por longos minutos e eu só resolvo me afastar por que sinto falta de seu sorriso. Lhe dou vários selares até enfim erguer o rosto novamente e lá estava ele, o sorriso mais lindo das galáxias.

- Eu tava morrendo de saudades jahgi – afaga minhas costas, deslizando suas mãos pra cima e pra baixo – Acho que foi pior do que quando a gente ficou aqueles meses separados. Foi horrível te ter tão perto todos os dias e te sentir tão distante ao mesmo tempo – volta a me apertar contra si – não fica mais longe de mim, não.

Faço que não com a cabeça e distribuo beijinhos pelo seu rosto enquanto seu sorriso se abria ainda mais.

- Eu achei que você não ia mais querer casar comigo, sabia?

- Por que? – agora ele franze o cenho.

- Sem o bebê e comigo chata desse jeito. Achei que ia desistir.

- Ceci, eu queria casar com você muito antes de tudo isso. Você sabe.

- Mas a gente é muito novo ainda...

- E mora juntos desde que terminou a escola – responde irônico – Sem contar que jaja você faz 21 jahgi... você não é tão nova quanto pensa.

Falsamente indignada estapeio seu braço. Park Jimin ri e segura meu pulso com sua mão machucada e eu paro no mesmo instante.

- Ta doendo amor? – pego sua mão cuidadosamente.

- Não foi nada. Só um cortezinho chato – da de ombros.

- Me deixa cuidar disso – dou vários beijos molhados nas pontas dos seus dedos, descendo os lábios pela palma da sua mão e beijando demoradamente sobre o band aid ali.

Ele respira fundo e solta o ar devagar, prestando atenção em cada um dos meus movimentos antes de me beijar novamente assim que nossos olhares se encontram.

Ficamos a madrugada inteira conversando sobre tudo e nada, nos revirando no sofá de um lado pro outro. Rindo. Falando sério. Matando a saudade. E quando o dia estava amanhecendo pegamos no sono ali mesmo.


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Uma briguinha pra fazer as pazes. MinSia superando a crise ♥

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