Quando a Cidade se Apaixona p...

By perftho

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Aurora acabou o ensino secundário este ano mas não sabe que rumo dar à sua vida. Em tal situação, os pais man... More

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By perftho

Dedico este capítulo à SMILEOFDANII ღღღ obrigada pelo apoio!

- Miguel

Acabava de mandar um email ao meu professor da cadeira de Planeamento Turístico com o trabalho para o qual eu tinha acordado mais cedo para o finalizar. E porquê? Para ter a tarde livre para ir ter com a Aurora.

Já a alguns dias que não nos cruzávamos, visto que tinha passado a semana inteira com uns horários de aulas e de estudo que não me davam muito espaço de manobra. Hoje tencionava leva-la a passear, ainda não sabia muito bem onde, mas a ideia era essa.

Saí de casa e caminhei até à sua casa. No caminho, encontrei a Sra. Maria.

"Olá Miguel, tudo bem contigo? Precisas de alguma coisa?"

"Está tudo, obrigado. Vim convidar a Aurora para vir dar uma volta, ela está lá em cima?"

"Claro, como é que eu não adivinhei!" Ela deu uma pequena risada que me deixou tímido. "Mas acho que estás com pouca sorte hoje, ela não se está a sentir muito bem, acho que vai passar o dia todo na cama."

"Oh, ela está adoentada?" Perguntei.

"Não, é aquela altura do mês e ela tem o azar de sofrer muito com as cólicas... mas podes subir, ela vai gostar da tua companhia. A porta está aberta, ela está no quarto, é o último do corredor."

"Obrigado Sra. Maria."

Subi as escadas com um sentimento reticente. Talvez a Aurora quisesse estar sozinha e se sentisse embaraçada na minha presença por estar naqueles dias. Estava ciente que ela já me tinha dado mais que sinais de que gostava da minha companhia mas não queria que ela pensasse que estava a invadir a sua privacidade. De qualquer das maneiras, não me valia de nada voltar para trás por isso tive que ganhar coragem para ir ter com ela.

Deparei-me com um largo hall de entrada que ligava, de um lado a cozinha, da frente a sala e do outro lado um grande corredor. Aventurei-me pela terceira hipótese, visto que era o que a Sra. Maria me tinha dito. As paredes do corredor eram largas e simples, sem molduras nem quadros. Passei por três portas até chegar ao fim do corredor, que tinha uma pequena janela e a 4ª porta de lado.

A porta estava encostada, deixando um ligeiro freixo aberto. Bati na porta e chamei o seu nome, ela reconheceu de imediato a minha voz.

"Miguel?" Ouvi ruídos de movimento do outro lado da porta. "Podes entrar."

Empurrei a porta devagar. Deparei-me com uma divisão quadrangular não muito grande de paredes brancas. A um canto, um roupeiro não muito grande de madeira castanha era seguido de uma cómoda do mesmo material, decorada com muitas molduras com fotos familiares. Do outro lado, uma cama de casal também relativamente pequena e por fim, uma janela quadrada na parede do fundo do quarto. Notava-se, claramente, que aquele era um quarto que ela ocupava momentaneamente, não se podendo considerar como 'o seu quarto'.

Ela estava despenteada, sentada na cama e coberta com os cobertores. Aos meus olhos, continuava incrivelmente sexy.

"O que é que estás aqui a fazer?" Ela perguntou calmamente.

"Queria estar contigo mas posso ir embora se não te sentires confortável."

"Não, fica."

Depois da sua frase, tomei a liberdade de me sentar na extremidade de sua cama.

"Como estás? A tua avó disse-me que não estavas a sentir-te muito bem."

"Já estou habituada, tenho que levar com isto todos os meses."

"Precisas de alguma coisa? Não hesites em pedir. Só quero que te sintas bem."

"Não preciso de nada senão a tua companhia." Ela falou e eu senti que tinha o coração nas mãos. "Vem para ao pé de mim."

Ela puxou os cobertores para trás e chegou-se ligeiramente para o lado, para que eu me sentasse na cama ao lado dela; assim o fiz. Quando já me encontrava ao seu lado, ela voltou a puxar os cobertores para nos cobrir e chegou-se para ao pé de mim, aninhando-se no meu ombro.

Eu senti-me timidamente bem.

"Tens James Bay no teu telemóvel?" Ela perguntou.

"As músicas dele? Claro que sim, porquê?"

"Apetecia-me ouvir algo desse género."

Peguei no meu telemóvel e selecionei o leitor mp3. Da imensidade de músicas do James Bay que lá tinha, escolhi "Craving".

"Acho que vais adorar esta, é uma mistura da vertente revoltada que tu gostas com um ritmo menos violento, como eu gosto."

Walking through the traffic on a Monday, in the town I grew up. Shelter from the rain in every doorway, its dark and everyone's numb. Kids are making faces in the bus lane but nobody looks up. Everyone's life is the same as yesterday, just like the ticking of clocks.

"É uma boa mistura de nós os dois. Adoro." Ela disse.

And I'm craving, craving, craving something I can feel. Where do I go? What do I need? Is it ecstasy or is it fear? Am I on my own? Am I even close? Cause I'm craving, still craving something I can feel.

Ela estremecia frequentemente, com as dores que sentia e consegui perceber que estava a fazer um esforço para manter uma expressão facial serena. Assim sendo, fiz com que o meu dever fosse distraí-la, para que nem desse conta do que estava a sentir.

"O que estavas a fazer antes de eu chegar?" Perguntei.

"Estava a fazer uns rascunhos." Ela pega num pequeno caderno que estava em cima da sua mesa-de-cabeceira. "Para ver se me distraía da dor."

"Conseguiste escrever alguma coisa produtiva? Sei que às vezes queremos fazer muito mas não conseguimos extrair nada do nosso cérebro."

"É, na maior parte das vezes é isso que acontece mas hoje até consegui por alguma coisa de jeito em papel. Decidi seguir o teu conselho e escrever uma história a sério, do início."

"A sério?" Falei surpreendido e de certa forma satisfeito, por saber que ela tinha seguido uma sugestão minha. "Conta-me, o que já tens em mente."

"Bem, primeiro pensei em algo mais para o lado do drama mas quando tentei organizar as ideias cheguei rapidamente à conclusão que não tinha paciência para dramas, por isso pensei noutra coisa."

Enquanto ela falava, coloquei a minha mão suavemente em cima da sua barriga e acariciei-a devagar.

"Depois pensei em romance e quando fui a pensar em ideias, gostei do que imaginei. Ainda não decidi ao certo mas queria que fosse uma história entre adolescentes. Lembras-te daquele texto que me pediste para ler, no sítio das terrinhas, ao fim da tarde?"

"Lembro."

"Eu gostava de usar essa parte na história e também outras pequenas partes desse género que já tinha escrito ocasionalmente. Espero que não te importes, mas tinha pensado que a personagem principal masculina se poderia chamar Miguel."

"Claro que não me importo."

"Oh, ainda bem." Ela olhou para mim e sorriu. "Até estou bastante entusiasmada com isto, dá para notar?"

Na sua voz estava de facto presente um leve entusiasmo e nos seus olhos o brilho era notório.

"Sem dúvida." Respondi.

Ela levantou a cabeça do meu ombro e olhou-me enquanto sorria.

"O que se passa?" Perguntei, não conseguindo evitar de sorrir também.

"És especial Miguel, apenas isso."

"Porque dizes isso?"

"Uma pequena conversa e uns miminhos foram o suficiente para me fazer esquecer completamente a dor. Fazes-me bem."

"Eu quero fazer-te sentir bem."

Ela beijou-me, ardentemente.

"Então deixa-me retribuir-te toda essa atenção em cuidares de mim."

Debaixo dos cobertores, ela levou as suas mãos até à minha cintura.

"O que... o que estás a fazer?" Gaguejei assim que ela começou a desapertar as minhas calças.

"Relaxa Miguel, vais gostar."

Ela colocou uma mão por cima dos meus bóxeres, apertando o meu membro.

Eu fiquei sem reação. Senti-me estranhamente bem mas também ligeiramente embaraçado. Além do momento em que perdi a virgindade, nunca tinha sido tocado assim.

Senti-me a crescer, a um ritmo mais apaziguado do que quando estivemos juntos em minha casa. Ela pegou no elástico dos meus bóxeres e foi puxando-os para baixo, até descobrir a minha parte íntima. Levantei ligeiramente o tronco, de modo a que ela pudesse puxar os tecidos que estavam a estorvar. Quando senti contacto direto da sua mão no meu membro, estremeci. Ela apertava o punho enquanto o movimentava para cima e para baixo ao longo do meu comprimento, dando-me a ficção que precisava para me sentir nas nuvens. Era uma sensação de outro mundo que se tornou ainda melhor quando olhei para o rosto dela e a vi-a morder o lábio inferior.

"Aurora..." Sussurrei, ela estremeceu ao ouvir-me.

Para não fugir à regra, voltei a vir-me relativamente cedo, um orgasmo que me deu muito mais prazer do que da última vez. Quando acordei daquele transe maravilhoso, reparei que me tinha vindo na mão dela e voltei a sentir-me embaraçado.

"Aurora, desculpa, desculpa-me." Falei envergonhado assim que ela tirou a mão cuidadosamente debaixo dos cobertores.

"Não tem problema Miguel, muito pelo contrário. Não sabes como desejo ter o teu líquido em outras partes do corpo."


HOLLA AMORES

espero que tenham sentido a tensão entre aqueles dois porque eu senti e estou pronta para me atirar ao chão

Novidades: Já estou de férias, só que ainda vou fazer exames de Economia e Filosofia (chorando) mas o pior disto tudo é que NUNCA MAIS VOU VER O PROFESSOR GOSTOSO NA VIDA :''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''( porque ele não é um professor efetivo na escola e por isso é quase impossível ele ficar na escola pro ano

QUE VIDA INJUSTA

Pergunta de hoje: qual é a vossa música favorita do momento? a minha é a "Middle" do Dj Snake com o Bipolar Sunshine. Não sei porquê mas quando oiço a parte instrumental vêm-me à cabeça todas as fantasias com o professor giro e isso agrada-me muito ( ͡° ͜ʖ ͡°)

love you so much

p.s. - podem continuar a pedir que dedique capítulos ;)

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