Dedico este capítulo à lisboa_ ღღღ obrigada por todo o apoio!
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- Miguel
Acordei naturalmente às 07:00, era um horário tão fixo na rotina que já não precisava de despertador. Apressei-me a vestir-me – depois de quase ter caído ao vestir as calças – e fui até à cozinha, onde os meus avós já estavam.
"Bom dia." Peguei num copo e enchi-o com água. "Hoje vais com o avô para a feira, avó?"
"Vou mas não precisas de te preocupar porque eu vou aviar o gado agora e quando voltar dou-lhes comida outra vez."
"Ainda bem, é que combinei em ajudar o Sr. Américo antes de ir para a faculdade."
"Está bem mas como alguma coisa antes de saíres, olha que isso faz te mal!"
"Não te preocupes avó, eu apanho alguma fruta por aí." Aproximei-me dela e dei-lhe um beijo na testa, dando depois outro ao meu avô. "Até logo."
Saí de casa e caminhei em direção aos campos agrícolas. Ouvi o barulho de passos apressados, era ela, passou por mim a correr. Eu não sabia o seu nome nem quem era, supunha que fosse neta dos senhores Ferreira mas era apenas um palpite. De qualquer das maneiras também não tinha coragem para lhe perguntar.
Observei-a até sair do meu campo de visão: o que mais me chamava à atenção era o seu cabelo cor-de-rosa pelos ombros que lhe dava um ar doce e louco ao mesmo tempo; vestia roupa desportiva e uns ténis Nike, ia definitivamente numa corrida matinal. Será que também gostava de madrugar?
Prossegui o meu caminho. Apanhei um pêssego de uma das árvores da Sra. Amélia e lavei-o no tanque do Sr. Horta antes de o comer. Umas das coisas que eu mais gostava aqui era isto mesmo, toda a gente conhece toda a gente e são tudo pessoas humildes, generosas e de confiança.
"Bom dia Sr. Américo, como está?" Saudei o senhor de idade que já se encontrava a lavrar a terra.
"Oh, bom dia Miguel!" Disse surpreendido por me ver, a memória de muitos dos habitantes da região já não é muito boa. "Estava mesmo a precisar da tua ajuda rapaz, será que podes ir encher estes dois baldes à fonte?"
"É para já."
Peguei nos dois baldes vazios que me tinha indicado e segui por caminhos estreitos até à fonte local, que estava ligada as nascentes que vinham da serra. Ao chegar perto do local, ouvi alguns borburinhos e decidi aproximar-me lentamente.
"Estúpida terra que nem tem uma porcaria de uma fonte de jeito." Era ela novamente, que resmungava enquanto tentava abrir a torneira da fonte. "Merda!" Falou alto e afastou-se da fonte, quando conseguiu abrir a torneira mas água espirrou para cima dela, molhando-lhe a t-shirt.
Larguei os baldes e aproximei-me da fonte para solucionar o problema da torneira. Ela não se mexeu nem questionou, ficando a observar-me.
"É só pressionar e rodar, não é difícil." Calei-me por alguns segundos, ela também não disse nada. Eu não conseguia pensar bem, não sabia o que dizer mas queria falar com ela. "Mas não te preocupes, ao início também não me ajeitava muito bem."
Olhei para ela. Queria observar o seu rosto, as suas feições mas o meu olhar foi desviado para outro sítio. A t-shirt que vestia era branca e estava molhada no peito, colando-a à pele e tornando-a transparente. O seu sutiã desportivo era visível, tal como o início dos seus seios.
"Obrigada." Respondeu-me
Ao ouvir a sua voz, desviei rapidamente o olhar para o seu rosto e senti as minhas bochechas a corar.
Eu nem acredito que fiquei a olhar para os seios dela.
"Eu... eu..." Gaguejei, sem achar palavras para me justificar.
Passei as mãos no meu cabelo num ato de nervosismo, despenteando-o ainda mais do que já estava mas ela não pareceu incomodada. Riu-se baixinho ao ver o meu embaraço e vestiu a sweatshirt que trazia atada à cintura.
"Bom, tu deves ter imensas coisas para fazer e eu preciso de ir. Obrigada pela mãozinha."
"De... nada." Respondi sem certeza."
Vi-a mais uma vez a desaparecer perante os meus olhos. Ela era alta, ligeiramente mais baixa que eu; o seu corpo era formoso: tronco fino, coxas largas. Parecia uma mulher feita – ela é uma mulher – mas o rosto aparentava que tivesse perto da minha idade. Tinha olhos castanhos-escuros, como se fossem duas azeitonas; a sua pele era clara e os seus lábios eram finos, num rosa escuro: eram apetecíveis.
Enchi os baldes e voltei para ao pé do Sr. Américo. Nesse mesmo dia voltei a vê-la ao final da tarde, no mesmo sítio onde a vi ontem pela primeira vez, estava sentada nas escadas de casa a ler. Não falei com ela, mais uma vez não sabia o que dizer nem tinha coragem para o fazer mas até adormecer, não tive outro pensamento senão imaginar qual será o seu nome.
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Hello meus amores!!!
Voltei com mais um capítulo e isto já começa a aquecer, aquela cena ali da t-shirt molhada foi forte! daqui para a frente é sempre assim ;)
vamos agora voltar às nossas conversinhas, que temos que por as novidades em dia. Então é assim, a minha vida não é nada de especial até porque a minha mãe não me deixa fazer 99,9% das coisas que os adolescentes nos filmes fazem mas vá, que no outro dia deixou-me ir a uma festa e tive a minha experiência quase bêbada. Já tinha bebido antes mas como sou tolerante ao álcool nunca tinha ficado bêbada só que nessa festa bebi mesmo bue e fiquei num meio entre bêbada e sóbria, tipo eu percebia tudo o que se estava a passar, lembro-me de tudo só que queria falar bem mas não conseguia porque só dizia parvoíces e depois ria-me de tudo xD foi engraçado mas também foi frustrante porque eu queria estar bem mas nao conseguia xD mas bem, contem-me as vossas aventuras alcoólicas ahaha
digam-me o feedback da historia e se poderem sugiram às vossas amigas que gostaram da historia da virgine mas que ainda nao sabem que ja estou a escrever uma nova historia ♡ muito obrigada!
love you so much ♡♡♡
ESTÁ A LER
Quando a Cidade se Apaixona pelo Campo
RomanceAurora acabou o ensino secundário este ano mas não sabe que rumo dar à sua vida. Em tal situação, os pais mandam-na para a terra natal, passar uns tempos com os seus avós maternos. Dezembro, uma pequena aldeia com pouco povoamento no norte de Portug...