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Dedico este capítulo à KhaleesiT ♡ ♡ ♡ obrigada por todo o apoio!!

♥ 

- Miguel

Passaram-se alguns dias desde que eu e a Aurora fizemos amor mas eu continuou completamente maravilhado, como se ainda estivesse mergulhado na sensação fantástica do pós-coito.

Nunca me tinha sentido assim. Pela primeira vez na vida, não me sinto um fardo, inútil ou desajeitado. Sinto-me leve e feliz, como um rapaz normal que vive conforme a calma do campo e que está rodeado de pessoas que lhe querem bem.

Aquela noite tornara-se inesquecível. Já revivera aquele momento vezes e vezes sem conta e não conseguia achar uma única imperfeição. Estava orgulhoso de mim por não ter tido um surto de "desajeitadice" e ter conseguido levar Aurora ao seu limite. Cada vez que a imaginava debaixo do meu corpo a contorcer-se e a gemer o meu nome era como se ganhasse mais uma razão para amar a vida.

E por falar em vida, era verdade que lhe devia tudo isto. Desde que conheci a Aurora que comecei realmente a viver.

E de que maneira.

Suores frios, pernas sem força, chama dentro do peito e boca sem palavras são coisas que nunca tinha sentido na minha vida e agora sentia-as todos os dias. Até parece que ando com o coração cheio só pelo facto de a ter na minha vida.

Mas neste momento só conseguia pensar no problema que tinha em mãos. Hoje era dia 20 de dezembro e o meu confuso cérebro andava as voltas a tentar achar uma ideia para algo não miserável para oferecer à Aurora como prenda de natal. Naquele dia em eu falamos sobre isso na vila, disse-lhe que estava indeciso mas eu posso ou não ter suavizado um pouco a questão... eu não faço ideia do que lhe vou dar. Não lhe menti quando lhe disse que lhe queria dar algo vindo do coração, com pouco valor material: é exatamente isso que eu quero oferecer-lhe... só ainda não sei o que será.

A situação com os trabalhos da faculdade estava calma: os meus professores foram simpático e alargaram as datas de entrega dos projetos até o final de janeiro, o que me deixava com um pouco mais de tempo livre agora nesta época natalícia. Assim sendo, tinha decidido dedicar o dia inteiro à questão da prenda da Aurora. De hoje não passava, tinha que lembrar-me de alguma coisa.

Fui até à sala de estar, carregando no colo uma data de papéis rabiscados na mão a ver se conseguia ter finalmente alguma ideia. Quando lá chego, encontro o meu avô sentado muito confortavelmente no sofá a ver televisão. Tinha-me esquecido que hoje não era dia de mercado, por isso a minha avó tinha ido para o terreno de cultivo tratar dos habituais afazeres enquanto o meu avô ficava em casa, para descansar um pouco. Apesar de me assegurarem que ele tinha saúde para dar e vender, eu sentia que ele estava cada vez mais cansado.

"Olá Miguel, estás cá por casa? Pensava que tinhas saído para a universidade."

"Não 'vô, não ando com muitos trabalhos agora, posso descansar mais um pouco." Disse-me sentando-me ao seu lado.

"Não me pareces muito descansado. O que são todas essas folhas?"

"Maluquices minhas, não te preocupes com isso avô."

"Então, sabes que podes falar aqui com o teu velhote. É por causa daquela rapariga?" Ele fez uma pausa enquanto eu olhei para ele com um ar que confirmava a sua pergunta. "Parece-me boa moça, apesar do cabelo cor-de-rosa."

"Ela é uma rapariga fantástica. Somos muito diferentes mas entendemo-nos melhor que ninguém."

"É precisamente na diferença que está a beleza do romance. Só com assim somos capazes de descobrir novas coisas e ver uma perspetiva completamente diferente da nossa."

"É verdade avô. Ela tem uma perspetiva bastante dura das coisas mas no fundo é bastante frágil, deu-me muito em que pensar."

"Talvez possas dar-lhe um pouco da tua esperança e compaixão."

"É o que eu tento fazer sempre que estou com ela e acho que está a resultar." Mostrei um sorriso genuíno ao meu avô ao pensar em como já conseguia ver pequenos sinais de mudança na atitude pessimista da Aurora.

"Desde que a conheceste que andas mais feliz e é exatamente assim que eu gosto de te ver."

Senti as minhas bochechas a ganharem um pouco de cor e respondi baixinho:

"Ela faz-me bem."

"Estou a ver que sim." Ele mostrou-me um sorriso carinhoso. "Mas bem, conta-me lá qual é o problema."

"Eu não sei o que lhe hei de oferecer como prenda de natal."

"Oh, presentes é sempre algo complicado. Sabes do que é que ela gosta?"

"Hum... mais ou menos, acho eu."

"Tens pelo menos alguma ideia do que queres dar-lhe?"

"Quero oferecer-lhe algo que venha do coração, algo que tenha valor sentimental e não material."

"Ao seja, queres algo que consiga mostrar-lhe como ela é especial para ti."

"Exatamente, o problema é que eu não sou muito bom a exprimir sentimentos, acabo por pôr os pés pelas mãos."

"Então podias fazer-lhe uma serenata."

Ri-me divertido, a minha voz soava pior que uma cana rachada.

"O objetivo é agradá-la, não pô-la a fugir de mim."

O meu avô acompanhou-me nas gargalhadas.

"Então podias só dedicar-lhe uma canção, sem teres que a cantar."

Aquela sugestão do meu avô trouxe-me à cabeça a ideia do presente ideal.

"É isso avô! É isso!" Comecei a rabiscar nas folhas antes que me esquecesse do que tinha pensado.

O meu avô olhou para mim satisfeito por me ter ajudado.

"Fazes-me lembrar o tempo em que conheci a tua avó. Eu sempre fui meio desnorteado mas quando a conhecia foi como se tivesse achado a minha rapaz para viver. Se te sentes assim em relação à Aurora, não a deixes ir."

E antes de regressar ao meu quarto para começar a trabalhar na construção da prenda, o meu avô fez-me prometer que não deixaria mesmo.

Ola amores!

Desculpa a demora excessiva, sei que devem estar furiosas comigo mas, para quem não viu a minha mensagem no meu perfil, o meu computador ficou com vírus e só há uns dias é que consegui ter o pc arranjado.

Tenho mega novidades para vocês, minhas leitoras fantásticas:

EU FINALMENTE SEI AO QUE É QUE SABE ESPERMA!!!!!!!!

Passo a explicar, na terça feira passada eu estive com o meu mais-ou-menos-amigo-colorido e evoluímos um bocadinho, ao seja, ele fez-me um oral e eu fiz-lhe um a ele. Para quem ainda não experimentou nada disto e tem curiosidade, posso dizer-vos que receber um oral sabe bastante bem e suponho que seja realmente bom se o rapaz souber o que esta a fazer; infelizmente, no meu caso, ele não percebia nada do assunto -.- em relação a fazer um oral, posso dizer-vos que é ligeiramente complicado pois aquilo é bastante grosso e largura da boca não é muito maior do que isso, o que dificulta um pouco as coisas e também porque tem que se fazer o movimento cima e baixo repetidamente com a cabeça, o que cansa. Sim, ele veio-se na minha boa porque eu queria provar e posso dizer-vos que não é nada do que diz nas fanfics. Aquilo começa por ser um sabor salgado mas quando vocês vão a engolir passa a ter um sabor bastante azedo e não é de todo agradável nem longe de ser doce! Acho que o sabor também depende da alimentação do rapaz (não sei se é mito ou não) por isso espero que quando provarem seja mais agradável

Bom, agora quando tiver tempo e paciência tenho que atualizar a fic da Virgine e do Luke com os meus novos conhecimentos ahahahah

Espero que gostem do capítulo, apesar de ser pequenino e não muito interessante, e que não fiquem chocadas com a minha honestidade em relação a fazer um bico ahahahah

Gosto mais de vocês do que de fazer bicos

Quando a Cidade se Apaixona pelo CampoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora