13.

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Dedico este capítulo à lukeari ღღღ disseste que querias um hot por isso aqui está! o primeiro hot da história ;) obrigada por todos os comentários espectaculares e por todo o apoio!

– Aurora

Estava a molengar na cama, quando recebo uma mensagem do Miguel.

Miguel: Olá Aurora, queres vir cá a casa hoje? Os meus avós vão estar fora o dia inteiro e eu não tenho nada para fazer por isso pensei que podíamos fazer companhia um ao outro, mais uma vez. Beijos

Um sentimento entusiasta invadiu o meu corpo. Sabia que ele não tinha pensado em nada perverso quando escrevera aquela mensagem mas eu não conseguia evitar em pensá-lo.

Aurora: Não consigo recusar esse convite Miguel. Dá-me só uns minutos

Miguel: Claro, até já

Poisei o telemóvel rapidamente e comecei a despir a roupa tipo pijama que vestia. Felizmente, tinha feito a depilação às axilas antes de vir para cá mas o mesmo não tinha acontecido nas minhas pernas por isso, corri para a casa de banho, pus a água do chuveiro a correr e peguei na gilete.

Poucos minutos depois tinha esse pequeno problema resolvido. Outro problema, este um pouco maior, era a minha zona íntima mas, relembrando que se tratava do Miguel, também não tencionava dar um passo maior do que a perna já hoje e por isso fui-me vestir. Dei por mim indecisa na roupa intima que deveria vestir visto que, mais uma vez, ele não era como os rapazes aos quais eu estava habituada. Assim sendo, decidi combinar um sutiã preto, de modelo triangular sem aros, com umas cuecas de modelo brasileiro, também em preto. Escolhi rapidamente uns jeans e uma camisola de malha, coloquei o meu perfume habitual, que sei que ele gosta e calcei-me. Quando saí de casa, cruzei-me com a minha avó que estava a sair do quintal.

"Aonde vais Aurora?" Ela perguntou.

"Vou a casa do Miguel."

Ela olhou para mim com um sorriso malicioso.

"Divirtam-se mas com proteção!"

"Avó!"

"Estou só a meter-me contigo, vá, vai lá!" Disse, enxotando-me dali.

Segui caminho até à casa vizinha enquanto me ria das parvoíces da minha avó, aquela mulher é realmente demais.

Quando me encontrava à frente da casa dele mandei-lhe mensagem e ele não tardou a abrir-me a porta. Depois de um cumprimento tímido, segui-o pelo corredor já meu conhecido até ao seu quarto.

Ficamos os dois parados em silêncio. Aproveitei para o observar: ele vestia umas calças de ganga e uma camisola de malha cinzenta que lhe ficava incrivelmente bem. Pela sua expressão conseguia perceber que ele estava mais retraído do que o habitual, estava tenso. Por isso, achei que devia ser eu a dar o primeiro passo.

"Então, o que queres fazer?"

"Podíamos ver um filme."

Ri-me ao perceber as suas intenções inocentes. No entanto, as minhas eram outras completamente diferentes e tinha a sensação que ele também iria gostar daquilo que tinha em mente.

"Há coisas melhores que podemos fazer."

Aproximei-me dele e agarrei-me à sua camisola, juntando os nossos corpos. Ele correspondeu de imediato, colando os nossos lábios. Durante o beijo, conduzi-o lentamente até à sua cama, fazendo-o sentar-se. Tirei rapidamente os meus ténis e coloquei-me em cima do seu tronco, de uma maneira mais íntima do que como estivemos na igreja. Voltei a beijá-lo, uma e outra vez. Ao início, ele apenas correspondia aos meus movimentos, beijando-me de volta, até que senti as suas pernas moverem-se, era ele que se descalçava. Imediatamente depois, fez-nos deslizar até ao topo da sua cama, encostando as suas costas à cabeceira de madeira. Colocou as mãos na minha cintura e puxou-me para si – ambos necessitávamos de mais contacto.

Quando a Cidade se Apaixona pelo CampoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora