I'm not the only one - Vinnie Hacker

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  Saí dali e ouvi os passos de alguém atrás de mim, não me importei e fui direto para o jardim do fundo da casa, me sentei em um banco de madeira que havia ali no meio de um canteiro de flores e abaixei a cabeça apoiando a mesma em minhas mãos.

  -- Quer conversar? - depois de um tempo em silêncio, pude ouvir a voz rouca de Vinnie e o garoto se sentou ao meu lado no banco.

  -- Não tô afim. - falei baixo tentando me acalmar pra não mandar todo mundo ir se foder.

  -- Okay então. - o garoto respondeu mas continuou ali, em completo silêncio como se não quisesse pisar em falso.

  -- Pode voltar lá para a sua namoradinha. - falei com um certo sarcasmo na voz.

  -- Ela não é minha namoradinha, e eu não vou te deixar aqui sozinha. - respondeu com toda a paciência do mundo e meu corpo todo se aqueceu ouvindo aquilo.

  -- Não era o que parecia. - na real acho que eu estava falando com ele daquele jeito para o afastar, eu não queria que ele entrasse e ficasse com Olívia novamente, mas também não queria estragar sua noite.

  -- Igual você e o Powell? - me perguntou ironicamente e eu levantei minha cabeça o olhando e erguendo uma sobrancelha.

  -- Eu não fiquei toda hora dando beijinho nele e praticamente casando com ele na sua frente. - revirei os olhos e depois de milésimos de segundos percebi que aquilo havia sido a coisa mais idiota que eu já tinha dito.

  -- O que? - Vinnie perguntou agora segurando a risada, merda Cassie cala a porra da boca.

  -- Ai vai se foder vai. - encostei minha cabeça em minhas mãos de novo e a vergonha que eu sentia de mim mesma era maior que tudo.

  Me arrepiei com o vendo gelado que havia batido e percebi que a era uma péssima idéia eu ter vindo com uma blusa tão fina.

  -- Tá começando a esfriar, é melhor a gente entrar. - o loiro falou baixo e assenti passando minhas mãos por meus ombros na tentativa de me esquentar.

  Me levantei daquele banco e Vinnie se levantou logo em seguida, entramos e os olhares se direcionaram para nós dois.

  -- Ai amiga, você tá bem? Foi o que foi aquilo? - Becky andou rapidamente em minha direção e me abraçou apertado, Tristan se aproximou e se juntou ao abraço.

  -- Você ouviu? Nem sei que porra foi aquela, só sei que não quero olhar na cara deles nunca mais. - suspirei e separamos o abraço, os dois pareciam preocupados mas estava tudo bem.

  -- Tá bem mesmo Cassie? Se quiser pode dormir aqui. - J falou chegando mais perto e eu sorri.

  -- Tá tudo bem mesmo gente, não se preocupem. - dei uma leve risada tentando tranquilizar todos. - Tenho que ir, meu pai não deixou eu chegar tarde hoje, a gente ainda tem aula. - falei.

  -- A gente tem mesmo que ir? - Becky perguntou desanimada.

  -- Sim, eu não vou sozinha nem fodendo. - sorri de lado e dei um rápido abraço e Jordan, Maddy, Kio, Troy, Powell, J e Vinnie.

  -- Se cuida. - Vinnie sussurrou em meu ouvido e meu corpo todo se arrepiou, ele com certeza percebeu já que seu rosto corou.

  Dei uma piscadinha para ele e saí dali junto de Becky e Tristan, os dois iriam no carro de Becky e falaram que iriam apenas se despedir dos outros, demos um abraço triplo e entrei em meu carro dando um leve aceno.

  Senti um nó se formar em minha garganta mas tentei não prestar atenção nisso, as estradas estavam calmas e de acordo com o relógio do carro eram 02:30 da manhã, espero que meu pai não brigue comigo.

  Pensei em parar em algum drive thru mas estava morrendo de sono e só queria chegar em casa logo pra me jogar em minha cama e aproveitar as poucas horas de sono que eu ainda teria até o despertador me acordar mais uma vez.

  Cheguei em casa e as luzes já estavam apagadas, o que indicava meu estava dormindo ou nem voltou para a casa, tirei meus tênis e subi as escadas com minha bolsa no ombro, joguei a mesma em uma poltrona vermelha que tinha em meu quarto e me joguei na cama.

  Senti o nó de minha garganta se desfazer e lágrimas começaram a rolar por meu rosto, por que isso sempre acontecia comigo? Qual é o meu problema?

  Sempre que eu confiava em alguém acontecia uma merda dessas, nunca pensei que Dylan fosse capaz disso, por um lado eu entendia que era tudo chantagem e que ele não tinha total culpa nisso tudo, mas mesmo assim doía.

  Thommy era um filha da puta do caralho, eu havia o dado uma segunda chance e mesmo assim ele a jogou no lixo como se não fosse nada, por que eu ainda tento perdoar as pessoas? Por que sempre acabo no mesmo lugar?

   Porra
  Porra
  Porra
  Porra

 
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  Que comece a maratonaaaaaaa
Gente eu tô em dúvida de algumas coisas, por favor me respondam e não deixem no vácuo: vocês querem que a história fique mais clichê ou estão gostando do rumo? Por que eu sinto que tá precisando de um leve clichêszinho, e vocês gostam que coloque a data e hora no começo do capítulo? Eu tava pensando em pôr mas só se vocês quiserem ;)
Ily💙