Capítulo 67 III - Eu te odeio desde que nasceu

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@nia_escarlate 

Tudo o que eu queria era entender

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Tudo o que eu queria era entender. O que levaria a Alyssa a fazer algo como roubar cartas de amor?

Ela era inteligente, esperta e bonita, não precisava ficar presa a alguém que claramente não tinha olhos para ela. Então o que a levou fazer isso? O jeito que ela olhou para mim, parecia que havia muito mais do que ela mostrava.

Também não conseguia tirar da cabeça o seu jeito e suas palavras idênticas a de Fábio. Aquilo estava rodando em minha cabeça, não me deixava parar nem por um momento.

O meu celular vibra, eu abro a sua mensagem que tem o endereço do seu apartamento. Eu respiro fundo, sentindo que isso era uma péssima ideia. Eu não deveria ir lá confronta-la, mas eu não conseguia entender e precisava finalizar essa história.

Eu pego a chave do carro que estava em cima da mesa e saio do apartamento para ir ao encontro dela.

Hoje eu descobriria quem é a verdade Alyssa Mendes.

A noite estava fria, mas o céu estava estrelado e bem claro. Eu gostava do tempo assim, mesmo tendo que colocar roupas mais quentes. As ruas ainda estava movimentadas e cheguei em seu apartamento algum tempo depois.

O porteiro disse que ela estava me esperando e eu subi até o seu andar, com as mãos soando de puro nervosismo. Quando cheguei na sua porta, eu pensei em desistir, o meu pressentimento não estava legal, algo ruim ia acontecer e eu sentia isso cada vez mais forte.

Eu toquei a campainha com as mãos trêmulas, e Alyssa abre a porta com um sorriso grande.

— Entre.

Ela diz com a voz suave. Mas eu me mantenho ali fora para observar tudo do apartamento. Porém eu não conseguia tirar os olhos dos dela, ela parecia fria, seus olhos estavam brilhando, mas aquilo também não parecia ser bom.

Ela estava com um vestido preto colado ao seu corpo. O batom vermelho nunca a abandonava, desde que a conheço essa era uma das suas características. Seus cabelos estavam soltos e jogados por seus ombros.

Ela se afasta um pouco, para que eu entre e eu suspiro fundo, sentindo que a conversa ia ser no mínimo estressante.

— Aceita um vinho...

— Vamos cortar essa falsidade, não aja como se eu fosse sua amiga. — Eu digo virando nos calcanhares para encara-la.

— Curta e grossa como sempre. — Ela debocha enquanto vira uma taca de vinho que já estava pela metade em cima do balcão que dividia a sala da cozinha.

— Porque você aceitou ajudar Fátima a roubar as minhas cartas?

Meu coração parecia que ia pular pela boca, eu coloco minha bolsa no sofá enquanto tento ficar o mais livre possível.

Senhorita A - CEO | Livro I | Trilogia Mulheres Indomáveis | Concluído ✔ Where stories live. Discover now