Capítulo 35 - Já nos conhecíamos

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Eu quero muitoo agradecer os 4k de Views. Eu estou extremamente feliz e grata a todos que fazem parte disso e levam essa história para cima, sempre. Obrigada!

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@nia_escarlate

Eu ajeito a bolsa no meu ombro enquanto eu crio coragem pra bater na porta de uma casa verde claro que Diogo disse que Dafne morava

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Eu ajeito a bolsa no meu ombro enquanto eu crio coragem pra bater na porta de uma casa verde claro que Diogo disse que Dafne morava. Eu respiro fundo, sentindo minhas mãos soarem de nervosismo. Bato na porta branca algumas vezes, e a porta se abre.

A mulher de cabelos curtos vermelhos como fogo me encara com seus olhos redondos azuis iguais os do meu pai. Eu abro um sorriso nervoso e ela abre mais a porta. Sua barriga redonda e grande atrai a minha atenção e ela a alisa com cuidado sem dizer uma palavra.

— Oi. Eu sou o...

— Bernardo. — Ela me corta. — Reconheceria esses olhos em qualquer lugar. — Ela diz melancólica. — São parecidos com os da sua mãe, alguém já te contou isso? — Ela pergunta e eu olho novamente pra sua barriga e depois pros seus olhos.

— Ela mesma me disse. Através de uma carta. — Eu digo ainda nervoso.

— Entra. — Ela diz enquanto adentra a casa.

Eu entro, bato a porta enquanto avalio a casa. É maior do que aparenta ser por fora. A casa é bem bonita, eu caminho até onde ela foi e ela está se sentando numa cadeira branca na cozinha.

— Sua casa é bonita. — Eu digo quando chego na cozinha.

— Obrigada. — Ela diz e batuca a outra cadeira. — Senta aqui. — Ela pede e eu caminho até lá e me sento.

— Eu não queria te incomodar. — Eu começo a dizer olhando novamente pra sua barriga.

— Eu devia ter mantido contato. — Ela diz e suspira. — Mas depois da morte do meu irmão eu não… aguentava ficar por ali. — Ela diz e me encara. — Você está um rapaz lindo. — Ela diz sorrindo.

— Obrigado. — Eu digo. — Está grávida de quantos meses? — Eu pergunto pra quebrar o clima triste que se instalou.

— Seis meses. — Ela diz alegre. — São gêmeos. Miguel e Sâmela. — Ela diz acariciando sua barriga volumosa.

— Parabéns. — Eu digo. — São seus primeiros filhos? — Eu pergunto lembrando do que Valentina tinha me dito.

— Eu tenho Breno. Ele tem oito anos. — Ela diz me olhando. — Ele se parece muito com o seu pai. — Ela diz melancólica.

— Ele está aqui? — Eu pergunto curioso olhando em minha volta.

— Saiu com o meu marido. Foram ver um jogo de futebol. — Ela comenta e se levanta. — Ele foi um dos motivos que eu quis ir embora sem olhar pra trás, Bernardo. — Ela diz e eu a encaro. — Ele foi a minha salvação. Eu era uma mulher rancorosa, amargurada… ele me tirou de tudo isso. Vim pra cá, meu melhor amigo Carlos me ajudou e alguns anos depois nos casamos. Agora eu tenho uma família. — Ela diz e eu continuo a encara-la.

Senhorita A - CEO | Livro I | Trilogia Mulheres Indomáveis | Concluído ✔ Where stories live. Discover now