Capítulo 46 III - Tristemente doce

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@nia_escarlate

Enquanto a água gelada cai pelo meu corpo eu paro para refletir

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Enquanto a água gelada cai pelo meu corpo eu paro para refletir. As ideias estão confusas e mal conectadas. Nada bate com nada e nada se junta para formar um pensamento claro.

A única coisa clara que surge na minha mente é Antonella. Eu suspiro passando a mão pelos cabelos cortados, enquanto a água continua a cair. Porque tudo tem que ser tão complicado? Porque nada para mim é simples?

Porque na equação, sair, encontrar uma mulher divertida e carismática que faça o assunto render boas risadas na mesa de jantar em um restaurante qualquer a noite. Eu levar ela para casa e fazer a noite render, eu sou o elemento negativo. Aquele que sobra, que nunca será suficiente.

Será que é difícil ter um bom relacionamento? Ou até mesmo uma boa transa sem envolvimentos desastrosos. Eu desligo o chuveiro, frustrado e exausto de tanto socar aquele saco de pancadas.

Pego o celular após sair do banho com toalha enrolada na cintura, mando uma mensagem para Eduardo perguntando se Téo está bem, logo depois ele manda uma imagem do Téo que está dormindo com seu pijama favorito de dinossauro.

Não consegui dar um Boa noite para ele hoje. Suspiro e vou até o armário, pegando uma blusa simples verde com mangas curtas e uma calça de moletom. A única coisa que eu quero nesse momento e deitar na cama e fica algumas horas sem pensar na minha vida fodidamente, amorosamente errada.

Quando deito na cama sinto todos os meus músculos tensos relaxarem. Acho que passei dos limites nos exercícios hoje. Acabei também não resolvendo o que deveria resolver da empresa e nem tive a tal reunião com Valentina.

Olho para o relógio que marca nove e meia da noite e fecho os meus olhos a seguir, sentindo a escuridão e o silêncio, que estão bem agradáveis essa noite.

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Acordo com um barulho alto de porta batendo. Meu sono nunca foi leve, realmente não entendi porque despendei. Olho para o relógio que marca exatamente meia noite, reviro os olhos sentindo que não descansei o que precisava.

Troco de posição, ficando de barriga para baixo, mas ouço alguém batendo na porta. Eu fecho os olhos respirando fundo e me levanto, quando eu abro a porta encaro uma Antonella sorridente.

— Eu te acordei? — A voz dela está alegre demais o que é estranho.

Ela leva um pirulito vermelho aos lábios pintados de algo brilhante e rosa. Ela brinca com o pirulito na boca, passando entre a língua e demorando um pouco para sugar e tirar da boca. Fazendo um barulho, como se fosse um estalo.

— Precisa de algo? — Eu pergunto olhando em seus olhos que estão com a pupila dislatadas. — Você fumou? — Eu pergunto tentando respirar o cheiro da erva, mas não sinto nada além do que o perfume dela.

Senhorita A - CEO | Livro I | Trilogia Mulheres Indomáveis | Concluído ✔ Onde histórias criam vida. Descubra agora