Epílogo

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Me sigam no Instagram: @niaescarlate, lá eu posto sempre que tem atualização do livro II.

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Tudo que eu mais desejei na vida estava bem diante dos meus olhos. Uma família, a minha família. Grande, barulhenta e agitada. Era tudo que eu mais queria em toda a minha vida e estava bem aqui, diante dos meus olhos.

Era fácil sorrir hoje em dia, como se nunca tivesse passado uma nuvem carregada e levado nossa paz. Isso já estava completamente no passado, enterrado com todos os meus medos e inseguranças. O que eu poderia fazer além de aproveitar o que eu conquistei.

Eu tinha um sonho, eu o realizei. Profissionalmente falando eu não poderia estar mais do que realizada, mesmo não de deixando pausar, eu queria atingir mais, cada vez mais, o céu não era o meu limite, era só o meu ponto de partida que me faria voar, e eu poderia considerar que estava nesse exato momento voando.

Minha empresa era um completo sucesso, já tinha dado entrevistas, feitos desfiles aclamados pela crítica e expandido a minha marca para todo o país. Isso aqui era verdadeiro paraíso. Eu havia saído na capa de uma revista sobre mães empreendedoras e empresárias de sucesso sobre lidar com a maternidade e o fato de eu ser CEO da moda mais bem valorizada de todos os tempos. Eu me senti orgulhosa de mim mesma.

As minhas amizades continuaram sendo as mesmas, não mudou muito. Havia minha melhor amiga Ananda, ultimamente nos víamos mais do que antes, fazíamos noite das garotas duas vezes na semana e ainda almoçávamos juntas todos os dias, eu não seria nada sem ela. Sempre foi o meu apoio e eu sentia orgulho da mulher madura e forte que ela sempre foi.

Sabrine tinha subido tanto no meu conceito que também estava no posto de melhor amiga. Nos dávamos muito bem, ainda mais depois que as meninas nasceram. Ela tinha me ajuda muito, levando o posto de amiga, mãe e madrinha muito a sério. Eu gostava dela profundamente, o que era bem irônico já que teve dias anteriores a tudo isso que brigarmos por Bernardo. Ela tinha se tornado uma pessoa incrível, e prometemos nunca mais tocar nesse assunto, e estávamos tendo uma ótima relação.

Eduardo e Catarina estavam muito bem, mas Catarina fugia do assunto toda vez que ele falava a palavra procriar. Ele era um excelente pai, e pelo que parece não queria parar nunca mais fazendo logo um time de futebol, isso foram suas palavras que me deixa apavorada porque as meninas já me faziam arrancar os cabelos e Téo estava entrando na adolescência fazendo Bernardo enlouquecer e logo eu também ficava doida.

O que eu me emocionei de verdade foi quando ele me chamou de mãe. Foi espontâneo e ele não percebeu que o fez, continuou conversando comigo normal, mas depois suas bochechas ficaram vermelhas e ele praticamente saiu correndo. Eu havia gostado porque eu o considerava como meu filho também, e depois disso não deixei que a situação ficasse estranha e hoje ele me chama de mãe tranquilamente.

Para o conforto das gêmeas e manter viva nossa privacidade resolvemos comprar uma casa juntos, era bem perto da mansão, e colocamos a venda nossas antigas casas. Na nova tinha mais espaço para elas, e para nós também. Desde que entramos no ambiente eu sabia que seriamos felizes aqui.

Senhorita A - CEO | Livro I | Trilogia Mulheres Indomáveis | Concluído ✔ Where stories live. Discover now