Capítulo 7 - Conflito amoroso

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Ouvir os gritos Antonella quando estava voltando da corrida me deixaram preocupado

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Ouvir os gritos Antonella quando estava voltando da corrida me deixaram preocupado. Minhas pernas não respondiam aos meus comandos.

Bati na porta, sabendo que não podia entrar sem a sua permissão, mas após ouvir outro grito dela, eu me desesperei e peguei o molho de chaves que fica no andar de baixo e abri a sua porta.

Ela estava deitada em sua cama, rolando de um lado para o outro, chorando, suando. Estava sofrendo com algo, fui até a sua cama e delicadamente fui a balançando e a chamando com calma para despertar do pesadelo que a assombrava.

Ela reluta um pouco, segura os meus braços que ficaram vermelhos e logo após seus olhos abrem, ela está meio atordoada, parecia não se lembrar onde estava.

Quando ela me abraçou, parecia que ela queria dividir a sua dor com alguém, porém tinha algum receio quanto a isso também. Seu corpo gelado fica sobre o meu, fico um pouco sem reação, mas logo depois a acolho nos meus abraços passando confiança e segurança a ela.

Seu corpo depois de um tempo relaxa e fica bem mais calmo, seu coração se acalmou e o seus soluços não são mais ouvidos e suas lágrimas parecem ter cessado.

Deveria está sentindo pena, ou talvez perguntando e insistindo sobre o seu pesadelo, mas não faço. Quando era mais novo e entrava em crise por causa da morte do meu pai, eu odiava quando Sabrine, minha ex namorada, ficasse com aquele olhar de pena ou sempre insistindo para que contasse pra ela.

A maioria das pessoas que passam por qualquer crise não querem que a pessoa pergunte sobre, e sim a ampare, dê um ombro pra chorar, quando a pessoa se sentir segurar e confiar em você ela vai se abrir e dizer tudo o que aconteceu.

Fora isso, não insista, isso só vai machucar mais as pessoas. 

Me levanto atraindo a atenção de Antonella que levanta também, eu a encaro, seus olhos escuros parecem está pesados de tantas coisas que ela já viu, que já sentiu.

— Tenho que ir. Marquei com um corretor de imóveis depois do almoço. —  Eu digo, Antonella não me olha nos olhos.

— Vai se mudar? Achei que ia querer recuperar o tempo perdido com sua mãe. — Ela pergunta e eu suspiro.

Eu odeio tanto esse assunto.

— O que se perdeu nem sempre que será recuperado. Não há motivos para querer recuperar o tempo perdido. — Eu digo, sendo rude.

Talvez assim ela pare definitivamente de insistir nessa história. Eu nem ao menos consegui conversar definitivamente com Valentina.

Só voltei por que ela disse que tinha notícias sobre a filha dela. Eu saí justamente pela sua falta de humanidade em nem querer saber onde a menina de quinze anos estava.

Se estava viva, se estava bem emocionalmente ou financeiramente. Três anos depois ela me ligou dizendo para eu voltar que ela já estava procurando a menina.

Senhorita A - CEO | Livro I | Trilogia Mulheres Indomáveis | Concluído ✔ Where stories live. Discover now