Capítulo 49-Vou te levar para casa, filho.

2K 212 52
                                    

Oieeee... quanto tempo, né? 

Vida de professora não é fácil, gente rsrsrsrs Final de ano é tanta coisa que dá vontade de largar tudo e sair correndo.

Também sai com a família em muitos finais de semana, por isso que não pude escrever.

Mas estou aqui com mais um capítulo.

Saudadeeee de vocês!

Boa leitura, queridas!

Boa leitura, queridas!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

ENZO

Depois de ouvir da equipe médica que Miguel está em estado grave e suas chances de viver está abaixo de 40%, devido a um traumatismo cranioencefálico severo, toda família entrou em desespero. Amanda começou a chorar e gritar na recepção do hospital sem controle. Tentamos acalmá-la de todas as formas, mas foi necessário a intervenção dos médicos para contê-la.

Depois de medicada levamos ela para casa praticamente dopada. Amanda agora dorme em seu quarto. Tia Jade e Lorena estão com ela. Amanda pode acordar a qualquer momento, e entrar em descontrole novamente, por essa razão decidimos não deixar ela sozinha em hipótese alguma.

Angustiado, caminho lentamente até o quarto dos meninos. Melina não está. Minha mãe Clarice, juntamente com Alana, decidiram levá-la para sua casa, até que esse vendaval passe. Entro no quarto e sento no chão, próximo ao carpete de borracha colorido, que Amanda teve o cuidado de colocar para nossos filhos não se machucarem quando caírem. Olho ao redor e vejo vários brinquedos espalhados pelo quarto. Estico o braço e alcanço o que Miguel mais gosta: o dinossauro de pelúcia.

Trago-o até o meu peito e, o homem que até então não tinha chorado, porque estava sendo forte por Amanda, desmorona. As lágrimas transbordam dos meus olhos e molham a minha face. Meu coração se comprime dentro do peito e sinto-o se rasgar ao meio com tamanha dor.

Então eu choro mais alto, choro e choro.

— Por que Deus? Por que está fazendo isso comigo? O que eu fiz para merecer tudo isso? Já não basta eu ter perdido a minha mãe? O Senhor está achando pouco o meu sofrimento e resolveu intensificar a minha dor? É isso? Se não sabe, eu me arrependi de ter ido embora para França. — clamo, agarrado ao dinossauro de pelúcia de Miguel — Não leve o nosso filho, o nosso pequeno Miguel. Deixe-o viver! Deixe-o conosco, por favor! Eu prometo nunca mais deixá-los! Nunca mais ser um moleque covarde! Prometo fazê-los felizes! Mas deixa o meu filho viver, Deus!

— Enzo... 

— Painho... — Olho para o meu pai Juan, parado em frente a porta. 

Meu pai Fred não quis deixar o hospital. Disse que só sairia de lá com o neto nos braços. Nicole está com ele.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Where stories live. Discover now