Capítulo 38- Apenas sinto!

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Leiam e apenas sintam!

Boa leitura!

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ENZO

Depois de quase duas horas aguardando por notícias da minha mãe, logo após ela ter dado entrada no hospital, a porta da emergência se abre e dois médicos surgem. Meu pai Fred está ao lado deles. Estudo suas expressões rapidamente e constato que não teremos boas notícias. Isso faz meu coração dá uma batida forte e depois ficar minúsculo dentro do meu peito. 

Tia Lara, irmã da mamãe, e tio Lucas são os primeiros a se aproximarem dos médicos. Tio Eduardo está ao lado da esposa e segura firme em seus ombros. Olho para Felipe e o vejo chorando descontroladamente, encostado na parede. Nosso primo Murilo, filho de tia Lara e tio Eduardo, passa o braço em seus ombros, tentando consolá-lo. Tia Jade e tio Júnior, que tinha acabado de chegar de viagem, também se aproximam dos médicos. 

Eu estou estagnado, sentado na pequena poltrona da recepção. O medo do que os médicos têm a nos dizer, não me deixa sair do lugar. Amanda, que não tinha saído do meu lado, desde que tudo isso aconteceu, segura levemente em meu braço e me encoraja a levantar. Com as pernas fraquejando, caminho até os médicos. Assim que paro diante deles, papai fica ao meu lado e entrelaça seu braço ao meu. 

— Como a minha mãe está? — pergunto sem forças na voz.

— Vocês conseguiram salvá-la, não conseguiram? — tia Lara indaga com a voz trêmula.

— A mamãe é forte! Eu sei que ela conseguiu sair dessa! — Felipe fala convicto, ao se aproximar com Murilo. 

O médico, que tinha escrito cirurgião geral em seu jaleco, baixa a cabeça por alguns segundos, em seguida levanta e diz:

— Fizemos de tudo para salvá-la, mas infelizmente ela não resistiu. — sua voz é de tristeza — Eu sinto muito! 

— Não! Não! MINHA MÃE NÃOOOO! — Felipe perde o controle e começa a chorar exaltado.

— Isabela, Meu amor! Não pode ser!! Eu não consigo acreditar. — tio Lucas passa as mãos entre os cabelos com o olhar de desespero.

— Minha irmã! Minha querida irmã... — tia Lara abraça tio Eduardo e chora com a cabeça em seu peito.

— Meu Deus! — tia Jade coloco as duas mãos na boca e começa a chorar — A história parece se repetir, só que agora com um fim trágico.

— Quem foi capaz de fazer uma crueldade dessa? — tio Júnior questiona baixinho, abraçado a tia Jade.

A dor é tão grande que não consigo falar nada. É como se estivesse anestesiado. 

— Filho... — papai fica diante de mim e segura firme em meus ombros, após perceber que entrei em estado de choque. Meus pensamentos estão confusos. Inspiro e expiro e parece faltar ar em meus pulmões. Prontamente, eu começo a suar frio, senti dores no peito e náuseas. — O pulso dele está fraco — papai relata ao conferi meus pulsos — Vamos sentá-lo! — ele segura em meu braço e me coloca sentado no sofá. Depois desabotoa a minha camisa, abre meu cinto e tira meus sapatos.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora