Capítulo 16- Nos amaremos para sempre!

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Demorei, mas cheguei com mais de Amanda e Enzo.

Grata por cada leitor!

Espero que gostem do capítulo.

Boa leitura!

Boa leitura!

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AMANDA

— Meu Deus, Enzo! O riacho permanece lindo como nunca, e a cachoeira continua esplêndida. — digo, ao pararmos de frente ao riacho que fica dentro da chácara.

— Ainda lembro a última vez que estivemos aqui. Acho que tínhamos 12 anos. — Enzo diz segurando a cesta do nosso piquenique. Seus olhos azuis cintilam ao olhar encantado para a cachoeira à nossa frente.

— Esse dia foi muito divertido. Arthur foi atacado por abelhas e saiu correndo feito um louco para dentro do riacho. — sorrimos, lembrando da cena.

— Bem que ele merecia ter levado umas boas picadas como castigo, visto que não parava de nos perturbar, com suas brincadeiras de mal gosto, dizendo a todo momento que éramos apaixonados. Ele não nos deixava em paz.— Enzo diz e me vem à lembrança o quanto suas brincadeiras me deixavam sem graça, pois o sentimento que nutria por Enzo, na época, era apenas um amor inocente de primos.

— Arthur era um chato! Já Alana era um doce de menina. Sempre muito gentil e educada. Bem diferente do abusado do seu irmão. — concluo.

— Alana sempre foi e continua sendo um amor de menina. Lembro que me defendia com bravura dos ciúmes do Arthur com a nossa mãe, Clarice. Ele até hoje não aceita que eu a chame de mãe. — Enzo tira a toalha xadrez de dentro da cesta e a estica na grama, perto do riacho.

— O cuidado excessivo de tia Clarice com você, despertou todo esse ciúme nele. Sabemos que ela sempre te paparicou demais, normal que ele sinta ciúmes dela com você. — digo, sentando na toalha já forrada.

— Mainha Clarice apenas quis suprir a ausência da minha mãe, Isabela, e posso confessar que ela conseguiu preencher, com todo o seu amor, a lacuna que tinha dentro de mim, por ter a minha mãe longe. — sinto pesar em sua voz. Logo, senta ao meu lado e começa a tirar de dentro da cesta as comidas que trouxe para o nosso piquenique.

— Você foi uma criança de sorte. Cresceu rodeado de amor. — digo, ajudando-o a tirar as comidas da cesta.

— Com exceção da mulher do meu pai, Fred. Sabrina nunca me aceitou na família, e ainda passou a vida toda tentando colocar minha irmã, Júlia, contra mim, mas felizmente nunca conseguiu. Júlia e eu sempre nos demos muito bem, mesmo com sua mãe soltando seu veneno contra nós. — Enzo relata, organizando, numa pequena cesta, as frutas que trouxe.

Vê-lo falar sobre sua vida, sobre seu passado, faz-me lembrar do passado de dor dos nossos pais. E pensar que eu sei de tudo e que ainda não tive a coragem de lhe contar toda verdade, deixa meu coração apertado.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Where stories live. Discover now