Capítulo 18- O Júri e a verdade.

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Boa leitura!

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AMANDA

— Está tremendo. — Enzo diz, assim que nossos lábios se afastam. 

— Acho que estou com frio. — minha voz sai trêmula, enquanto a chuva cai forte sobre nós.

A chuva se intensifica e um relâmpago acompanhado de um trovão me assusta.

A chuva se intensifica e um relâmpago acompanhado de um trovão me assusta

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— Vamos subir. Se continuarmos nessa chuva, é bem provável pegarmos uma bela gripe. — ele segura a minha mão e, apressados, subimos as escadas da casa.

Entramos e, ao contemplá-la por dentro, encanto-me outra vez. Se o avô de Enzo ainda estivesse entre nós, eu iria parabenizá-lo por tamanha inteligência. A casa é um sonho, seus móveis são todos em madeira, há uma minúscula cozinha com pia, armário e mesa, na sala há dois sofás feitos de bambu, com um tronco de uma árvore ao meio, no único quarto há duas camas beliches modelo antigo.

Ando pela casa boquiaberta admirando cada canto. Tudo foi feito nos mínimos detalhes. Uma casa tão linda e foi esquecida por tanto tempo.

Enzo apenas me acompanha em silêncio. Voltamos para sala, e um quadro de madeira rústica, com uma frase escrita, pendurado na parede, chama-me a atenção. Me aproximo e leio:

"Essa casa pertence aos meus queridos e amados netos: Enzo, Arthur e Alana. Sejam felizes aqui!"

— Que lindo! Mas... falta o nome da...

— Júlia. — Enzo completa.

Assinto maneando a cabeça.

Ele sorri  e continua:

— Quando Júlia nasceu, meu avô já não estava entre nós. Ao contrário, o nome dela também estaria ali. — Enzo olha com carinho para o quadro à nossa frente.

— Seu avô amava muito vocês. 

— Sim. Amava. — ele concorda sem tirar os olhos do quadro.

— Atchin! Atchin! — espirro colocando a mão na boca. 

— Melhor tirar essa roupa molhada para não pegar um resfriado. — Enzo aconselha num tom preocupado.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Where stories live. Discover now