Capítulo 19- A dor da verdade.

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Boa Leitura!

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ENZO

— Não!! A minha mãe não! Ela não teria coragem de fazer essa crueldade — falo baixinho, enquanto caminho em passos largos pelos corredores da faculdade.

Assim que cheguei, me passaram rapidamente toda proativa do crime, como aconteceu e os motivos que levaram a acusada a praticá-lo. Só não me disseram os nomes das pessoas envolvidas nele.

Estava tudo tramado!

Augusto foi o organizador do simulado esse ano, está na cara que tudo foi, minuciosamente, planejado por ele.

— Desgraçado! Desgraçado! — vocifero, enraivecido, indo em direção a sala de anatomia. Cerro os punhos com força, ao ponto dos dedos das mãos doerem, ao lembrar que caí, covardemente, em uma armadilha dele — Você me paga, Augusto! Você vai se arrepender por ter armado tudo isso — sinto o ar sair dos meus pulmões com dificuldade, minha respiração oscila, juntamente com meus pensamentos confusos e turbulentos.

Fui nocauteado pelo Augusto.

1x0 pra ele.

Algumas pessoas passam por mim e se assustam ao ver minha expressão de ódio, misturado a dor e a decepção. Meu peito sobe e desce freneticamente, ao mesmo tempo que sinto o meu coração sendo esmagado pela angústia.

Eu preciso sair daqui!!

Estou próximo ao corredor da sala, onde Amanda está tendo aula de anatomia. Eu só quero segurar a sua mão, deitar em seu colo e buscar consolo para o meu coração ferido. Aumento meus passos e paro ao ouvir a voz de Augusto.

— Acho que não dará mais tempo — ele fala e em seguida dá uma risada debochada e maquiavélica. A mesma que ouvi no estacionamento, quando nos cercou com seus amigos, a poucos dias.

A raiva que estava sentindo entra no modo turbinado. Eu só sossegarei quando acertar a cara desse canalha. Meu coração bate num compasso exagerado, parece querer soltar para fora do peito. Sinto um ar quente subir por minhas pernas, passar por minha coluna e se concentrar em meu rosto. Minhas cabeça toda ferve, assim como todo o meu corpo. Não sei, mas parece que minha pressão arterial chegou no pico máximo.

Dou alguns passos e quando vejo que a pessoa que ele estava conversando era a Amanda, minha raiva explode, deixando-me irracional. Corro e voo para cima dele.

— Que bom te ver filhinho mimado da mamãe — ele vira rapidamente e com os punhos fechados, acerto em cheio um murro em seu rosto. Ele cai com tudo próximo aos pés de Amanda.

Antes mesmo de Augusto tentar se levantar, subo em cima dele, prendo-o com o meu corpo, e, sem raciocinar, dominado pelo ódio, acerto socos e mais socos em sua face. Sinto a adrenalina pelo meu corpo entrar em erupção.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora