Capítulo 3- Vem comigo?

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Boa leitura!

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Enzo

Depois de uma noite mal dormida, levanto assim que os raios de sol aparecem, pelas fendas da cortina da janela do meu quarto. Preciso conversar com alguém e é com a minha mãe, Clarice, que decido abrir meu coração. Chego em sua casa antes mesmo das sete da manhã. Sou atendido, no portão, por Dona Carmem, secretária do lar há mais de quinze anos da família.

Cumprimento-a, lhe oferecendo um leve sorriso e entro para dentro da casa um tanto ansioso. Eu não sei como minha mãe Clarice vai reagir, quando souber o que se passa dentro do meu coração, a bagunça em que ele está.

— Bom dia, pai! onde está a mamãe? — pergunto ao meu pai, Juan, assim que meus pés pisam dentro da casa. Ele ajeita a gravata em frente ao espelho que tem na segunda sala.

— Oi... filho! Que surpresa a essa hora do dia. — diz pegando sua pasta preta, em cima da mesa de jantar e vindo em minha direção.

— Minha mãe ainda está no quarto descansando. — Arthur responde, no lugar do nosso pai, frisando muito bem o "minha mãe", descendo a escada que dava para o segundo piso da casa, onde ficava os quartos. Ele passa por mim, dá um bom dia discreto e vai direto para cozinha.

— Não liga para ele. Uma vez ciumento, para sempre ciumento. — meu pai Juan diz, tentando amenizar, como sempre fez, o clima chato que meu primo/irmão acabara de criar — No fundo ele só tem medo de perder o amor da mãe. — bate em meu ombro, com um pequeno sorriso.

— Já até me acostumei com seus insultos, que nem ligo mais, pai. — dou de ombros — Agora, se a mamãe estiver dormindo, como ele disse, volto outro dia. Não quero atrapalhar seu descanso, pois sou ciente que, às vezes, ela fica na empresa com você até tarde.

— Enzo! — meu nome sai de um jeito meigo da boca da prima/irmã mais linda e simpática que tenho.

— Oi Alana! — digo sorrindo, feliz em vê-la.

— Arthur me disse que estava aqui. Como estou preparando o meu café, vim perguntar se não quer me acompanhar. — Alana fala, segurando a minha mão com carinho.

— Obrigado... Alana, mas já comi antes de sair. Você sabe que minha mãe, Isabela, faz questão de acordar mais cedo para preparar o meu café e do Felipe e, assim, ter a certeza que saímos alimentados de casa. — agradeço, alisando também a sua mão.

— Bom... qualquer mudança de ideia, estou lá na cozinha. — ela dá um beijo em minha bochecha e volta para o preparo do seu café.

— Aconteceu alguma coisa, filho? — meu pai indaga, com o olhar preocupado.

— Não pai! — nego.

— Tem certeza? — ele insiste, desconfiado de que escondo algo.

— Sim. Tenho. — respondo baixinho.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora