Capítulo 25- As Coincidências da vida II

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Primeiro obrigadaaa por estarem aqui!

Quero me desculpar pela demora. Estava envolvida em um trabalho, por isso que não publiquei esses dias.

Leiam o capítulo e não me matem! A história terá um novo caminho de agora em diante.

Ótima leitura e não esqueçam de votar e comentar o que acharam do capítulo.

Beijos...

Beijos

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ENZO

Depois de voltar da casa na árvore e relembrar, sofridamente, tudo que eu e Amanda vivemos naquele lugar, subo na grande pedra, próximo ao riacho, onde ela pode contemplar, pela primeira vez, as estrelas do céu, naquela fria e romântica noite que tivemos.

Observo diante de mim, as águas cristalinas do riacho fazer seu percurso. Nada faz sua correnteza parar, nada a interrompe. As pedras e os obstáculos que aparecem em seu caminho, são facilmente vencidos. Ela nunca questiona, ela simplesmente desvia, os contornam, abrindo novos caminhos para passar.

Eu poderia ser como essas águas do rio, mas as pedras e os obstáculos que apareceram em meu caminho, foram grandes demais e interromperam o meu percurso. Meus olhos marejarem, ao saber que fui vencido por eles.

Inspiro fundo e fecho os olhos, enquanto meu coração procura explicações do rumo que a minha vida tomou — tá difícil contornar, tá difícil abrir novos caminhos.

Não sei o que me trouxe até aqui. Talvez quis sentir a Amanda mais próxima de mim e esse lugar me proporciona isso.

Ela está em todos os lugares dessa chácara.

Ela está em mim.

Passo as mãos nos cabelos, puxando alguns fios. Meus sentimentos continuam confusos, bagunçados, desordenados. Amor e mágoa insistem em me perturbar.

A angústia invade de cheio meu coração e, no desespero de arrancá-la do meu peito e me livrar dela para sempre, solto um grito de desespero, de socorro à minha alma ferida, que estronda nos quatro cantos da chácara.

Sento-me na pedra e choro, choro muito, choro feito criança.

Preciso encontrar um caminho que me livre dessa dor. Preciso achar uma saída para que a minha vida volte ao normal. Preciso descobrir como vencer esses sentimentos que me distanciam a cada dia da minha família e da mulher que amo.

Olho para dentro de mim e não encontro saída.

Aflijo-me e os sentimentos perniciosos ganham forças, induzindo-me a trilhar por um caminho sinuoso, distante de todos. Atordoado, levanto depressa, enxugo as lágrimas e caminho em passos largos até a casa da chácara.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Where stories live. Discover now