Capítulo 17- A Casa na árvore.

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Boa leitura!

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ENZO

Passar esses dias ao lado de Amanda, só fez confirmar o que meu coração já sabia: ela é a mulher da minha vida. A cada beijo, a cada toque, a cada entrega, tenho a certeza que nascemos uma para o outro.

Ela é pra mim a coisa mais linda. Tê-la em meus braços e poder amá-la é tudo que sonhei, é a utopia que restava na minha vida, é a força que desejei, é o amor que nunca amei.

Amanda é minha luz...
Meu calor...
Minha metade...
Meu desejo...

Eu preciso dela, assim como preciso do ar para viver.

Passamos a manhã na beira do riacho, fazendo nosso piquenique. Nunca nos divertimos tanto. Cantamos as músicas que mais gostamos, sorrimos com piadas mal contadas um do outro, comemos até ficarmos empanzinados, e, mais uma vez, acabamos com um pote de nutella de todas as maneiras deliciosas que você possa imaginar.

Eu não consigo resistir a essa mulher.

No início da tarde organizamos tudo que trouxemos e caminhamos em direção à casa na árvore. O caminho estreito, cheio de folhas secas, nos obrigou a desviar de pequenas pedras e também de raízes de árvores que estavam expostas.

Seguimos em um caminho reto, ao lado do riacho. O canto dos pássaros, as borboletas coloridas, que voavam alegres à nossa volta, a cantiga alta das cigarras, faziam uma perfeita harmonia com o barulho das águas da cachoeira, que caíam, interruptamente, nas enormes pedras, nos fazendo sentir em um paraíso.

Mais de dez minutos se passaram adentrando pela mata. Minha mão está entrelaçada a de Amanda. Nossos passos são lentos e cuidadosos, visto que no caminho pode aparecer, além das pedras e raízes, alguns amiguinhos indesejáveis. Durante o percurso conversamos sobre a beleza do lugar, enquanto nos entreolhávamos apaixonados.

Nós estávamos felizes.

Mais alguns minutos de caminhada e chegamos ao destino desejado.

Meu avô teve o cuidado de mandar construir uma casa na árvore muito bem estruturada. Segundo meu pai, a empresa que fez o projeto e que depois construiu, foi escolhida a dedo por ele, pois ele presava pela segurança dos netos.

A casa fica na beira do riacho, próximo a sua nascente. Meu pai não concordou com a ideia, por achar que a casa fica um pouco distante da chácara, — eis um dos motivos de esconder a existência do lugar — contudo quando vim aqui pela primeira vez, pude compreender o que levou meu saudoso e querido avô a construir a casa exatamente aqui: o lugar é extremamente lindo, o riacho parece mais uma piscina natural, e o único barulho que escutamos é o da natureza. Acredito que o seu maior objetivo era que brincássemos livres, que fôssemos felizes, porém, lamentavelmente, por um cuidado exagerado, meu pai nos tirou isso.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Where stories live. Discover now